Out 09
Ministério vai conter criação de sindicatos, que agora terá regras mais duras
Para dificultar a abertura desenfreada de sindicatos no Brasil, o Ministério do Trabalho e Emprego vai aumentar as exigências impostas para a liberação dos registros sindicais. Está sendo analisada a possibilidade de se exigir uma cota mínima de trabalhadores em assembleia para aprovar a criação de uma entidade sindical, assim como certificação digital de um representante legal e provas documentais de que os fundadores realmente fazem parte da categoria que pleiteia uma nova representação.
Essas exigências devem constar em nova norma em substituição à polêmica Portaria 186, de 2008, cuja legalidade está sendo discutida no Supremo Tribunal Federal (STF). O texto deve ficar pronto ainda este mês. O objetivo do governo é impedir a pulverização de sindicatos no país, o que leva a uma diminuição do poder de negociação. Nos últimos cinco anos foram criados 1.378 sindicatos. Atualmente, existem 14.464 entidades sindicais, sendo 9.957 de trabalhadores e 4.737 de empregadores. O restante são federações e confederações.
A Portaria 186, no entanto, estimulou esse movimento ao abrir a possibilidade de existência de várias entidades sindicais representando uma mesma categoria, numa mesma cidade. A legislação brasileira veda a criação de mais de uma organização sindical de um setor em um mesmo território. A nova portaria deve corrigir esse problema. Sua efetividade, no entanto, depende ainda de atualização da tabela de categorias.
Situação preocupante
Em entrevista ao Valor, o secretário de Relações de Trabalho do ministério, Messias Melo, explicou que, no atual cenário econômico do país, a criação de tantos sindicatos é preocupante, pois enfraquece as negociações trabalhistas e aumenta as diferenças regionais no mercado de trabalho. O movimento em países desenvolvidos é totalmente inverso. Além disso, segundo Melo, o governo quer impedir a criação de entidades fantasmas.
Para evitar acusações de que o governo está intervindo nos sindicatos, paralelamente, Messias busca a constituição, em conjunto com o Conselho Nacional de Relações de Trabalho, de um "manual de boa conduta" para estimular a autorregulação. "É correto fazer uma assembleia de criação de entidade sindical na noite de réveillon? Eu, ministério, não posso dizer a hora, o local e as condições, mas podemos, junto com as entidades, acumular alguns conceitos do que seriam boas práticas", questionou o secretário. "Nessa parte, que eu não posso intervir, queremos criar alguns consensos", acrescentou.
O ministério quer também elaborar uma nova tabela de categorias profissionais para limitar os desmembramentos ou a criação de sindicatos essencialmente da mesma categoria.
Alteração na Portaria 186
Os representantes dos trabalhadores e empregadores defendem alteração na Portaria 186, mas ainda há divergências. Segundo o presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, a portaria incentiva a criação de entidades fantasmas e isso precisa ser alterado.
Ele defende ainda a elaboração de uma tabela de categorias. Recentemente, foi criado no Rio de Janeiro o sindicato do soldador, sendo que essa categoria, na avaliação de Gomes, já é representada pela representação dos metalúrgicos. Mas como não há uma especificação clara na tabela, o registro do novo sindicato foi liberado.
Para o gerente de Relações de Trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Emerson Casali, a sindicalização funciona por setor, ou seja, vários sindicatos formam uma federação estadual e juntas uma confederação. "A Portaria 186 possibilitou, de forma inconstitucional, que qualquer grupo de sindicatos de uma mesma categoria poderia se juntar e formar uma federação."
Casali também ressaltou a discussão sobre tabela de categorias. Segundo ele, a partir de 2005, o ministério começou a adotar uma lista interna e "criou uma confusão muito grande no registro sindical". "A tabela original tem uma base legal. A partir do momento em que o ministério criou uma tabela interna, isso começou a gerar muitos problemas. Um dos desafios é tentar organizar o sistema." (Fonte: Valor Econômico)
 
Micro e pequenas empresas faturam R$ 46 bilhões em agosto
As micro e pequenas empresas paulistas faturaram R$ 46 bilhões em agosto de 2012, um crescimento de 8,3% em comparação ao resultado obtido em julho e 9,4% mais que em igual período no ano passado. O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira, 4, pelo Sebrae-SP. Dos setores, a indústria obteve o melhor desempenho na comparação dos últimos 12 meses, com alta de 15,4%. O segmento comercial segue na sequência, com alta de 8,6% e, por fim, as empresas que atuam na área de serviços, que registraram avanço de 7,9%. Segundo o Sebrae-SP, o desempenho superior da indústria precisa ser relativizado, já que o setor vem de um período ruim, com queda de 4,6% na receita real obtida na comparação de agosto de 2011 para agosto de 2010. Outra explicação para a alta do setor deve-se ao reflexo do movimento do Dia das Crianças, data que costuma animar o consumo no País. Estadão
 
Grafmix comemora novos negócios
Enrique atua no ramo há 43 anos e possuía uma gráfica no bairro da Mooca, até que surgiu a oportunidade de vender toda a sua estrutura para um de seus principais clientes. Com os recursos desta negociação veio o interesse em iniciar a sociedade com Fernando, cuja trajetória de 20 anos como técnico e proprietário de gráfica já era conhecida graças a uma antiga relação comercial. Em 2011, os sócios decidiram investir em uma impressora digital, que lhes permitiria prospectar negócios de pequenas tiragens com prazos e custos mais competitivos. A escolha pela Linoprint C 901 aconteceu durante o open house “HEI Flexibility”, realizado pela Heidelberg. A gráfica obteve êxito no mercado promocional, conquistou, fidelizou e resgatou muitos clientes, entre eles importantes agências de publicidade. Agora busca maior atuação junto ao segmento editorial e a empresas que investem na publicação de veículos internos - um nicho muito importante para o mercado de pequenas tiragens, pois exige materiais de ótima qualidade que se tornam muito onerosos no método de impressão offset. Para explorar as novas oportunidades de negócio, a Grafmix passa por um processo de reestruturação de sua área comercial e investe em programas de treinamento com foco em atendimento e prospecção. Hoje, com a qualidade da impressão digital sendo comparável à do offset, a decisão é feita de acordo com a tiragem e o prazo de entrega. Oferecer esta flexibilidade também ajuda a empresa a fechar muitos pedidos. Abigraf
 
