Jun 09
A semana já se inicia movimentada, na manhã desta segunda-feira dia 08 de junho, realizamos assembléia com alguns trabalhadores da Empresa Meccaplast em Taubaté, que tem cerca de 60 trabalhadores. Os sindicalistas foram levar ao conhecimento dos trabalhadores a última arbitrariedade que a empresa insiste em fazer com o trabalhador. Na semana passada recebemos denúncia de trabalhador, com quase 11 anos de registro na empresa, que foi demitido normalmente e depois foi chamado no RH e informado que sua demissão seria mudada para Justa Causa; a empresa alegou que o valor das verbas é alto e a empresa esta sem caixa. Ainda disse para o trabalhador "procurar" a justiça para reverter a demissão, sendo assim a empresa teria tempo para arrecadar dinheiro para pagar. Em contato com o jurídico da empresa esta informação foi confirmada. Já estamos encaminhando denúncia ao MTE, outras ações deverão acontecer para que atitudes arbitrárias como essa sejam erradicadas de nossa região.

FONTE: STIG TAUBATÉ

written by FTIGESP

Jun 09

Após quase 10 anos sem reajustar o valor da cesta básica mensal dos funcionários gráficos, a Chicherlux decidiu conceder um aumento, mas somente depois da pressão da entidade de classe da região de Jundiaí (Sindigráficos). O valor pago ainda é R$ 50 (em dinheiro) desde 2006, sendo que pelo direito concedido, ainda existe um desconto de R$ 10 no salário do empregado. O valor real fica em R$ 40. Agora isso vai mudar, pois, ao reconhecer o questionamento do sindicato de que a inflação do período já corroeu o poder de compra dos funcionários para adquirir os itens obrigatórios da cesta básica, conforme trata a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, a empresa está disposta a reajustar em 23 por cento o valor da cesta, passando para R$ 65, com o desconto posterior de R$ 10. Apesar do reajuste proposto, o valor pode continuar defasado diante da inflação dos anos. Dessa forma, para buscar apenas o justo, o sindicato propõe que o valor seja pago baseado no preço dos alimentos contidos na cesta básica, praticados pelos supermercados da Região. O sindicato visitou três supermercados em Valinhos, mesma cidade onde fica a Clicherlux, para pesquisar o valor atual dos produtos que o gráfico compra. O resultado será apresentado na nova reunião com a empresa.

"Não queremos mais, nem menos, mas queremos só o justo pela cesta básica, já que é uma obrigação do empregador conceder ao trabalhador, com todos os produtos alimentícios e respectiva qualidade descrita na CCT, na cláusula 16″, diz Valdir Ramos, diretor do Sindigráficos.

Em conformidade com a convenção, a empresa que opta pagar o benefício por meio de vale-compras (em dinheiro), que é o caso da Clicherlux, ela deve garantir o recurso financeiro com base no exato valor que permita a compra dos alimentos da cesta em estabelecimentos comerciais.

Por isso, o dirigente visitou os Supermercados Dia, Extra e Pão de Açúcar, na última terça-feira (2), para apresentar os devidos valores à empresa.

Durante a reunião com a diretora de Recursos Humanos da Clicherlux, Josiane Lourenço, na quinta-feira (28/05), o presidente do Sindigráficos, Leandro Rodrigues solicitou nova rodada de negociação com a empresa para tratar da questão, quando apresentará os respectivos orçamentos dos produtos da cesta básica, feitos nos três supermercados.

Ainda não houve definição da data do novo encontro, mas, conforme prevê o dirigente, deve ser realizado até a próxima semana.

O sindicalista conta que, na primeira reunião com a empresa, a proposta patronal era de R$ 60,91, podendo chegar até R$ 65. A representante da empresa sinalizou que o montante sugerido de R$ 60,91 corresponde ao preço praticado de mercado, contudo, refere-se ao valor para compra da cesta básica no atacado (grandes quantidades).

O dirigente lembrou que para ser justo, o valor precisa ser construído com base no valor da compra no varejo (poucos produtos), pois assim é feita pelo trabalhador gráfico quando ele vai adquirir a sua cesta básica no supermercado.

FONTE: STIG JUNDIAÍ 

written by FTIGESP

Jun 09
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Guarulhos realizou o sorteio de uma moto para os sindicalizados. O ganhador foi o associado DOUGLAS CONCEIÇÃO DOS SANTOS, DA EDITORA FTD. O trabalhador deve entrar em contato urgente com Newton no Sindicato (2443 1294 ou 2463 2076). 

FONTE: STIG GUARULHOS 

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Jun 08

Nada melhor do que a unidade da classe trabalhadora para pressionar autoridades públicas para perceber os abusos patronais contra seus empregados. A máxima vale até mesmo para pressionar multinacionais.


Este raciocínio se encaixa bem na atual ação da UNI Global – sindicato mundial que reúne várias categorias profissionais, entre elas do setor gráfico – nas embaixadas espanholas pela América Latina e na Europa, contra abusos da espanhola Prosegur, do ramo de vigilância. No Brasil, o gráfico Everaldo Nascimento, representante da Federação Paulista dos Gráficos (FTIGESP), filiada à Confederação Nacional dos Gráficos (CONATIG), conseguiu, junto com sindicalistas de outras categorias, entregar carta ao Cônsul espanhol no Brasil, denunciando os abusos da espanhola Prosegur nas terras brasileiras. Nascimento com Cenise Moraes (Federação dos Trabalhadores em Telecomunicações) e José Boaventura (Confederação dos Trabalhadores em Vigilância) insistiram e foram recebidos pelo cônsul, diante do protesto da UNI Global na frente da Embaixada Espanhol em Brasília, na quinta-feira (21/05).

