Jun 05
Melhores fornecedores da indústria farmacêutica são premiados
Os melhores fornecedores da indústria farmacêutica foram destacados em 29 categorias pelo Prêmio Sindusfarma de Qualidade 2012, em cerimônia que reuniu mais de 2 mil pessoas. A E.M.S. foi premiada na categoria especial Indústria Farmacêutica. Na categoria “Materiais de Embalagem”, venceram as empresas: Wheaton Brasil, Schott Brasil, Bispharma Packcaging, Gráfica Laramara, GRIF Rótulos, Penha, Macron, Klockner Pentaplast, Dixie Toga, Védat e Farmacap. Embalanews 

Época retrô pelos 60 anos da Ed Globo
Para comemorar os 60 anos da Editora Globo, a revista Época trouxe uma edição especial dupla, que chegou às bancas neste sábado, 02 de junho. De um lado, conteúdo de como seria se a edição fosse publicada em 1952 – ano do nascimento da editora – todo em estilo retrô. Do outro, a revista mostra como está o Brasil após 60 anos.  A versão de 1952 aborda assuntos que eram pouco discutidos no período, como o governo Vargas, a explosão da bomba H, o primeiro voo de passageiros em avião a jato, a medalha de ouro de Adhemar Ferreira da Silva, a entrada de mulheres no mercado de trabalho e o início do uso do biquíni nas praias cariocas. Já na versão 2012, a revista analisa a melhoria econômica do País com o aumento do poder aquisitivo dos brasileiros. Meio e Mensagem 

Mais da metade dos brasileiros têm conta bancária, diz Fecomércio/RJ
Rio de Janeiro - O percentual de brasileiros com conta bancária subiu de 37% para 51%, entre 2008 e 2012, revela pesquisa divulgada hoje (4) pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio/RJ). A pesquisa foi feita em abril com mil pessoas em 70 cidades brasileiras, incluindo nove regiões metropolitanas.“Avançou a conta bancária, mas avançou mais ainda o uso do cartão de crédito, que passou de 18% para 41%. Ou seja, mais do que dobrou”, disse à Agência Brasil o economista da Fecomércio/RJ, Christian Travassos.Para ele, trata-se de um avanço compatível com o processo de formalização do mercado de trabalho. “É abertura de postos de trabalho com carteira assinada. Isso significa depósitos em conta corrente por parte das empresas, com abertura de conta para os funcionários, maior acesso do funcionário a ferramentas de crédito, como o cartão. É um processo positivo para o brasileiro nesses quatro anos, de formalização do mercado de trabalho”.Travassos destacou ainda o avanço, do rendimento médio do trabalhador, o que contribuiu para o maior acesso ao crédito.A sondagem mostra que embora as transações bancárias sejam cada vez mais comuns entre os brasileiros, 68% dos correntistas ignoram quanto pagam de tarifas aos bancos. Para 59%, esse custo não tem interferência na escolha do banco onde pretendem abrir conta.Do total de entrevistados, 37% disseram estar pagando algum tipo de compra a crédito. O percentual de renda comprometida com parcelamentos passou de 24%, em 2008, para 27%, em 2012. Agência Brasil

Calendário dos atrasados do INSS sairá na internet
Os segurados que ganharam uma ação na Justiça contra o INSS poderão saber com antecedência quando o pagamento será feito.Até a próxima semana, a Comissão Mista de Orçamento publicará, em sua página na internet, a lista dos atrasados que deverão ser pagos ainda neste ano --haverá informações sobre ações contra o governo federal.Com isso, quem tem direito de receber até R$ 37.320 do INSS neste ano poderá saber em que mês a grana será liberada.A ideia é que a lista tenha os atrasados acima de 60 salários mínimos e as RPVs (Requisições de Pequeno Valor) de até 60 salários. Agora SP

Fator turbina o benefício de quem tem mais idade
O fator previdenciário, vilão que é aplicado obrigatoriamente nas aposentadorias por tempo de contribuição, turbina o benefício dos segurados que resolvem pendurar as chuteiras mais tarde.Saiba como ganhar mais na aposentadoria por idadeQuem se aposenta pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com mais idade consegue um benefício melhor mesmo que tenha começado a contribuir mais tarde.Isso porque o fator reduz a média de quem se aposenta mais jovem.Na aposentadoria por idade, o fator previdenciário é aplicado só quando aumenta o valor do benefício.A segurada que aos 60 anos -- idade mínima para a aposentadoria por idade -- já tem 25 anos de contribuição, teria uma redução de 26% de sua média salarial se usasse o fator.De uma média salarial de R$ 2.000, ela receberia somente R$ 1.472.Porém, se adiar o pedido de aposentadoria em cinco anos, no entanto, conseguiria um benefício maior do que a média de suas contribuições e ficaria com uma grana mensal de R$ 2.135,32.Agora SP

