Jan 04
Diploma de presidente eleita incorpora avanços da indústria gráfica
O diploma da presidente eleita Dilma Rousseff e dos demais políticos é feito pela Casa da Moeda, no Rio de Janeiro, com um papel especial e, a cada eleição, os documentos incorporam avanços tecnológicos da indústria gráfica. Além de serem feitos de um papel especial, todos possuem itens de segurança: são nove cores especiais e tem até tinta invisível, que só aparece diante de luz ultravioleta. Apenas duas cópias são impressas. Uma fica com o eleito e a outra é guardada no centro de documentação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Uma tradição desde o primeiro presidente da República, Deodoro da Fonseca, diplomado há mais de 120 anos. O papel usado é parecido com o das notas de real. Apesar dos itens de segurança e de toda a burocracia envolvida, o método de confecção é relativamente simples, dependendo apenas da montagem das chapas e do acerto da máquina. Jornal da Band

Aposentados têm reajuste de 6,41% neste ano
Os 8,7 milhões de segurados que recebem mais de um salário mínimo (R$ 510 em 2010, e R$ 540, hoje) do INSS terão reajuste de 6,41% neste ano. O índice foi definido em portaria conjunta dos ministérios da Previdência e da Fazenda, publicada ontem no "Diário Oficial da União".
Quem ganhava uma aposentadoria de R$ 1.000 em 2010, por exemplo, passará a receber R$ 1.064,10. O teto dos benefícios do INSS, que em 2010 era de R$ 3.467,40, passará para R$ 3.689,66.
O aumento vale para todos os benefícios, como aposentadoria, pensão e benefícios por incapacidade. Fonte: Agora SP

Veja o que muda com mínimo de R$ 540
O reajuste de 5,88% do salário mínimo, que passou de R$ 510 para R$ 540 neste mês, também aumenta o valor de algumas contribuições previdenciárias e de benefícios pagos aos trabalhadores.
O aumento de R$ 30 no mínimo vai reajustar também o valor do seguro-desemprego. A parcela mínima passará de R$ 510 para R$ 540, e o teto do seguro sobe de R$ 954,21 para R$ 1.010,34.
Também aumentam o abono salarial do PIS, que é sempre de um salário mínimo, o piso do INSS e as contribuições dos autônomos e das empregadas domésticas que contribuem pelo valor do piso. Fonte: Agora SP

Saiba provar trabalho insalubre até 91
O segurado do INSS que exerceu atividade nociva à saúde antes de 1991 pode conseguir, na Justiça, aumentar o valor do benefício ou antecipar a aposentadoria.
O Agora fez um levantamento dos documentos aceitos pelo INSS e pela Justiça para a comprovação do exercício de atividade insalubre até 1991. Podem ser aceitos, além da carteira de trabalho, declarações do Imposto de Renda e fotos, por exemplo.
Para quem trabalhou até 1991, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) já decidiu que o índice de conversão do tempo especial em comum deve ser de 1,4. Ou seja, dez anos de atividade de risco podem valer 14 anos para o pedido da aposentadoria por tempo de contribuição, que exige 30 anos de pagamento ao INSS, no caso da mulher, ou 35 anos, no caso do homem. Fonte: Agora SP

Zaia na Secretaria do Trabalho e Emprego põe fim à era Afif, nota zero do Diap
O governador eleito, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou que o novo titular da Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo será o dirigente bancário (Campinas) e deputado estadual reeleito (PPS), Davi Zaia. O futuro Secretário do Trabalho é ligado à UGT (União Geral dos Trabalhadores), ocupando a vice-presidência da entidade.
Alckmin tenta reconstruir as relações tucanas com o sindicalismo, desgastadas por José Serra. A indicação de um sindicalista, respeitado, para o Trabalho, muda os ares da Pasta, ocupada nos últimos anos pelo direitista Guilherme Afif Domingues. Esta, vale lembrar, é Constituinte nota zero pelo Diap e teve como principal ato de sua gestão a tomada do Ceret, importante centro de lazer na Zona Leste que desde os anos 70 era gerido pelo movimento sindical.
Quem é
Davi Zaia preside a Federação dos Bancários do Estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul. É formado em Filosofia pela PUC de Campinas, tendo especialidade em Economia do Trabalho pela Unicamp. Foi reeleito em 2010 para a Assembleia Legislativa, com 68.658 votos.

Garibaldi defende inclusão de trabalhador informal no sistema previdenciário
Brasília - Ao assumir hoje (3) o Ministério da Previdência Social, o ministro Garibaldi Alves disse que os principais desafios da pasta serão acompanhar o ritmo de crescimento do número de beneficiários e incluir os trabalhadores da economia informal no sistema previdenciário.
“Temos que administrar o inchaço do sistema e as dificuldades para financiá-lo. Além disso, teremos que administrar o imenso vazio da economia informal”, afirmou. Segundo Garibaldi Alves, os trabalhadores sem carteira assinada, apesar de não contribuir, são cidadãos e têm direitos.
No primeiro discurso, o novo ministro disse que a reforma da Previdência demanda tempo e negociação com o Congresso Nacional e a sociedade e não pode ser feito de forma abrupta. Ele ressaltou, no entanto, que, mesmo sem uma mudança geral no sistema, é possível diminuir os trâmites burocráticos e dar qualidade ao atendimento ao cidadão.
O combate à sonegação e à fraude e a recuperação dos créditos devidos por empresas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também foram citados como prioridades pelo novo ministro. Simpático, Garibaldi fez um discurso bem humorado e se emocionou ao agradecer ao deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB na Câmara, brincou ao comparar o convite para assumir o ministério a um abacaxi.
“Ao invés de me desejar um feliz Ano-Novo, as pessoas me diziam: você vai assumir um abacaxi. Mas isso é uma injustiça. A Previdência mudou”, disse Garibaldi, que assumiu o cargo no lugar de Carlos Eduardo Gabas, que agora passa a ser o secretário executivo da pasta. Fonte: Agencia Brasil