"Vigilantes da Prosegur no Brasil são obrigados a trabalhar hora-extra sem receber pelo trabalho adicional, mas a empresa tem imposto, de 'goela abaixo', a compensação dessas horas através de banco de horas", denunciou Boaventura, conforme apontou a carta que foi entregue ao cônsul espanhol. Outro problema e que ameaça a vida dos trabalhadores fora apresentada no documento. "Os funcionários têm usado coletes à prova de bala vencidos", informou o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Vigilância. Tudo isso foi denunciado no documento ao representante do governo espanhol.

Os três representante da UNI Global, entre eles o gráfico Nascimento, passaram cerca de uma hora com o cônsul, diante da pressão feita pelo movimento sindical na frente da Embaixada. O representante do governo estrangeiro, que é conterrâneo da Prosegur, recebeu a carta com as reclamações contra a multinacional e se comprometeu em averiguar o caso. O diplomata se mostrou surpreso com a situação denunciada pelos brasileiros. "Esperamos que algo seja feito em favor dos vigilantes", frisou o representante dos trabalhadores gráficos, que é o coordenador do Comitê de Enlace da UNI Global no Brasil – instância que organiza as iniciativas do sindicato mundial dentro do País.

FONTE: CONATIG 

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Jun 08

Uma lista com o nome de 12 trabalhadores da Delri, sendo 10 mulheres e dois homens, foi apresentada ao Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Gráfica de Jundiaí e Região (Sindigráficos), na última semana, durante reunião entre representantes da entidade sindical e da empresa. O documento foi exigido pelo sindicato à Delri, depois de descobrir que, apesar dela ser do segmento gráfico, especializada em acabamento, funcionava, sem atender a Convenção Coletiva de Trabalho da classe (CCT), dentro do parque industrial da empresa Redona. Na ocasião do encontro, que contou com integrantes da área contábil da Delri, o sindicato verificou que a relação exibida continha o salário de maio dos funcionários, que será pago hoje (5), com os devidos valores baseados no piso da categoria gráfica (1.280,40), conforme determina a CCT.

"Havia queixas de que o salário era pago abaixo do piso, fato negado pela empresa quando mostrou a lista de funcionários (com as funções e salários)" diz Leandro Rodrigues, presidente da entidade de classe. Porém, o dirigente lembra que a correção só foi possível porque a DelRi aceitou ser enquadrada sindicalmente no setor gráfico, sob pena de ser acionada na Justiça pelo Sindigráficos, uma vez que a sua atividade econômica é gráfica, mas não atendia a Convenção da categoria.

Daqui para frente, por conta da intervenção sindical, após reconhecer tal enquadramento, a empresa é obrigada a pagar salários e benefícios como define a CCT. A Participação nos Resultados da empresa (R$ 605,72, dividido em duas parcelas) é um desses direitos. Há também a cesta básica e ainda o Auxílio Creche (quase R$ 5 mil por ano para as trabalhadoras com filhos de até 3 anos), dentre outros. Ao todo, são 88 direitos específicos para os trabalhadores gráficos, além das leis da Constituição Federal e das Consolidações das Leis do Trabalho (CLT).

O Sindigráficos aproveitou a reunião e entregou a Convenção Coletiva aos representantes contábeis e da administração da DelRi, para evitar desculpas sobre o desconhecimento dos direitos a serem cumpridos. A empresa se comprometeu em estudar as regras e cumprir os benefícios trabalhistas descritos. Apesar do enquadramento do setor gráfico valer a partir de agora, com a devida obrigação do cumprimento dos direitos, Rodrigues fala aos empregados da Delri, que, se sentirem prejudicados antes desse período, por conta de direitos sonegados, podem recorrer na Justiça, e o sindicato estará à disposição de cada um trabalhador.

O presidente do Sindigráficos aproveita para alertar os 12 funcionários da Delri para denunciarem sobretudo qualquer descumprimento atual da Convenção dos gráficos. "Vamos até a empresa conversar diretamente com cada um dos funcionários, para esclarecê-los sobre os seus direitos e falar da relevância de se associarem ao sindicato - órgão dos gráficos da região que lutou agora e vai continuar lutando por cada um deles", destaca Rodrigues. Pela regra da Convenção, a empresa é obrigada a aceitar a entrada do Sindigráficos para se reunir com os trabalhadores.

Ainda não há data definida para a reunião dos sindicalistas com os 12 trabalhadores enquadrados sindicalmente como gráficos, até porque a visita precisa ser acordada com a Delri. O encontro deverá ocorrer quando começar a 2ª etapa de sindicalização dos trabalhadores gráficos da Região. A 1º etapa da campanha, que terminou no último sábado (30/05), ampliou em 10 por cento o número total de associados. A segunda e última parte da campanha de sindicalização começa em julho e com novidades para os trabalhadores que se filiarem à entidade. Aguardem!

FONTE: STIG JUNDIAÍ 

written by FTIGESP

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