Agfa revela inovação da publicação jornalística impressa e móvel
No evento World Publishing Expo 2012, a Agfa, líder mundial em soluções de pré-impressão, revela suas novas soluções para editores e profissionais gráficos do segmento de jornais ao enfatizar seus sistemas de produção industrial tanto para publicação impressa quanto para publicação em dispositivos móveis. Hoje, a indústria jornalística procura novas formas de otimizar o ambiente de produção, para encontrar um balanço entre impressão convencional e digital publishing de modo lucrativo. A Agfa, baseada em sua experiência com workflows de produção relacionados a impressão automatizada, traz o mesmo foco industrial à publicação em dispositivos móveis com o :Arkitek Eversify e outros serviços de computação em nuvem. Os novos serviços e a infraestrutura em nuvem permitem aos editores e profissionais gráficos padronizarem o fluxo de produção para papel e dispositivos móveis. No caso do :Arkitex Cloud, da Agfa, é oferecido todo o software e hardware em nuvem para minimizar custos operacionais e infraestrutura de TI. Com o :Arkitex Eversify é possível automatizar a publicação de conteúdo em dispositivos móveis por meio da tecnologia SaaS (Software as a Service) na nuvem. Ambos os sistemas oferecem o maior grau de continuidade e automação corporativa, enquanto que otimiza custos operacionais e cria um ambiente de produção sustentável. A Agfa também revela pela primeira vez uma solução para aperfeiçoar a qualidade de impressão em equipamentos mais velhos que sofrem de erros de registro mecânicos. O :Arkitek PressRegister é uma solução única para corrigir automaticamente dados de imagem para produzir produtos com impressão de alta qualidade, ao mesmo tempo em que economiza tempo e dinheiro. A empresa também destaca as soluções VeriPress, sistema de soft proof para impressão, assim como o CTP :Advantage N HS para impessoras de jornais de alto volume. Ambos foram anunciados na Drupa 2012. Por fim, mas não menos importante, a Agfa mostra os benefícios ecológicos dos sistemas de pré-impressão UV sem químicos, permitindo aos clientes a diminuição do impacto ambiental, economia de custos e menos manutenção. Desktop
 
No primeiro emprego, 56% dos jovens já possuem ensino médio completo
O índice de profissionais que chegam qualificados ao mercado de trabalho triplicou nos últimos quinze anos. De acordo com o Ministério do Trabalho, 17,2% do total de contratados pela primeira vez possuíam, pelo menos, o ensino médio completo em 1996. No ano passado, esse índice chegou a 53,9% e, no acumulado em doze meses encerrados em agosto, a 56,3%. O reconhecimento da qualificação serve de incentivo para que jovens atrasem sua entrada no mercado, dizem analistas.
O Ministério da Fazenda, que trabalhou esses números e definiu como "qualificado" o profissional que tenha pelo menos o nível médio completo, identificou que em 1996, 1,7 milhão de trabalhadores tiveram acesso ao primeiro emprego. Em 2011, foram 3,1 milhões de pessoas inseridas no mercado de trabalho, dos quais 1,67 milhão foi considerado qualificado.
De acordo com Jorge Arbache, professor da Universidade de Brasília (UnB) e assessor da presidência do BNDES, dois fatores ajudam a explicar esse ganho de proporção de jovens qualificados entre os primeiros empregos da economia. Ele explica que existe um consistente movimento, que ganha força, de jovens que optam por estudar mais, concluir o ensino médio ou fazer uma faculdade e retardar, assim, a sua entrada no mercado.
"No início dos anos 2000, o mercado começou a valorizar mais a qualificação profissional, o que se refletiu em salários mais altos. Não só os jovens prestaram atenção a isso como também os seus pais, que passaram a investir mais na educação dos filhos", explica Arbache. O professor lembra que os pais dos jovens de hoje têm mais estudo do que os seus próprios pais e, por isso, valorizam o investimento em educação mais do que as gerações anteriores.
Menos jovens, mais adultos
O outro ponto levantado pelo pesquisador é uma mudança demográfica pela qual passa a população brasileira. A fatia mais jovem da população está diminuindo, enquanto cresce a população adulta. Esse afunilamento da base da pirâmide etária tem uma consequência direta na população economicamente ativa (PEA). "Quando observamos a PEA, vemos menos jovens chegando ao mercado de trabalho. A isso, soma-se o fato de que os jovens estão passando mais tempo na escola. O resultado é uma mudança no perfil da PEA, que captura o efeito desses dois componentes", explica.
Essa mudança na PEA contribui para o comportamento visto no mercado de trabalho brasileiro. Em agosto, a taxa de desemprego estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em 5,3%. "Esse aperto está relacionado ao crescimento econômico e à demanda por mão de obra que decorre disso. Mas ocorre também um efeito demográfico de maiores limitações no mercado de trabalho [resultado da contração da PEA]", diz Arbache.
Para José Silvestre, coordenador do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o aquecimento da economia e o aumento da renda criam condições para o avanço da qualificação, considerando, inclusive, a cobertura "quase universal até o ensino médio", afirma.
Valorização da qualificação
Arbache explica que, num momento de crescimento econômico e aperto demográfico, quem já trabalha é favorecido, pois o mercado valoriza mais a qualificação. No entanto, avalia, o Brasil perdeu o momento de aproveitar essa expansão de mão de obra qualificada. "Na década de 1980, o ganho adicional [para o trabalhador] por um ano a mais de estudo era menor que hoje. Perdemos o momento em que a qualificação poderia ter acontecido para todos, porque estávamos em crise. Agora a economia paga um preço alto em custos trabalhistas para corrigir isso."
Por custos mais altos, Arbache se refere não somente à necessidade de gastos maiores com educação, mas também à baixa produtividade do trabalhador brasileiro e os seus salários. Na falta de mão de obra qualificada, os salários de quem está preparado são inflados. "É muito bom para a produtividade da economia que o índice de jovens qualificados que entram no mercado de trabalho seja cada vez maior. Mas, por não termos passado por esse momento há 15 anos, o que nos daria maior oferta de mão de obra qualificada hoje, os custos do trabalho cresceram", diz ele.
Silvestre acredita que a falta de mão de obra qualificada de que empresas tanto reclamam no Brasil ocorre em setores específicos, principalmente da área de exatas. Portanto, as exigências por qualificação não diminuem num mercado de trabalho apertado, já que a questão é localizada.
Trabalho e estudo
A Pesquisal Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011 mostra que caiu tanto o número de jovens que trabalham quanto o índice de jovens que estudam. O número absoluto de estudantes de 15 a 17 anos se manteve em 8,8 milhões entre 2009 e 2011, apesar da queda no índice que eles representam do total dessa faixa etária [de 85,2% para 83,7%]. No mesmo intervalo, caiu em 319 mil o número de jovens dessa faixa que trabalham, passando de 3,1% da população ocupada no país para 2,8%.
Arbache acredita que o curto intervalo entre as duas pesquisas pode ter indicado um "ponto fora da curva" e que não se pode dizer, ainda, que essa é a tendência. No entanto, ele especula que muitas mães podem estar deixando os filhos em casa e voltando ao mercado de trabalho, uma vez que o custo de um membro da família desocupado ficou maior num cenário de valorização da mão de obra - algo que já foi visto na década de 1980, segundo Arbache. Outro ponto levantado pelo professor da UnB é que a qualidade mais fraca das escolas públicas de nível médio ainda afasta alguns jovens, que não veem benefício em anos a mais de estudo nessas condições.
Esse movimento tem elevado o estoque de profissionais mais bem preparados. Enquanto 41,9% dos trabalhadores formais no país tinham ensino médio completo em 2010, 70,2% das 2,2 milhões de contratações líquidas no ano passado estavam nesse nível. O mesmo ocorreu no ensino superior. Os trabalhadores com essa qualificação são 16,5% do total, mas em 2011, 25% das contratações foram com essa escolaridade. (Fonte: Valor Econômico)
 