Preço da cesta sobe em 15 capitais
A exemplo do que ocorreu em abril, 15 das 17 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica registraram alta no valor do conjunto de produtos alimentícios essenciais. As maiores elevações foram apuradas para Recife (7,12%), Fortaleza (6,91%), Salvador (4,74%), Goiânia (4,69%) e João Pessoa (4,14%). As duas localidades onde houve retração nos preços foram Florianópolis (-1,01%) e Brasília (-0,90%).  Mais uma vez, São Paulo – onde os produtos básicos custaram em média R$ 283,69 - foi a cidade com a cesta mais cara. Em segundo lugar aparece Manaus, localidade em que os gêneros essenciais custaram R$ 272,86, valor semelhante ao apurado para Porto Alegre (R$ 272,45) e Vitória (R$ 271,16). Os menores custos foram encontrados em Aracaju (R$ 199,26), João Pessoa (R$ 225,94) e  Salvador (R$ 228,25). Para estimar o valor do salário mínimo necessário, o DIEESE leva em consideração o maior custo para o conjunto de itens básicos – que, em maio, novamente foi verificado em São Paulo - e o preceito constitucional que estabelece que o menor salário pago deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. No último mês, para atender a essas necessidades, o salário mínimo deveria valer R$ 2.383,28, ou seja, 3,83 vezes o mínimo em vigor, de R$ 622,00. Em abril, o menor valor pago deveria corresponder a R$ 2.329,35 (3,74 vezes o menor salário) e em maio de 2011, o valor do mínimo necessário era menor (R$ 2.293,31), e equivalia a 4,21 vezes o piso em vigor, de R$ 545,00.
Variações acumuladas
Cinco capitais ainda apresentam variação acumulada no ano (de janeiro a maio) negativa, mesmo com a tendência de alta na cesta. Os destaques são Florianópolis (-2,72%), Porto Alegre (-1,59%) e Vitória (-1,54%). Os maiores aumentos, no período, foram apurados em Recife (11,08%) e João Pessoa (10,64%). Em doze meses – entre junho de 2011 e maio último – a variação acumulada é positiva em todas as 17 capitais, com os maiores aumentos apurados em Recife (15,54%), João Pessoa (12,7%), Salvador (12,87%) e Manaus (11,13%). As menores altas acumuladas foram verificadas em Florianópolis (0,07%) e Rio de Janeiro (0,19%).
Cesta x salário mínimo
Para adquirir a cesta básica, o trabalhador que recebe o salário mínimo precisou cumprir, em maio, na média das 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE, uma jornada de 88 horas e 21 minutos, contra 85 horas e 53 minutos exigidos em abril. Frente à jornada necessária em maio de 2011, o tempo é bem inferior, já que então atingia 95 horas e 16 minutos.   Quando a relação é feita com o salário mínimo líquido - após o desconto da parcela correspondente à Previdência - verifica-se que o trabalhador que ganha o piso comprometeu, em maio deste ano, 43,65% de seus vencimentos com a compra da cesta básica, percentual pouco maior que o exigido em março, de 42,43%, mas bem inferior ao comprometido em maio do ano passado, de 47,07%. Veja, aqui, o texto completo da cesta básica.Acesse também: www.dieese.org.br. 

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Jun 04
Indústria gráfica continua forte mesmo com crise de outros setores. 
Enquanto a produção de vários setores da indústria de transformação brasileira caiu em média 3% no primeiro trimestre do ano, o segmento gráfico cresceu quase 0,5%. O desempenho do setor gráfico ainda é melhor ao analisar acumulativamente os 12 meses comparados ao mesmo período anterior. O aumento é mais de 1%.Os resultados foram revelados pelo próprio presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), Fábio Arruda Mortada, por meio da empresa de comunicação que faz a assessoria da entidade nacional.Diante do crescimento do setor, mesmo em período dito de crise econômica, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Pernambuco (Sindgraf-PE) parabeniza a força do segmento gráfico.“Esperamos que os bons números sejam refletidos também aos trabalhadores gráficos, através do reajuste salarial”, diz Iraquitan da Silva, presidente da entidade estadual. Ele lembra que os funcionários foram indispensáveis para produzirem a respectiva riqueza.Portanto, o dirigente reivindica que no momento das convenções da categoria em todo país, que em Pernambuco ocorre em 1º de outubro, o discurso do empresariado não mude, esquecendo-se dos lucros acumulados.Na análise dos dados acumulados nos 12 meses contados de abril de 2011 a março de 2012, frente ao mesmo período imediatamente anterior, conforme a assessoria de comunicação da Abigraf divulgou na terça-feira (22), nota-se resultado positivo de 1,29% na atividade da indústria gráfica brasileira. “Vamos querer nossa partir  do bolo”, ressalta Iraquitan.Ele destaca que a fatia extra deve ser dada na campanha salarial. Porém, o dirigente antecipa não acreditar que a divisa acontecerá de forma fácil, será necessário unidade, articulação e mobilização da categoria “Juntos somos ainda mais fortes”, diz.

Comprovação do barulho garante aposentadoria especial. 
A intensidade do ruído produzido nos parques gráficos do estado pode garantir ao trabalhador a conquista da aposentadoria especial – aquela voltada a trabalhadores que prestam serviço em ambiente insalubre. Entretanto, qualquer ruído não garante o benefício previdenciário.O volume do barulho vai variar de acordo com a época em que ocorreu o trabalho, conforme definiu o Superior Tribunal de Justiça. Em resumo, foram estabelecidos três níveis de ruídos para três épocas distintas.De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Pernambuco (Sindgraf-PE), o nível do barulho necessário para que o segurado que atuou em condições insalubres tenha direito à contagem do tempo especial muda de acordo com o tempo.Para trabalhos até 5 de março de 1997, é considerado insalubre acima de 80 decibéis. Dessa data até 18 de novembro de 2003, o barulho precisava ser superior a 90 decibéis. De lá para cá, o nível é de 85 decibéis.Iraquitan da Silva, presidente do Sindigraf-PE, lembra que a decisão do STJ é do ano passado, porém continua muito importante para a categoria. “Ela não perdeu a validade, pelo contrário, é a partir dela que o Tribunal Federal do Trabalho se norteia para tomar as decisões sobre a temática nas ações judiciais”, releva.Ele complementa lembrando que para comprovar a exposição ao ruído, o trabalhador precisa de laudos assinados pela empresa. “Em caso de dúvidas, procure o sindicato para buscar orientações”, ressalta.

São Paulo (SP): Aposentadoria especial para garçom avança
Várias horas de pé e o convívio cotidiano com fogões e câmaras refrigeradas foram alguns dos argumentos que convenceram os senadores da CAS (Comissão de Assuntos Sociais) a aprovarem a aposentadoria especial para garçons, cozinheiros, maîtres e trabalhadores em restaurantes e bares.Divulgação 
O tempo mínimo de contribuição ao INSS exigido na concessão da aposentadoria deve cair de 35 anos (homem) e 30 anos (mulher) para 25 anos. Uma redução de 40%. Na Grande São Paulo, 500 mil profissionais trabalham em bares e restaurantes.O projeto  de lei foi aprovado ontem na CAS. Agora  ele deve passar por mais duas comissões no Senado e, depois de ser aprovado em plenário, seguir para a Câmara dos Deputados.A proposta é do senador Gim Argello (PTB-DF). “São profissões com elevado desgaste físico e longos períodos em pé. Além da  constante tensão dos músculos, tendões e ossos decorrente do esforço de carregar os pedidos, equilibrando-os durante o percurso até as mesas”, disse o senador.custo/Para cobrir parte da despesa com a antecipação da aposentadoria dos trabalhadores, a comissão também aprovou o aumento de 1% na contribuição previdenciária dos patrões. O valor pode ser repassado para o preço das refeições.A decisão da CAS foi comemorada pelos trabalhadores. “O garçom anda bastante e fica quase todo o tempo em pé. Enquanto é novo não percebe muito, mas com a idade chegam os problemas na coluna e as varizes”, disse Francisco Calasans, presidente do Sinthoresp, sindicato da categoria.

São Paulo (SP): Número de trabalhadores que pedem demissão diminui
Menos trabalhadores têm pedido demissão na cidade de São Paulo. Apesar de ainda registrar aumento, o número de desligamentos por vontade do funcionário cresceu menos nos últimos anos. Esse é um sinal de que a oferta de emprego já começa a diminuir.Dados do Ministério do Trabalho mostram que 240,8 mil trabalhadores pediram demissão na capital nos primeiros quatro meses do ano, ante 227,9 mil no mesmo período de 2011, uma alta de 5,6%. Essa variação já foi maior: 27,7% no ano passado em comparação com 2010.A abertura de postos de trabalho também caiu na comparação entre os primeiros quadrimestres de 2011 e 2012. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério, de janeiro a abril do ano passado, o saldo de desligamentos e admissões era de 102,4 mil vagas na capital paulista.Já no mesmo período deste ano, a diferença entre o número de contratados e de demitidos foi de 71,9 mil, uma queda de 29,7% no ritmo da movimentação.Segundo o professor de economia do Insper, Otto Nogami, os pedidos de demissão ocorrem por duas razões: um novo emprego, onde muitas vezes o trabalhador enxerga uma melhora na sua situação, ou oportunidade de empreender. Porém, o baixo crescimento desse indicador ocorre como consequência da fase pela qual a economia brasileira passa.“O momento de euforia da economia brasileira já passou. Agora, estamos em um momento de acomodação da economia e de apreensão quanto ao futuro, pois o cenário ainda é nebuloso e acaba refletindo no mercado de trabalho”, explica Nogami.Com a economia em ritmo mais lento, as empresas ficam mais cautelosas na hora de investir e abrir postos de trabalho, afirma Carlos Honorato, professor do Programa de Estudo do Futuro (Profuturo), da Fundação Instituto de Administração (FIA). “O mercado de trabalho não está ‘bombando’ como se imaginava e as estatísticas começam a mostrar isso”, diz.A empresa de recrutamento Trabalhando.com já percebeu que alguns clientes adiaram novas contratações. De acordo com Renato Grinberg, diretor-geral, companhias que trabalham com grandes investimentos de capital e que estão de alguma forma ligadas ao mercado externo já fazem o movimento de aguardar o futuro da economia mundial para fazer novas contratações.“Mas esse movimento de adiar a contração não ocorre em todas as áreas. O setor de construção civil, por exemplo, continua muito aquecido. Profissionais técnicos continuam tendo mobilidade no mercado de trabalho”, diz o diretor-geral do Trabalhando.com.Contudo, Grinberg explica que não adianta apenas mudar de área profissional para se manter no mercado. “Se a pessoa não tem aptidão, não adianta fazer engenharia civil. Não vai dar certo.”
Qualificação
Na visão dos especialistas, o que o trabalhador pode fazer para continuar atrativo profissionalmente e conseguir superar eventuais crises do mercado é investir na qualificação.“Há um ditado que diz que nos tempos bons devemos nos preparar para os ruins. Isso vale também para os profissionais. Quem se aprimora continua competitivo”, afirma Honorato.Na hora de mudar de emprego, Nogami recomenda cautela. “A redução no ritmo do crescimento de economia também afeta as empresas. Se for procurar uma nova colocação, o salário não deve ser o único fator a ser levado em consideração. 
Também é preciso analisar a empresa em que existe a oportunidade, se ela tem perspectiva de crescer ou se garantir no mercado com uma economia mais lenta e, ainda, se poderá manter o seu emprego”, afirma o professor do Insper. 