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Out 08
Receita libera hoje consulta a lote de R$ 1,5 bilhão
SÃO PAULO – A Receita Federal libera hoje (8) a partir das 9 horas, a consulta ao lote multiexercício do Imposto de Renda Pessoa Física, com declarações do exercício de 2012, 2011, 2010, 2009 e 2008.Neste lote residual estão incluídos 1.574.219 contribuintes, que devem receber R$ 1,5 bilhões em restituições, a serem creditadas no próximo dia 15 de outubro na rede bancária, com correções que vão de 4,29% a 45,72%, referentes à variação da taxa Selic.Para saber se a declaração foi liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o Receitafone no número 146.
Declarações
Do total de declarações do exercício 2012, 8.224referem-se aos contribuintes de que trata a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso), correspondendo R$ 27.811.872,75.Para o exercício de 2011, serão creditadas restituições para um total de 17.759 contribuintes, totalizando R$ 33.454.770,75, já acrescidos da taxa selic de 15,04 % (maio de 2011 a outubro de 2012).Quanto ao lote residual do exercício de 2010, serão creditadas restituições para um total de 5.799 contribuintes, totalizando R$ 13.478.344,40, já acrescidos da taxa selic de 25,19% (maio de 2010 a outubro de 2012).Com relação ao lote residual do exercício de 2009, serão creditadas restituições para um total de 4.196 contribuintes, totalizando R$ 8.632.720,42, já atualizados pela taxa selic de 33,65% , (período de maio de 2009 a outubro de 2012).Referente ao lote residual de 2008, serão creditadas restituições para um total de 3.927 contribuintes, totalizando de R$ 6.562.846,02, já atualizados pela taxa selic de 45,72%, (período de maio de 2008 a outubro de 2012).
Regras
A restituição ficará disponível no banco por um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la mediante o Formulário Eletrônico (Pedido de Pagamento de Restituição), disponível na internet.Caso o contribuinte não concorde com o valor da restituição, poderá receber a importância disponível no banco e reclamar a diferença na unidade local da Receita. Fonte: Infomoney

Antilhas produz embalagem para O Boticário
A equipe da Antilhas, empresa especializada no desenvolvimento de soluções e inovações em embalagens, foi a responsável pela produção de mais uma peça para O Boticário. A fragrância masculina Dimitri On the Rocks, lançada pela rede em edição limitada, ganhou uma embalagem diferenciada para ganhar destaque. Feita em Cartão Triplex Premium, a embalagem possui acabamentos diferenciados, como a aplicação de verniz UV Lake Brilho, hot-stamping na cor ouro e relevo seco. Além disso, o cartucho, que tem o layout desenvolvido pela agência Lumen, conta com as cores da embalagem coordenadas com as do frasco do perfume, o que contribui para torná-lo mais atraente para o consumidor. Para acompanhar o frasco, inspirado no formato de garrafas de vodka, a Antilhas produziu um cartucho que apresenta design arrojado, combinando preto e dourado, conferindo força e presença ao produto. Fonte: Abigraf 

Abre promove curso sobre melhoria contínua de embalagem
O Núcleo de Formação de Competência da Abre (Associação Brasileira de Embalagem) promove, no próximo dia 29 de outubro, em sua sede em São Paulo, mais um curso de atualização profissional da série "Um olhar para a competitividade", com o tema Melhoria contínua no sistema de embalagem - Kaizen. Para isso, o Núcleo firmou parceria com o Kaizen Institute Brasil, instituto centrado na transferência do conhecimento e experiência e que tem como base os princípios e fundamentos da mundialmente consagrada metodologia de transformação Kaizen Lean. Participarão como instrutores  Ruy Cortez, sócio-diretor do KAIZEN Institute Brasil, professor de pós-graduação no Instituto Mauá de Tecnologia e sócio-diretor da Consultoria CGE Brasil. O curso será oferecido das 9h às 17h, na sede da Abre, na Rua Oscar Freire, 379 – 15º andar – cj. 152, Cerqueira Cesar – São Paulo/SP. O valor do investimento é R$ 950,00 para associados Abre e R$ 1.300,00 não associados. CeluloseOnline 