Trabalhar sob estresse afeta a vida familiar, diz especialista
São Paulo/SP- O estresse provocado pelas jornadas prolongadas e crescentes exigências por metas no trabalho interferem além da saúde, na vida familiar, na avaliação da médica do trabalho e pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Margarida Barreto. Categorias de trabalhadores acostumados a viver sob pressão ou de grande exigência - como os psicólogos, assistentes sociais e profissionais da saúde em geral - buscam a redução de jornada de trabalho por meio de projetos de lei em trâmite no Congresso e também por mobilizações públicas junto aos sindicatos.A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) recomendam uma jornada máxima de 30 horas para estes casos, e centrais sindicais fazem coro ao pedido. No entanto, ainda há resistência dos setores públicos e privados em adotar as medidas, que podem reduzir a incidência de doenças adquiridas no trabalho e melhorar o desempenho e produção do funcionário. Em entrevista, Margarida relaciona a decisão das empresas em não reduzir a carga horária com um possível receio de ter de forçar gastos para aumentar o quadro de funcionários para suprir as lacunas das jornadas.A intensidade do problema é visível: dados da Previdência Social mostram que no período de janeiro a março de 2012 foram 511.564 auxílios-doença concedidos. O número representa pouco mais de dez mil pedidos ante o total do mesmo período no ano passado. À medida que surgem mais vagas de emprego, segundo a médica, mais se torna indispensável a discussão sobre a qualidade dele para o trabalhador.
Quais os efeitos de uma jornada longa em uma profissão estressante?
A questão da saúde é fundamental. Primeira coisa é que as consequências de um trabalho sob estresse independem de categoria, de ser homem ou mulher. Tudo leva a uma fadiga mental e física, e consequentemente à diminuição da capacidade de produzir. E, claro, o patrão insiste em não diminuir a jornada porque acha que seus gastos vão aumentar tendo de contratar novos trabalhadores. Isso é um engano total.Um trabalhador que exerce uma jornada prolongada tem de produzir cada vez mais e não pode cair de cama. Ele acaba adoecendo justamente por conta disso. É uma rotina insuportável, e leva não só ao cansaço mas também a outras complicações, como doenças gastrointestinais como as gastrites, e psicológicas, como o desânimo, pesadelos, angústia. O trabalhador muitas vezes se sente incapaz de dar conta daquilo que lhe é imposto, quando na verdade é desumano. Um terreno permeado de contradições. É mais do que justa esta reivindicação dos trabalhadores na questão da redução da jornada e, associado a isto, vem a questão da estabilidade no emprego.
Qual a argumentação que o trabalhador pode dar quanto ao que é submetido?
Eu acredito que a argumentação deve estar embasada não só nas questões de saúde, não só na questão ética. Um trabalho prolongado e denso é fonte de desprazer, de sofrimento. Barra a criatividade do trabalhador e possibilita um maior índice de acidentes e de adoecimento.
Qual seria a alternativa para o trabalhador que não vê a saída da redução da jornada e também não encontra respaldo na lei?
A alternativa está nas lutas que exijam como um todo mudanças na organização de trabalho. Quando você pensa na jornada, ou nas horas extras, está dentro do acordo de trabalho.Mudar significa possibilitar a este trabalhador fazer seu serviço de forma digna, sem estresse, com autonomia. Se eu tenho uma relação com o empregado que só exige metas cada dia maiores e não dá possibilidades de micropausas quaisquer, não dá para esperar muito. Não querendo ser saudosista, mas antes os trabalhadores tinham ao menos a chance de sair para fumar um cigarro, bater um papo com um colega. Hoje você não tem esta possibilidade, porque poucos trabalhadores devem cumprir o que foi estipulado. Passa a ser um luxo pensar em conversar com o colega do lado.Não ter tempo sequer para relaxar, para dar um bom dia sequer ao companheiro de trabalho, complica. Nas grandes empresas, apesar do ambiente bonito e clean, já são ambientes pesados. Imagine então numa terceirizada, por exemplo. É sobrecarga, exigência, e exploração cada vez maiores. Isto acaba tendo repercussões até dentro da vida familiar.
Falando em funcionários terceirizados, a rotina de um funcionário de call center, por exemplo, é totalmente controlada pelos empregadores. Inclusive os momentos de pausa, que são poucos... este modo de se relacionar com os empregados virou uma tendência?
Claro, e é chocante pensar que em pleno 2012 ainda vemos por aí problemas com intervalos até mesmo para ir ao banheiro. Geralmente, estes funcionários só podem ir quando tem alguém para cobrir o serviço no seu lugar. Uma hora a situação entra em colapso. A forma atual de pensar políticas para as empresas levam em consideração o período de crise, um pensamento neoliberal. Pensa-se na quantidade de trabalho, mas não no indivíduo. Todas as mudanças econômicas no mundo se refletem na questão do trabalho, e quem sempre paga a conta da ganância é o trabalhador.Desde o momento em que ele é não somente superexplorado, mas quando ele só vale para a empresa enquanto tem saúde. Mas nesta condição, me diga: como ele pode manter a saúde? Há uma contradição.Certa vez, um trabalhador químico me disse algo que vale muito para o agora. Ele reclamou que a luta não é só pelos salários, mas pela manutenção do trabalho. A preocupação de conseguir se manter no emprego. Esperava que não chegássemos a este ponto, mas chegamos.E é um desafio aos sindicatos...
É um desafio para cada categoria, aos trabalhadores como um todo. É estar vendo não só a questão de saúde em si, mas o que está causando a deterioração da saúde dos trabalhadores. Por que há uma destruição cada vez maior das relações de trabalho? Se não tem saúde, ele (o trabalhador) vai perder o emprego. E vai ter uma relação de precariedade dentro da própria casa. É um efeito dominó.
Há uma discussão quanto ao crescimento constante do emprego e, ao mesmo tempo, a preocupação sobre a qualidade deles ao trabalhador. Como você vê o assunto?
É uma questão que me incomoda muito ultimamente esta do pleno emprego. Aí eu pergunto: que pleno emprego é este que os trabalhadores estão tendo e adoecendo cada vez mais? É um ciclo depressivo tanto na questão do sistema capitalista mundial, mas também das relações de trabalho. Para mim, a coisa é muito crítica e exige enquanto movimento organizado pensar além. Não é só esta a discussão, tudo envolve um sistema político. Se eu fosse resumir em uma palavra, eu diria que nunca foi tão necessário construir uma nova sociedade com um novo olhar, que não dê privilégio a um grupo de famílias que comandam o planeta. Foto: www.fitnessgoop.com 
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Jun 01
A Federação dos Trabalhadores da Indústria Gráfica, da Comunicação Gráfica, e dos Serviços Gráficos do Estado de São Paulo, por seu presidente que abaixo subscreve, vem por este meio se manifestar em total apoio e solidariedade aos companheiros gráficos do Estado do Ceará, tendo em vista os acontecimentos que estão se desenvolvendo durante a Campanha Salarial com as empresas de Jornais em especial o Diário do Nordeste.
A manifestação do Sindicato nesta quinta-feira, 31 de Maio de 2012, não deixa qualquer dúvida do posicionamento totalmente arbitrário e intransigente do Diário do Nordeste, que detém o poder da mídia e que divulga com apoio de outros periódicos inclusive matéria divulgada na Folha de São Paulo, colocando apenas um lado e em nenhum momento permitiu que o Sindicato dos Gráficos também tivesse o direito de resposta.
Em nenhum momento se ouviu ou teve a oportunidade de ver divulgada qualquer manifestação do Sindicato dos Gráficos em relação ao Movimento Reivindicatório dos Trabalhadores, demonstrando uma total imparcialidade no processo informativo.
O Sindicato dos Gráficos desenvolveu todo o processo de negociação dentro dos tramites restritos e legais e usando a legislação principalmente com referência ao processo de greve, nos tramites que a Lei 7.783, de 28 de Junho de 1989, exige.
Por outro lado está claro o cerceamento do direito de manifestação inclusive buscando amparo na Justiça com o Interdito Proibitório para impedir o que os trabalhadores tenham direito de se manifestarem em frente dos Jornais, neste caso a democracia serve apenas de um lado, os trabalhadores são impedidos pela Justiça de se manifestarem, e os donos da mídia tem toda a liberdade do mundo para divulgar a sua posição sem sequer permitir o direito de resposta.
Não compartimos com qualquer tipo de violência e segundo nos foi comunicado os fatos que estão sendo divulgados foram plantados pelo segurança da empresa com o intuito de provocar os trabalhadores.Ao nosso entendimento a luta dos trabalhadores de Jornais e Revistas é totalmente justa tendo em vista a precariedade das condições de trabalho e salariais que são pagos pelos Jornais no Estado do Ceará.
Há que se esclarecer que dos 60 trabalhadores gráficos, 51 trabalhadores estão parados em greve, e em todos estes dias de paralisação o Jornal não deixou de circular um dia sequer. Isto nos causa estranheza de que o jornal estaria produzindo sem a maioria dos gráficos que estão em greve.
Há que se realçar também que por mais tecnologia que exista o Jornal para sair às ruas não teria condições com este número de trabalhadores gráficos, mas a resposta é muito clara, a empresa em total desrespeito a lei tem contratado trabalhadores usando pessoas terceirizadas, buscando trabalhadores em outras cidades para substituir os grevistas, o que contraria totalmente a lei de greve que não permite a empresa a efetuar este tipo de procedimento.
No Artigo 6º - São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos:
I - o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve;
§ 1º - Em nenhuma hipótese, os meios adotados por empregados e empregadores poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem. (esta questão está resguardada em vista que a maioria dos trabalhadores gráficos estão em greve por vontade própria);
§ 2º - É vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento.
Art. 7º - Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo Único - É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.
Art. 8º - A Justiça do Trabalho, por iniciativa de qualquer das partes ou do Ministério Público do Trabalho, decidirá sobre a procedência, total ou parcial, ou improcedência das reivindicações, cumprindo ao Tribunal publicar, de imediato, o competente acórdão. Portanto é necessário que o direito democrático seja esclarecido em não aceitar somente que o poder econômico tenha o direito de divulgar o que bem entender e o que só a ele interessar.
Na condição de Presidente da FETIGESP entendemos que o caminho da negociação e do respeito entre as partes deve prevalecer e não como estamos assistindo onde o Sindicato e os trabalhadores gráficos estão sendo tratados como marginais pelas empresas, e isso nós não concordamos, não aceitamos e repudiamos, pois, os profissionais gráficos são ao nosso entendimento uma das partes mais importantes do processo produtivo, e como tal deve ser respeitado e valorizado o que não está ocorrendo pela direção da empresa.
Neste sentido reiteramos que o caminho da negociação e o direito das partes sejam preservados com o objetivo de buscar uma situação negocial e por fim esta demanda que não beneficia nem trabalhadores e muito menos a empresa, e aos trabalhadores gráficos reiteramos a nossa solidariedade e apoio e estamos juntos nesta batalha.Por todo o exposto, subscrevemo-nos, com as nossas,
Cordiais Saudações,
LEONARDO DEL ROY
Presidente da FTIGESP

written by FTIGESP

Jun 01
Dia da Imprensa e do 1º Jornal no Brasil
No dia 10 de setembro comemora-se o Dia da Imprensa. A data foi escolhida em homenagem ao lançamento da Gazeta do Rio de Janeiro, em 10 de setembro de 1808. O jornal foi dirigido e redigido pelo frei Tibúrcio José da Costa. Apesar de ser o primeiro jornal impresso no País não foi o primeiro que circulou. Três meses antes, em 1º de junho de 1808, Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça lançava em Londres o Correio Braziliense. Ele levava seus exemplares ao Brasil.

Calcgraf promove palestra sobre certificação FSC
No dia 6 de junho, a Calcgraf oferece uma palestra sobre a certificação FSC. O intuito é esclarecer as dúvidas mais comuns sobre o processo de certificação e apresentar as mudanças que entraram em vigor com a nova versão (2.1) do Padrão de Cadeia de Custódia STD 40-004. O evento, promovido em parceria com a Consultoria Gráfica, ocorre às 8h30 na sede da Calcgraf (Rua Teixeira da Silva, 660, no Paraíso, em São Paulo). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas online.Tecnologia Gráfica 

Proposta do governo para isenção de IR sobre PLR “decepciona”  
Nesta quinta-feira (31), as centrais sindicais se reuniram com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e o secretário Nelson Barbosa (Fazenda). Na pauta, a isenção da PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) do desconto do Imposto de Renda.A proposta do governo para centrais foi de isentar até R$ 5 mil, o que decepcionou as entidades, que propunham R$ 20 mil podendo chegar até R$ 10 mil.Em nota, o presidente em exercício da Força Sindical disse que a proposta foi "decepcionante". E acrescentou que o governo "está tratando os trabalhadores de maneira muito aquém. Para o setor empresarial ele vem promovendo alívio fiscal, para os trabalhadores, não tem alívio, só mais impostos"."Qualquer dinheiro a mais no bolso do trabalhador é direcionado para alimentação e consumo, beneficiando a economia. Num momento de baixa produção e crise internacional, uma isenção maior na PLR ajudaria muito a combater essa crise, mas isso também não é levado em consideração. Defendemos isenção do imposto para PLRs de até R$ 10 mil, com escalonamento para valores superiores." DIAP

V Congresso exalta liberdade de expressão e democracia
Após dois dias de debates, o V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação chegou ao fim ontem, com a aprovação da carta de princípios, com as deliberações das 13 comissões instaladas que inclui, entre outros pontos, decisões como o apoio contínuo de todo o setor às teses que envolvem a liberdade de expressão. A reunião plenária foi comandada por Luiz Lara, presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP), e Dalton Pastore, presidente do Fórum Permanente da Indústria da Comunicação (ForCom). “Foram três dias de discussões sobre o futuro da nossa atividade. E o futuro não é para ser previsto, é para ser criado. Por isso, para sermos protagonistas do nosso destino, temos que incentivar sempre o uso das boas práticas”, disse Lara, que também fez um balanço dos dois dias de Congresso, ressaltando o discurso de abertura, feito pelo prêmio Nobel da Paz, o arcebispo Desmond Tutu, e entrega do prêmio Ícones da Comunicação, realizada na manhã do dia 29. Com apoio da ABIGRAF Nacional, o V Congresso reuniu cerca de 1.350 delegados que se dividiram nas comissões instaladas para debater temas como a privacidade na era das mídias sociais, tecnologia e novas fronteiras da mídia, crescimento do negócio da comunicação com os eventos midiáticos como Copa do Mundo e Olimpíadas de 2016 e regras para a atividade de marketing direto. Adnews 