Plural é 1º lugar no Prêmio Sesi Qualidade no Trabalho na modalidade Educação e Desenvolvimento
A Plural Indústria Gráfica foi a 1ª colocada na fase estadual do Prêmio Sesi Qualidade no Trabalho 2012 (PSQT) na modalidade Educação e Desenvolvimento. Com o case Print School - Escola Gráfica - a PLURAL foi a indústria de grande porte que obteve a maior pontuação em todo o estado de São Paulo na modalidade, além de ter sido a única premiada do setor gráfico. O Print School - Escola Gráfica - é uma iniciativa de responsabilidade social desenvolvida pela Plural que conta com o apoio da Prefeitura de Santana de Parnaíba. O programa tem como objetivo capacitar jovens do município através de cursos técnicos gratuitos de nível Básico para a função de Auxiliar Gráfico. No total, concorreram ao prêmio 1.442 cases inscritos. O resultado, divulgado no dia 11 de setembro, apresentou as empresas com as melhores práticas em gestão da responsabilidade social empresarial. A solenidade de premiação está prevista para o dia 24 de outubro, em São Paulo.Fonte: Abigraf

Especialistas se reúnem para debater o panorama do setor de celulose e papel no ABTCP 2012
O ABTCP 2012 – 45º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, um dos principais eventos dos setores de celulose e papel e que acontece entre os dias 9 e 11 de outubro no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP), terá em sua programação o já consagrado Panorama Setorial, que reunirá no primeiro dia de evento, das 14h às 17h, importantes executivos para uma discussão sobre o futuro do setor de celulose e papel. A abertura do seminário será conduzida pelo presidente da ABTCP, Lairton Leonardi. Em seguida, o economista do Bradesco, Octávio Barros, fará uma apresentação sobre o cenário econômico. Na sequência da programação do evento, às 15h, duas palestras darão uma visão da atual situação do mercado internacional de celulose e papel. A primeira delas será apresentada pelo vice-presidente da RISI, Kurt Shaefer, que vai abordar as perspectivas mundiais para o setor e a importância do mercado chinês de celulose para o Brasil; e a segunda, será ministrada pelo diretor do Grupo Portucel Soporcel, Carlos Amaral Vieira, que abordará o cenário econômico de celulose e papel na Europa. Logo depois, será a vez do executivo da VTT Technical Research Centre of Finland, Ali Harlin, que irá focar no cenário tecnológico do setor e tratará do potencial dos materiais lignocelulósicos, que é tema do congresso este ano. Para encerrar o Panorama Setorial, dirigentes das principais empresas fabricantes de celulose e papel que atuam no Brasil vão promover uma mesa de debate sobre as perspectivas para esse mercado. Fonte: Publish 

Poupança perde para inflação em setembro e deixa investidor "mais pobre"
SÃO PAULO – O rendimento da caderneta de poupança perdeu para a inflação no mês de setembro, de acordo com dados do Banco Central e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Isso quer dizer que quem investiu na aplicação mais popular do País no nono mês do ano teve retorno real negativo - ou seja, perdeu poder de compra.A inflação oficial do país, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 0,57% no mês passado, enquanto a caderneta remunerou em 0,43% aqueles que investiram depois das mudanças das regras, em 3 de maio deste ano. Para quem tinha dinheiro aplicado antes, a poupança rendeu 0,5% mais TR, que foi praticamente zero. Ou seja, mesmo os investidores mais antigos da caderneta também perderam dinheiro deixando o valor aplicado.“Com a taxa de juros caindo, o efeito de inflação nos investimentos vai ficar cada vez mais evidente”, afirma o especialista em finanças da MoneyFit, André Massaro.O especialista aponta que, apesar da inflação ser baixa em relação ao que era antigamente, ela ainda é alta para os padrões internacionais. “Economistas concordam que a inflação de uma economia estável deve ser de no máximo 3% ao ano. Nós estamos com quase o dobro disso”, ressalta.Veja a tabela com o desempenho da poupança e da inflação nos últimos meses: a partir de maio, a rentabilidade da caderneta foi considerada com base nas novas regras estipuladas pelo Banco Central
Aumento da captação
Mesmo com a poupança perdendo para a inflação, a captação (diferença entre depósitos e saques) não para de aumentar. Segundo dados do Banco Central, em setembro, os depósitos superaram os saques em R$ 5,95 bilhões, melhor resultado desde o início da série histórica do BC, em 1995. “Não consigo encontrar uma explicação racional para isso. Só posso entender que este aumento de captação seja explicado pelo medo [de procurar outros investimentos] e desconhecimento dos investidores”, afirma Massaro.Segundo ele, o investidor deve começar a olhar rapidamente para outras alternativas de investimento, caso contrário, vai perder dinheiro. “Quem está na poupança por causa da vantagem fiscal (isenção de Imposto de Renda) tem uma alternativa mais rentável que é a LCI (Letra de Crédito Imobiliário). Além de ser isenta de IR, esta aplicação traz a mesma garantia do FGC (para aplicações de até R$ 70 mil, em casos de quebra do banco) da caderneta”, aponta.Outra opção mais rentável são os títulos do Tesouro Direto. “O investidor tem uma série de títulos disponíveis que também oferecem uma rentabilidade melhor”, afirma Massaro.
Novas regras
Desde o dia 4 de maio passaram a valer as novas regras de rentabilidade da aplicação: toda vez que a Selic (taxa básica de juro) estiver em 8,5% ao ano ou menos, a poupança passa a remunerar seus aplicadores com 70% da Selic mais TR (Taxa Referencial). Se a Selic estiver em mais de 8,5% ao ano, permanece a regra anterior: TR mais 0,5% ao mês. Na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), encerrada no dia 29 de agosto, a taxa foi para 7,5% a.a.  Com a Selic neste patamar, o rendimento mensal da poupança fica em 0,43% mais TR. "Com as mudanças nas regras da poupança, ela passou a perder da maioria das opções de investimentos e até mesmo para a inflação", conclui o especialista. Fonte: Infomoney

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Out 05
INFORMATIVO
Nossa pauta de reivindicação para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho foi protocolada no Sindicato Patronal no dia 29 de Agosto e até o presente momento não foi agendada nenhuma reunião para tratar das negociações.
Preocupado com esse descaso a Diretoria do Sindicato protocolou ofício no Jornal A Tribuna de Santos na tentativa de que sua influência junto ao Patronal possa abrir um calendário para tratarmos da correção salarial dos gráficos de A Tribuna. Se mesmo assim não conseguirmos abrir um canal para o diálogo, iremos tentar negociar diretamente através de Acordo Coletivo de Trabalho.
Não podemos esquecer que nossa data base é 1º de Outubro e que os trabalhadores gráficos precisam de uma resposta imediata do Patronal ou de A Tribuna.
Caso isso não ocorra até o dia 10 de Outubro, o Sindicato discutirá em Assembléia com os trabalhadores de como deveremos encaminhar as negociações.
A DIRETORIA

written by FTIGESP

Out 05
INSS terá de evitar desconto indevido na aposentadoria
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tem seis meses para melhorar o sistema de descontos de contribuição sindical no benefício dos aposentados, por determinação do TRF 2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), que atende o Rio de Janeiro e o Espírito Santo.A decisão foi dada após ação civil pública do MPF (Ministério Público Federal), que pediu uma melhor fiscalização das autorizações de desconto.Para a Procuradoria, o sistema do INSS "favorece a prática de fraudes".O problema, ressalta o MPF, é que o INSS aceita que os sindicatos enviem somente os nomes dos filiados, sem que precisem apresentar as assinaturas dos aposentados concordando com os descontos.O caso veio a público em 2010, quando mais de 2 milhões de aposentados pagavam a contribuição --parte sem saber.A contribuição sindical é de até 2% do valor do benefício.Para quem recebe o teto (R$ 3.916,20), o desconto chega a R$ 78. Fonte: Agora SP

Receita libera consulta a novo lote de restituição
A Receita Federal vai liberar a consulta ao quinto lote de restituição do IR (Imposto de Renda) de 2012 a partir das 9h de segunda-feira.Neste mês, 1,57 milhão de contribuintes receberãoR$ 1,5 bilhão.O dinheiro será depositado no dia 15 na conta que o contribuinte informou na declaração.Quem tem cadastro no e-CAC (central de atendimento da Receita) já pode conferir se receberá neste lote.Se a grana tiver sido liberada, o sistema trará um campo com a informação "Imposto A Restituir Acrescido de Juros". Ao lado, haverá o valor que vai cair na conta.Segundo a Receita, dos contribuintes que vão receber neste mês, 1,54 milhões entregaram a declaração neste ano.Para eles, serão liberados R$ 1,43 bilhão, com juros de 4,29%.Desse total de contribuintes, 8.224 são idosos com mais de 60 anos que corrigiram a declaração e saíram da malha --eles terão R$ 27,8 milhões. Fonte: Agora SP

Auxílio-acidente vira tempo para aposentadoria por idade
O Juizado Especial Federal de Franca (400 km de SP) mandou o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) considerar o período de auxílio-acidente como tempo de contribuição para a concessão da aposentadoria por idade de uma segurada.Para a Previdência, no caso da aposentadoria por idade, só são considerados como tempo de contribuição os meses em que o segurado está efetivamente contribuindo --por estar registrado ou trabalhando como autônomo, por exemplo.Para o juizado, o período de auxílio-acidente também deve contar, mesmo se o segurado não estiver trabalhando enquanto ganha o benefício.Essa decisão favorece os segurados que demoraram a voltar a trabalhar depois que começaram a receber o auxílio-acidente ou que não conseguiram emprego. Fonte: Agora SPTroca de aposentadoria dobra valor do benefícioO TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), que atende os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, permitiu que um segurado do INSS trocasse sua aposentadoria especial por um benefício por idade. Ele ganha R$ 1.779, mas a Justiça disse que ele deveria estar recebendo R$ 3.687. O INSS ainda pode recorrer.O segurado se aposentou de forma especial em 1992, após 28 anos de atividade insalubre. Na maior parte do tempo, ele foi motorista de caminhão de produtos inflamáveis. Embora tenha se aposentado, não parou de trabalhar, e contribuiu por mais 16 anos para o INSS.Em 2011, já com 65 anos de idade, o segurado entrou na Justiça de São Paulo solicitando a troca de aposentadoria. O objetivo era receber um benefício que contemplasse as contribuições feitas após a primeira aposentadoria. O segurado queria deixar de ter a aposentadoria especial para começar a ganhar um benefício por idade. Fonte: Agora SP

INSS envia carta aos beneficiários que já podem se aposentar em outubro
SÃO PAULO - Os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que já estiverem aptos para se aposentar por idade a partir de outubro receberão uma carta do órgão avisando sobre essa possibilidade. Segundo a Previdência Social, 2.432 correspondências foram enviadas, sendo que 1.435 foram somente para mulheres.O envio do aviso para requerimento do benefício foi estabelecido em junho de 2010, com o objetivo de informar os segurados sobre seus direitos previdenciários. A medida prevê que as pessoas que já tenham completado a idade mínima e a carência necessárias para a aposentadoria recebam o aviso.Homens que completam 65 anos e mulheres que completam 60 anos a partir do dia 1º de abril devem receber o documento. Ambos devem ter feito 180 contribuições ao INSS - se o segurado estiver inscrito no instituto até 24 de julho de 1991.
Informações e segurança
A carta possui um código de segurança para que a pessoa se certifique de que a correspondência foi realmente emitida pelo INSS. A confirmação de autenticidade pode ser feita no site da Previdência Social (www.previdencia.gov.br) ou pelo número 135. Além do código de segurança, podem ser solicitados outros dados do beneficiário.Além disso, o documento tem o nome e o NIT (Número de Identificação do Trabalhador) do segurado, a data de nascimento, sexo, informação sobre a quantidade de contribuições feitas ao INSS e a estimativa de renda mensal do benefício.Aqueles que não receberam a carta, mas têm condições para se aposentar por idade, devem providenciar a correção de seu cadastro, agendando o atendimento pela Central 135. A Previdência alerta os segurados para que mantenham seus dados atualizados.Os segurados que receberam a carta, caso tenham interesse, podem agendar o requerimento de sua aposentadoria por idade a partir da data de seu aniversário. Fonte: Infomoney