Comissão de Trabalho da Câmara aprova regulamentação da diarista 
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira (30), o Projeto de Lei 7.279/10, do Senado, que regulamenta a profissão de diarista. A relatora, deputada Sandra Rosado (PSB-RN), sugeriu a aprovação da proposta, com emendas. A proposta segue para exame da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, em caráter conclusivo.Conforme o texto aprovado, diarista é o trabalhador que presta serviço no máximo uma vez por semana para o mesmo contratante, em ambiente residencial, sem vínculo empregatício. Ele deverá receber o pagamento pelos serviços prestados no dia da diária.Já o texto do Senado considera diarista o trabalhador que presta serviço até dois dias por semana para o mesmo contratante.Como a legislação não define quantos dias são necessários pra se criar vínculo empregatício, atualmente cabe ao Judiciário decidir quem pode ser considerado diarista (trabalhador autônomo, sem vínculo) ou empregado doméstico (com vínculo).Há duas correntes de entendimento: a primeira acredita que o vínculo empregatício do doméstico se configura com a prestação de serviço de, pelo menos, duas vezes por semana, enquanto a outra entende que só há vínculo empregatício a partir da prestação de trabalho por três dias semanais.Sandra Rosado optou por modificar o número de dias, a partir de sugestões de representantes dos trabalhadores. "Chegou-se a um consenso que mais de um dia de trabalho para o mesmo contratante já deve ser considerado como vínculo empregatício", explicou.
Inscrição no INSS
A relatora Rosado também retirou do texto a obrigação de o diarista apresentar ao contratante comprovante de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) como contribuinte autônomo ou funcional.Segundo ela, a proteção previdenciária é muito importante para qualquer trabalhador, mas a adesão ao sistema público de seguro social deve se dar de forma espontânea, "por um processo de conscientização, e não por imposição da lei". (Fonte: Agência Câmara)

Ex-funcionários já podem manter plano de saúde após demissão ou aposentadoria
SÃO PAULO - A partir desta sexta-feira (1), funcionários aposentados e demitidos sem justa causa terão direito a permanecer com o plano de saúde empresarial, caso tenham contribuído com o pagamento.As novas regras de manutenção dos planos de saúde da ANS (Agência Nacional de Saúde) beneficiam os aposentados que contribuíram por mais de dez anos, sendo possível manter o plano pelo tempo que desejarem. Caso o período seja inferior, cada ano de contribuição dará direito a um ano no plano coletivo depois da aposentadoria.Já os demitidos poderão permanecer no plano por um período equivalente a um terço do tempo em que foram beneficiários dentro da empresa, respeitando o limite mínimo de seis meses e máximo de dois anos.“Esta resolução garante regras claras para a manutenção do benefício quando o empregado se aposentar ou for demitido sem justa causa. É fundamental, portanto, que as operadoras de planos de saúde se conscientizem do seu papel de gestoras deste benefício, especialmente para os aposentados, cuja população vem aumentando no país”, afirma o diretor Presidente da ANS, Maurício Ceschin.
Como funciona?
A nova norma define que as empresas poderão manter os aposentados e demitidos no mesmo plano dos ativos ou fazer uma contratação exclusiva, sempre mantendo as mesmas condições de cobertura e rede do plano dos ativos. No entanto, se todos estiverem no mesmo plano, o reajuste será o mesmo para empregados ativos, aposentados e demitidos.Caso contrário, os beneficiários continuarão protegidos, já que o cálculo do percentual de reajuste tomará como base todos os planos de ex-empregados na carteira da operadora. O objetivo é diluir o risco e obter reajustes menores.A portabilidade especial também está prevista na norma. Durante o período de manutenção do plano, o aposentado ou demitido poderá migrar para um plano individual ou coletivo por adesão sem ter de cumprir novas carências. Infomoney

TAXA DE DESEMPREGO PERMANECE ESTÁVEL
As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED mostram que, em abril, o total de desempregados no conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2.428 mil pessoas, 5 mil a mais do que no mês anterior. A taxa de desemprego total permaneceu estável em 10,8%. Segundo suas componentes, também não variaram as taxas de desemprego aberto (8,4%) e oculto (2,5%). A taxa de participação manteve-se em relativa estabilidade (de 60,2% para 60,1%) no período em análise.Em abril, o nível de ocupação não variou. A estabilidade dos postos de trabalho e da População Economicamente Ativa – PEA praticamente não alteraram o contingente de desempregados (0,2%, ou mais 5 mil pessoas). O total de ocupados, nas sete regiões investigadas, foi estimado em 19.959 mil pessoas e a PEA, em 22.387 mil.A taxa de desemprego total reduziu-se em Belo Horizonte e Recife e permaneceu relativamente estável nas demais regiões onde a pesquisa é realizada.O nível de ocupação diminuiu em Salvador (-0,8%), oscilou positivamente no Distrito Federal (0,4%) e manteve-se relativamente estável nas demais regiões: Belo Horizonte (0,3%); Fortaleza (0,2%); Porto Alegre (-0,1%); Recife (0,3%); e São Paulo (-0,2%).Segundo setor de atividade econômica, no conjunto das regiões, o nível ocupacional diminuiu nos Serviços (-70 mil postos de trabalho, ou -0,6%), permaneceu em relativa estabilidade na Indústria (-7 mil, ou -0,2%) e no Comércio (3 mil, ou 0,1%) e aumentou no agregado Outros Setores (mais 54 mil postos de trabalho, ou 3,6%) e na Construção Civil (11 mil, ou 0,8%).Segundo posição na ocupação, o número de assalariados pouco variou (-0,2%) em abril. No setor privado, elevou-se o contingente de empregados com carteira de trabalho assinada (0,7%) e reduziu--se o sem carteira (-4,1%). Aumentou o número de empregados domésticos (1,3%), manteve-se relativamente estável o de autônomos (0,3%) e diminuiu o dos classificados nas demais posições ocupacionais (-0,8%).Em março de 2012, no conjunto das regiões pesquisadas, oscilaram negativamente os rendimentos médios reais de ocupados (-0,5%) e assalariados (-0,3%). Seus valores monetários passaram a equivaler a R$ 1.458 e R$ 1.518, respectivamente.O rendimento médio real dos ocupados diminuiu em Belo Horizonte (-2,4%, passando a valer R$ 1.410), Salvador (-1,3%, R$ 1.021), Recife (-1,1%, R$ 1.067) e São Paulo (-1,1%, R$ 1.573) e aumentou em Porto Alegre (2,8%, R$ 1.484), Distrito Federal (1,4%, R$ 2.294) e, em menor proporção, em Fortaleza (0,4%, R$ 997).No conjunto das regiões pesquisadas, a massa de rendimentos dos ocupados reduziu-se 0,9% (Gráfico 1) e a dos assalariados praticamente não variou (-0,1%). Tal resultado deveu- -se, no primeiro caso, a variações negativas do rendimento médio e do nível de ocupação e, no dos assalariados, à relativa estabilidade do nível de emprego e do salário médio.Veja aqui o estudo para cada uma das regiões:     Acesse também:www.dieese.org.br 