Economia: produção industrial cresce 1,5% e reforça retomada da atividade
Ao avançar 1,5% na passagem de julho para agosto, feitos os ajustes sazonais, a produção industrial teve seu melhor resultado nessa comparação desde maio do ano passado e marcou o início da trajetória de retomada esperada por economistas.Com produção 3,3% maior em agosto sobre o mês anterior, e beneficiado pela antecipação de vendas de carros com a perspectiva do fim da redução do IPI, o setor de veículos automotores foi a principal influência positiva sobre o dado geral da PIM.Outros 19 segmentos dos 27 pesquisados pelo IBGE, no entanto, também aumentaram sua atividade no período, ao contrário do ocorrido em junho e julho, quando as altas ficaram concentradas em cerca de metade dos ramos produtivos.Calculado pela LCA Consultores, o índice de difusão da indústria - ou seja, a proporção dos 77 subsetores industriais com produção em alta no mês - saltou de 48,1% em julho para 74,1% em agosto. Esse percentual é o maior desde março de 2010, e muito acima da média histórica de 54,2%, registrada nos últimos dez anos.
Medidas do governo
Para Rodrigo Nishida, economista da LCA, esse indicador é mais importante para definir a conjuntura atual como mais favorável à indústria do que o resultado mensal abaixo do esperado, já que a consultoria trabalhava com alta de 2,2% da produção. Segundo Nishida, as medidas de incentivo adotadas pelo governo ainda estão contribuindo para a melhora da produção industrial, mas o avanço de agosto foi sentido por mais setores além dos beneficiados, porque está em curso uma recuperação da demanda doméstica, impulso que deve seguir puxando a retomada até o fim do ano.Ele também observa que, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o nível de estoques da indústria em setembro ficou praticamente estável em relação a agosto, ao variar 0,1%, após ter recuado 0,5% em julho. Os inventários mais equilibrados, apesar de alguns setores ainda se queixarem de excesso de mercadorias, também indicam, segundo o analista, que a tendência para a indústria é de alta nos próximos meses.Alexandre Andrade, da Votorantim Corretora, afirma que a resposta dos bens duráveis às desonerações fiscais levou a reboque outros setores da cadeia produtiva. Depois dos duráveis, que avançaram 2,6% em agosto ante julho, o grupo de intermediários registrou a maior alta (2%) entre quatro categorias de uso analisadas pelo IBGE. "A cadeia automotiva tem um peso muito grande na indústria de transformação e foi o setor que começou a se recuperar mais rapidamente. Esses efeitos vão se espalhando por outros segmentos", explica Andrade.A alta de apenas 0,3% da produção de bens de capital, após dois meses seguidos de crescimento na ordem de 1%, no entanto, foi vista por analistas como um sinal amarelo, por apontar que a reação dos investimentos pode demorar mais. A produção de máquinas e equipamentos encolheu 2,6% no período. Para Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, o resultado de agosto mostra que o segundo semestre será melhor que o primeiro, mas nada indica que a reação da atividade será acompanhada por decisões de investir.Além da capacidade ociosa, Vale acredita que o cenário externo ainda deve inibir projetos de investimento e pesar negativamente, devido às chances de que o "abismo fiscal" nos EUA (cortes de gastos e elevações tributárias de quase US$ 600 bilhões a partir do início de 2013) não possa ser evitado e também pelos riscos na zona do euro. "A taxa de juros caiu e a política fiscal está ajudando, então há condições que colocam a indústria para andar mais um pouco, mas não vejo um "boom"", diz Vale.No curto prazo, o "efeito ressaca" da antecipação de vendas de automóveis em agosto pode afetar a força da retomada da produção, segundo alguns economistas.Dados da Fenabrave, entidade que representa as revendas de veículos, mostram que número de automóveis e comerciais leves vendidos recuou 31,5% entre agosto e setembro. O economista-chefe do banco ABC Brasil, Luís Otávio Leal, acredita, porém, que isso não representa risco à retomada industrial nos próximos meses. "O importante é a normalização de estoques", diz.Nishida concorda com a avaliação de Leal. Para ele, o crescimento da produção deve seguir espalhado por mais setores nos próximos meses, compensando parte do ligeiro recuo esperado para a indústria automobilística.De acordo com o gerente da coordenação da indústria do IBGE, André Luiz Macedo, há setores que permanecem impactados por dificuldades de estoques elevados, exportação em queda e competição com importados. Entre esses, ele destaca metalurgia básica e extração mineral.  (Fonte: Valor Econômico)

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Out 04
Palestra revelou oportunidades digitais para o mundo offset  
Na última semana, a Iddéia Soluções em TI promoveu no Rio de Janeiro a palestra “Oportunidades digitais para o mundo off set”, em parceria com a Xerox, o Sigraf e o Senai e com apoio da Firjan e do Sebrae RJ. Quem falou sobre as tendências do mercado gráfico foi Jardel Nunes, gerente de desenvolvimento de canais da Xerox. Nunes abordou como as gráficas offset podem se diferenciar no mercado altamente competitivo utilizando tecnologia de ponta em sua rotina de produção. A palestra apresentou também as principais tendências em hardware e software que foram expostas na Drupa 2012 e os gráficos presentes aproveitaram para tirar dúvidas sobre tecnologia digital e testar o equipamento em exposição. O evento contou com a participação de aproximadamente 60 pessoas, representantes de cerca de 20 empresas do setor gráfico do Rio de Janeiro. Aconteceram ainda sorteios de brindes e um coquetel de confraternização. Desktop 

Empresas devem garantir folgas para quem trabalhar nas eleições.
A juíza Cláudia Márcia Soares, da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (Amatra 1), chamou a atenção para os direitos trabalhistas das pessoas que atuam como mesários nas eleições. A juíza destacou, em entrevista à Agência Brasil, que o mesário, na época da eleição, uma vez solicitado o seu trabalho, passa a exercer uma função pública. “Como ele vai ficar à disposição da Justiça Eleitoral dentro de um período, que pode ser pequeno ou grande, dependendo da função, ele tem a folga compensatória”, disse. A Lei Eleitoral 9.504/97 garante que para cada dia trabalhado como mesário, a pessoa tem direito a duas folgas compensatórias. Observou, entretanto, que o mesário não se torna empregado do setor público em função da prestação desse serviço. Caberá à empresa onde a pessoa trabalha dar as folgas compensatórias, acrescentou a juíza Cláudia Márcia Soares. “Sendo ele mesário servidor público ou empregado regido pela CLT [Consolidação das Leis do Trabalho], de qualquer forma ele tem direito a essa folga dobrada. Ou no serviço público, por meio do seu superior hierárquico, ou na empresa privada, tem há a obrigação de conceder essa folga em dobro”. A magistrada do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro ressaltou, ainda, que essa folga não pode ser transformada em dinheiro. Insistiu que o empregador, tanto público como privado, tem de ter ciência que, em determinados dias, aquela pessoa ficou à disposição da Justiça Eleitoral. Cabe aos mesários e às pessoas que exerçam quaisquer outras funções públicas na eleição pegar uma certidão na Justiça Eleitoral e levá-la para seu empregador, de forma a comprovar o serviço prestado. “A partir do momento em que ele [empregador] recebe esse documento, tem que providenciar a folga”. Cláudia Márcia enfatizou que não pode haver desconto no salário do empregado que trabalhar na época da eleição. “Pelo contrário. Ele está exercendo uma função pública. Não pode haver desconto”.  Recordou que a função do mesário não se restringe aos dias de votação no primeiro turno e, eventualmente, no segundo turno. “Porque pode haver, por exemplo, uma convocação prévia para treinamento, o que é muito usual. Esse treinamento já integra a prestação de serviço público naquele momento”.  O mesário já vai ter direito à folga dobrada compensatória, desde que haja a certidão emitida pela Justiça Eleitoral de que participou daqueles dias de treinamento. “Também os dias de treinamento são objeto de folga compensatória”, disse. Como nos grupos de mesários tem sempre um que exerce a função de chefia, esses são mais solicitados, o que implica, muitas vezes, que seu trabalho não termina no dia da votação, mas avança após a eleição, declarou a juíza. “Mesmo no dia seguinte, ele tem que ficar à disposição da Justiça Eleitoral para questões específicas, como assinar ou entregar algum documento”. A juíza explicou que se durante o contrato de trabalho, a empresa não conceder a folga compensatória, o empregado tem direito a pagamento. Ele pode ir à Justiça do Trabalho. “Mas ao fazer isso na constância do contrato, ele corre um risco muito grande de ser dispensado”.  A orientação, nesses casos, é que as reclamações sejam apresentadas somente ao fim dos contratos de trabalho e, mesmo assim, o trabalho como mesário deverá ser comprovado pela certidão correspondente, bem como o não usufruto das folgas. Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 12ª Região Santa Catarina / Jornal da OAB/SC On Line, 02.10.2012

Projeto de Lei: Proposta fixa prazo para demissão ser homologada.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 4247/12, do deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que estipula prazos para a homologação da rescisão do contrato de trabalho pelos sindicatos profissionais. Pelo texto, a homologação deverá ser feita até o primeiro dia útil após o término do contrato ou, caso não tenha havido aviso prévio, até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão. O prazo é o mesmo válido atualmente para o pagamento das parcelas rescisórias. Assis Melo argumenta que a falta de um prazo para a homologação da rescisão prejudica o empregado. “Mesmo quando recebe devidamente as verbas rescisórias, o empregado muitas vezes deixa de receber os benefícios para o período de desemprego. Isso ocorre porque as guias para levantamento do saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e para o recebimento do seguro-desemprego só são entregues após a homologação”, explica o parlamentar. O deputado afirma ainda que os empregadores tentam protelar o mais que podem essa homologação nos casos em que não fizeram os recolhimentos necessários ao fornecimento das guias. A proposta altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-lei 5.452/43). Tramitação - O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.Fonte: Agência Câmara de Notícias, 03.10.2012

Especialistas debatem: classe média ou nova classe trabalhadora?
O diagnóstico de ascensão de parte da população pobre à classe média na última década, como defendido por alguns intelectuais e por técnicos do governo não é consenso entre especialistas em desigualdade e estratificação social.Esses especialistas não negam a diminuição da desigualdade social, a redução da concentração da riqueza, a melhoria da renda dos mais pobres e o incremento das perspectivas desse setor da população. Entretanto, consideram que a renda não é o único fator a ser levado em conta – pesquisa divulgada pelo governo na semana passada classifica como classe média os que vivem em famílias com renda per capita mensal entre 291 e 1.019 reais e tem baixa probabilidade de passar a ser pobre no futuro próximo.“Essa classe média é uma fantasia que está se criando”, critica Eduardo Fagnani, do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Não se define a classe média pela renda, mas pela posição na estrutura populacional”, explica o economista que também participa do núcleo de estudos Plataforma Política Social.
Poder público
Segundo ele, o conjunto da população em ascensão ainda depende muito do sistema público de saúde, previdência e ensino e não tem entre as suas despesas o pagamento de escola particular para os filhos, a manutenção de previdência complementar, acesso a plano de saúde privado ou o costume de fazer viagens ao exterior.Ele lembra que a noção de classe média é associada a determinados padrões de consumo e de formação educacional “que não temos no Brasil, como amplo acesso ao curso superior”, disse mencionando a situação da Europa Ocidental, anos após a Segunda Guerra Mundial (1939-1956), quando a maior parte da população se torna classe média.Em linha semelhante, o sociólogo Jessé Souza, autor do livro Os Batalhadores Brasileiros e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), prefere chamar a população em ascensão econômica no Brasil de “nova classe trabalhadora” e critica o ponto de vista estritamente econômico que não considera “condições sociais, morais e culturais”, repassados em família, que permitem a “apropriação” de hábitos e comportamentos considerados como de classe média.
Economia e social
Além da conceituação equivocada, Eduardo Fagnani assinala que atribuir basicamente às políticas sociais (como o Programa Bolsa Família) a razão da ascensão também é um erro. “A meu ver, há uma super valorização das políticas focalizadas. O governo está batendo no bumbo errado”, disse. “O principal legado do governo Lula (2003-2010) foi articular mais positivamente a economia com o social. É um erro não atribuir o êxito a aspectos relacionados à política econômica”.Segundo ele, “a partir de 2006 houve uma melhor articulação entre os objetivos econômicos e sociais. Isso é o ponto central. Houve uma atenção maior no sentido de retomar o papel planejador do Estado, e este coordenar o investimento público e privado (...) As políticas fiscais e monetárias passaram a ser menos restritivas, o crédito aumentou muito, teve o aumento real do salário mínimo; isso caindo o desemprego e reduzindo o trabalho precário”.Assim como Fagnani, a economista Sônia Rocha, ligada ao Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS) relativiza a importância das políticas sociais e o uso da expressão “classe média".
Bolsa Família
Ela elogia a “surpreendente” diminuição da desigualdade e elogia o programa Bolsa Família “que não se 'esgarçou' ou se ajustou às necessidades clientelísticas tradicionais, o que é uma excelente notícia e absoluta novidade em termos de mecanismo de política social no Brasil”. Para a economista, entretanto, foi o mercado de trabalho - responsável por 3/4 das rendas das famílias brasileiras - que exerceu o papel fundamental para redução da pobreza e da desigualdade.Ela lembra ainda da crise econômica mundial que pode ter reflexos na dinâmica da economia nacional. “O que ia bem numa conjuntura externa favorável começou a virar, deixando evidente o dever de casa não feito: investimento cronicamente baixo, deficiências enormes de infraestrutura, despesas elevadas e ineficientes da máquina pública e nível educacional lamentável. Com a crise externa, não tem como o mercado interno segurar o tranco. E a crise externa vai durar... Qualquer coisa que façamos internamente também vai levar tempo para maturar”, destacou. (Fonte: Agência Brasil)