Virada sustentável acontece no sábado e deve incentivar o consumo consciente
SÃO PAULO - Acontece no próximo sábado (2), a Virada Sustentável em São Paulo. O evento, organizado pela Rede Social do Centro tem como objetivo, incentivar o consumo consciente.Durante o dia, a Proteste - Associação de Consumidores, vai distribuir folhetos de orientação para os consumidores, além de realizar a coleta de pilas e baterias usadas, além de medicamentos vencidos.O evento que será realizado na Praça Princesa Isabel, no centro da cidade das 10h às 16h, deve receber cerca de 10 mil pessoas, que contarão com serviços que emissão de documentos, serviços relacionados ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), vagas de emprego, teste de hepatite, glicemia e aferimento de pressão sanguínea.
Consumo consciente
Consumir de forma consciente é amenizar os impactos que o consumo irresponsável pode ter no meio ambiente. Para ajudar os consumidores, a Proteste relacionou algumas dicas para amenizar este impacto:
1. Utilize pilhas recarregáveis;
2. Evite comprar produtos superembalados;
3. Faça o descarte de pilhas, baterias, produtos eletrônicos, medicamentos e óleo de cozinha em locais apropriados;
4. Prefira os produtos em refil, além de usar menos embalagem, você ainda economiza;
5. Nos veículos flex prefira álcool como combustível;
6. Aproveite talos, folhas e raízes de alimentos, sempre que possível;
7. Só ilumine as dependências da casa efetivamente utilizadas;
8. Troque eletrodomésticos antigos por modelos que economizem energia;
9. Não compre produtos ou serviços de empresas que não respeitam o meio ambiente;
10. Desligue equipamentos da tomada para evitar o gasto de energia em stand-by.Fonte: Infomoney

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Mai 31
Conjuntura econômica: desemprego fica estável em 7 regiões, diz Dieese  
A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), mostrou que a taxa de desemprego no conjunto de sete regiões metropolitanas do país ficou estável em 10,8% em abril. No mesmo período do ano passado, o desemprego atingiu 11,1%.O contingente de desempregados foi estimado em 2,428 milhões de pessoas, 5 mil a mais que em março.O levantamento é realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e no Distrito Federal.Em Fortaleza, Porto Alegre e Salvador a taxa de desemprego subiu 0,2 ponto percentual em abril, para 9,8%, para 7,8% e para 17,5%, respectivamente. Na Região Metropolitana de São Paulo, a taxa passou de 11,1% em março para 11,2% no período.A PED mostrou que, no saldo do mês passado, foram fechadas 9 mil vagas de trabalho. Quem mais demitiu foi o setor de serviços, com o fechamento de queda de 70 mil postos, e a indústria, com menos 7 mil vagas.A construção civil abriu 11 mil vagas, o comércio adicionou 3 mil postos e o segmento "outros", que inclui serviços domésticos e outros ramos de atividade, criou 54 mil vagas.
Renda
Em março, no conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados caiu 0,50%, para R$ 1.458,00. Já a massa salarial nas sete regiões diminuiu 0,90% na comparação com o mês anterior. A massa de rendimentos dos assalariados cedeu 0,1% ante o mês anterior.Na pesquisa do Dieese/Seade, os dados de rendimentos referem-se sempre ao mês anterior ao da pesquisa de desemprego. (Fonte: Valor Econômico)

51 mi de latino-americanos saíram da extrema pobreza; 28 mi só no Brasil  
A redução do número de pessoas em situação de extrema pobreza foi o tema que predominou no primeiro dia do Fórum Ministerial de Desenvolvimento, vinculado ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Nesta terça-feira (29), a ex-ministra chilena do Planejamento Clarisa Hardy destacou que, na última década, 51 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza na América Latina - cidadãos com renda inferior a US$ 1,75.No Brasil, em nove anos do Programa Bolsa Família, conforme relatou a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, 28 milhões de pessoas deixaram a faixa da extrema pobreza. Segundo ela, um país só é forte quando diminui as desigualdades socioeconômicas."Só conseguimos tirar esses 28 milhões de pessoas [da extrema pobreza], não só graças ao crescimento econômico, mas porque o Estado brasileiro construiu políticas públicas que garantem, efetivamente, a inclusão [social] de milhões de brasileiros", declarou Tereza Campello.A ministra citou cinco pontos, que, de acordo com ela, merecem destaque no avanço das políticas públicas no Brasil: a redução das taxas de desemprego; o aumento do salário mínimo; o fortalecimento da agricultura familiar; a universalização dos serviços de saúde e educação; e a garantia de renda.Atualmente, mais de 43 milhões de famílias recebem benefícios do governo. "Temos [o governo] que chegar com renda, mas queremos levar serviços, melhorar e qualificar esses serviços para as populações mais pobres", disse.O encontro do Fórum Ministerial vai até quinta-feira (31), com a participação de 30 países da América Latina, do Caribe e da África. O encontro é realizado na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília. É a primeira vez que o fórum ocorre fora da sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. (Fonte:Agência Brasil)