Economia: produção industrial cresce 1,5% e reforça retomada da atividade
Ao avançar 1,5% na passagem de julho para agosto, feitos os ajustes sazonais, a produção industrial teve seu melhor resultado nessa comparação desde maio do ano passado e marcou o início da trajetória de retomada esperada por economistas.Com produção 3,3% maior em agosto sobre o mês anterior, e beneficiado pela antecipação de vendas de carros com a perspectiva do fim da redução do IPI, o setor de veículos automotores foi a principal influência positiva sobre o dado geral da PIM.Outros 19 segmentos dos 27 pesquisados pelo IBGE, no entanto, também aumentaram sua atividade no período, ao contrário do ocorrido em junho e julho, quando as altas ficaram concentradas em cerca de metade dos ramos produtivos.Calculado pela LCA Consultores, o índice de difusão da indústria - ou seja, a proporção dos 77 subsetores industriais com produção em alta no mês - saltou de 48,1% em julho para 74,1% em agosto. Esse percentual é o maior desde março de 2010, e muito acima da média histórica de 54,2%, registrada nos últimos dez anos.
Medidas do governo
Para Rodrigo Nishida, economista da LCA, esse indicador é mais importante para definir a conjuntura atual como mais favorável à indústria do que o resultado mensal abaixo do esperado, já que a consultoria trabalhava com alta de 2,2% da produção. Segundo Nishida, as medidas de incentivo adotadas pelo governo ainda estão contribuindo para a melhora da produção industrial, mas o avanço de agosto foi sentido por mais setores além dos beneficiados, porque está em curso uma recuperação da demanda doméstica, impulso que deve seguir puxando a retomada até o fim do ano.Ele também observa que, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o nível de estoques da indústria em setembro ficou praticamente estável em relação a agosto, ao variar 0,1%, após ter recuado 0,5% em julho. Os inventários mais equilibrados, apesar de alguns setores ainda se queixarem de excesso de mercadorias, também indicam, segundo o analista, que a tendência para a indústria é de alta nos próximos meses.Alexandre Andrade, da Votorantim Corretora, afirma que a resposta dos bens duráveis às desonerações fiscais levou a reboque outros setores da cadeia produtiva. Depois dos duráveis, que avançaram 2,6% em agosto ante julho, o grupo de intermediários registrou a maior alta (2%) entre quatro categorias de uso analisadas pelo IBGE. "A cadeia automotiva tem um peso muito grande na indústria de transformação e foi o setor que começou a se recuperar mais rapidamente. Esses efeitos vão se espalhando por outros segmentos", explica Andrade.A alta de apenas 0,3% da produção de bens de capital, após dois meses seguidos de crescimento na ordem de 1%, no entanto, foi vista por analistas como um sinal amarelo, por apontar que a reação dos investimentos pode demorar mais. A produção de máquinas e equipamentos encolheu 2,6% no período. Para Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, o resultado de agosto mostra que o segundo semestre será melhor que o primeiro, mas nada indica que a reação da atividade será acompanhada por decisões de investir.Além da capacidade ociosa, Vale acredita que o cenário externo ainda deve inibir projetos de investimento e pesar negativamente, devido às chances de que o "abismo fiscal" nos EUA (cortes de gastos e elevações tributárias de quase US$ 600 bilhões a partir do início de 2013) não possa ser evitado e também pelos riscos na zona do euro. "A taxa de juros caiu e a política fiscal está ajudando, então há condições que colocam a indústria para andar mais um pouco, mas não vejo um "boom"", diz Vale.No curto prazo, o "efeito ressaca" da antecipação de vendas de automóveis em agosto pode afetar a força da retomada da produção, segundo alguns economistas.Dados da Fenabrave, entidade que representa as revendas de veículos, mostram que número de automóveis e comerciais leves vendidos recuou 31,5% entre agosto e setembro. O economista-chefe do banco ABC Brasil, Luís Otávio Leal, acredita, porém, que isso não representa risco à retomada industrial nos próximos meses. "O importante é a normalização de estoques", diz.Nishida concorda com a avaliação de Leal. Para ele, o crescimento da produção deve seguir espalhado por mais setores nos próximos meses, compensando parte do ligeiro recuo esperado para a indústria automobilística.De acordo com o gerente da coordenação da indústria do IBGE, André Luiz Macedo, há setores que permanecem impactados por dificuldades de estoques elevados, exportação em queda e competição com importados. Entre esses, ele destaca metalurgia básica e extração mineral.  (Fonte: Valor Econômico)

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Ir para página início  535 536 537 538 539 540 541 542 543 544  última