Economia verde pode gerar em 20 anos até 60 milhões de novos empregos
SÃO PAULO - Se todos os países adotarem uma economia mais verde como modelo de desenvolvimento, em 20 anos seriam criados entre 15 e 60 milhões de novos empregos no mundo. A conclusão está no relatório Rumo ao Desenvolvimento Sustentável: Oportunidades de Trabalho Decente e Inclusão Social em uma Economia Verde, divulgado hoje (31) pela Iniciativa Empregos Verdes.O grupo, que reúne especialistas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização Internacional de Empregadores (OIE) e da Confederação Sindical Internacional (CSI), mostra que o atual modelo de desenvolvimento não é mais capaz de gerar emprego produtivo e trabalho decente.“Se a situação continuar como hoje, os níveis de produtividade dos países em 2030 serão 2,4% menores do que os atuais. Em 2050, esses níveis cairiam 7,2%. Os índices coincidem com estimativas de estudos sobre danos econômicos produzidos pela degradação do meio ambiente e a redução dos ecossistemas básicos”, sugere o relatório.Em contrapartida, considerando apenas os empregos relacionados a produtos e serviços ambientais nos Estados Unidos, 3 milhões de pessoas já se beneficiam do novo padrão. Na União Europeia, existem 14,6 milhões de empregos diretos e indiretos na proteção da biodiversidade e recuperação dos recursos naturais e florestas, sendo mais de meio milhão só na Espanha.Na Colômbia e no Brasil, os organismos internacionais destacaram a formalização e organização de quase 20 milhões de catadores informais. Ampliando as possibilidades de ocupação, o relatório aponta que o Brasil já criou cerca de 3 milhões de empregos com iniciativas sustentáveis, o que representa aproximadamente 7% do emprego formal.De acordo com o estudo, é possível obter ganhos líquidos na taxa de emprego entre 0,5% e 2% do emprego total existente hoje. Mas os especialistas alertam que, para que o novo modelo funcione, é preciso combinar políticas.As orientações indicadas no relatório elencam incentivos financeiros para estimular a mudança de padrões nas empresas, a adoção de um diálogo permanente com os diversos setores da sociedade e a garantia de políticas de mercado de trabalho que complementem políticas econômicas e socioambientais.“A Lei Nacional de Garantia de Emprego Rural na Índia e na habitação social e os programas de bolsas verdes no Brasil são bons exemplos de políticas de proteção social que contribuem para o desenvolvimento sustentável”, destaca o documento. Infomoney

Servidor aposentado por invalidez terá o benefício integral
SÃO PAULO – Foi publicado no Diário Oficial da cidade, nesta quinta-feira (31) a orientação normativa para o cálculo e as revisões dos benefícios de aposentadoriapor invalidez e das pensões deles decorrentes concedidas pelos regimes próprios de previdência social.Para os benefícios de aposentadoria por invalidez permanente do servidor, decorrentes de acidente serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, os proventos serão integrais, correspondente a 100% da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.Já para os outros tipos de aposentadoria por invalidez, os proventos serão proporcionais ao tempo de contribuição, aplicando-se, à última remuneração no cargo efetivo.
Revisão
Conforme a publicação, o reajuste dos benefícios será feito na mesma proporção e data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade. Também será estendido aos aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. Infomoney

Produção industrial registra queda de 0,2% em abril, mostra o IBGE
SÃO PAULO – Em abril a produção industrial caiu 0,2%, segundo os dados sem influência sazonal da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física divulgada nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).Trata-se do segundo resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação, o que faz com que a atividade acumule nesse período perda de 0,7%."No confronto com igual mês do ano anterior, o setor industrial também mostrou queda na produção (-2,9%), oitava taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação" informou o IBGE.Deste modo, o índice acumulado no primeiro quadrimestre do ano registrou redução de 2,8%, mesmo ritmo de queda ao do fechamento do primeiro trimestre do ano. Por sua vez, o indicador acumulado nos últimos doze meses recuou 1,1% em abril de 2012, mantendo a trajetória descendente iniciada em outubro de 2010 (11,8%). Por fim, o índice de média móvel trimestral mostrou variação de 0,2%, a primeira taxa positiva desde julho de 2011.Infomoney

Trabalhadores esperam mais cortes nos juros
A Força Sindical informou que com a nova queda na Taxa Básica de Juros, o governo dá um incentivo para a economia que cresce em ritmo mais lento. No entanto esta redução que acontece pela sétima vez seguida, é também um alento para fraqueza industrial do País, que vem mostrando dificuldades em apresentar sinais consistentes de crescimento.“Entendemos que o governo deve continuar reduzindo a Taxa Selic, combatendo, desta forma a especulação, que é um mecanismo perverso que inibe a produção, o consumo e a geração de novos postos de trabalho. A Força Sindical, na luta pela redução da taxa de juros, continuará a fazer manifestações cobrando um País mais livre do rentismo e da especulação financeira desenfreada, que infelizmente têm drenado enormes quantidades de recursos essenciais que poderiam ser investidos em infraestrutura, educação, saúde, moradia e transporte, que são vitais para o desenvolvimento”, informou a Força SindicalNa opinião da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) a redução é um avanço importante o corte de mais 0,5% na taxa básica de juros, conforme decisão do Copom nesta quarta-feira (30), mantendo a trajetória descendente da Selic, que atingiu o menor patamar da sua história (8,5% ao ano). “No entanto, é necessário reduzir ainda mais a Selic, de forma a aproximá-la dos níveis internacionais, e é inadiável forçar o sistema financeiro nacional a baixar de verdade as altas taxas de juros, o spread e as tarifas”, avalia o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. Infomoney
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Ir para página início  556 557 558 559 560 561 562 563 564 565  última