Jorge Caetano Fermino

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Jan 03
Grau Mínimo de 10% - o valor passa a ser de R$54,00
Grau Médio de 20% - o valor passa a ser de R$108,00
Grau Máximo de 40% - o valor passa a ser de R$216,00
Os valores acima entraram em vigor a partir de 01/01/2011

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Jan 03
SÃO PAULO – Desde o início do ano, quem for dispensado do emprego sem justa causa poderá contar com valores maiores do seguro-desemprego.
Isso porque, por conta da alteração no valor do salário mínimo, que agora é de R$ 540, o Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), por meio da Resolução 658, alterou os valores a serem recebidos no seguro-desemprego, que sofreu reajuste de 5,8824%.
Assim, o novo cálculo considera três faixas salariais: de até R$ 891,40, de R$ 891,41 a R$ 1.485,83 e acima de R$ 1.485,83.
No primeiro caso, o valor da parcela será o resultado da média dos três últimos salários anteriores à dispensa multiplicado por 0,8.
Para quem se encontra na segunda faixa salarial, contudo, o cálculo é diferente. Aqui o valor da parcela será a soma da média dos três últimos salários anteriores à dispensa multiplicada por 0,8 (até o limite de R$ 891,40) com o excedente multiplicado por 0,5.
Para o terceiro caso, de acordo com o Codefat, o valor da parcela será, invariavelmente, de R$ 1.010,34.
Reajuste
Na última quinta-feira (30), o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a medida provisória que estabelece aumento do salário mínimo de R$ 510 para R$ 540, a partir do dia 1º de janeiro.
O valor diário do mínimo será o equivalente a R$ 18 e o valor horário, a R$ 2,45, informou a ata inserida na medida provisória assinado por Lula.
Incremento de R$ 18 bilhões
O aumento do mínimo para R$ 540 deve trazer um incremento de renda de R$ 18 bilhões para a economia, segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Estima-se que 47 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo. Destas, 19,1 milhões são beneficiárias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), 13,8 milhões são empregados, 8,7 milhões são trabalhadores por conta-própria, 5 milhões são domésticos e 203 mil são empregadores. Fonte: Infomoney

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Jan 03
Dois milhões, quinhentos e quarenta e quatro mil e quatrocentos e cinquenta e sete empregos gerados!
O ano de 2010 foi pródigo em boas notícias para o Brasil, especialmente para os trabalhadores, que viram o emprego aumentar e o salário crescer. Foram gerados até novembro 2.544.457 empregos com Carteira assinada. É um número que, para expressar sua real dimensão, deve ser dito em voz alta. O crescimento do emprego também explica por que Lula termina o governo com aprovação recorde.
Nunca antes - O número de trabalhadores que conquistaram empregos com Carteira assinada, ou seja 2.544.457, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foi divulgado dia 16, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No mês de novembro, foram gerados 138.247 novos empregos. Com isso, o número de trabalhadores celetistas chega a 35.545.476. O resultado alcançado em novembro é inédito na série histórica do Caged, iniciada em 1992, superando em 21% o recorde anterior, de 2008.
O ministro Carlos Lupi, do Trabalho e Emprego, diz: "O Brasil é o maior gerador de empregos formais em 2010, entre os países do G-20, e um dos dois países onde o salário médio cresceu acima da média”.
Segundo o Ministério, os números da empregabilidade em 2010 são resultado da expansão de empregos nos 25 subsetores de atividade econômica, 17 deles com saldos recordes. O resultado beneficiou também todas as regiões, com quatro delas revelando aumentos recordes de empregos e uma registrando a segunda maior geração de postos de trabalho no ano.
Setores - Os dados mostram que três dos oito setores tiveram saldos recordes. Destaques: comércio (131.336), serviços (79.173). O vigor do comércio em novembro está associado à elevação do consumo do fim de ano, que se refletiu no bom comportamento do emprego no comércio varejista (119.810), resultado recorde na série, e no comércio atacadista (11.526).
Estados - Vinte e três registraram crescimento. Destaques: Rio de Janeiro, com 31.965, maior saldo da série histórica do Caged; Rio Grande do Sul, com 21.729; e Santa Catarina, com 12.761, e Minas Gerais, 12.093.
Caged - É um banco de dados com informações fornecidas pelos empregadores, a partir do número de Carteiras assinadas e das demissões efetivadas. Fonte: www.mte.gov.br

Com aumento do mínimo, seguro-desemprego também é reajustado
SÃO PAULO – Desde o início do ano, quem for dispensado do emprego sem justa causa poderá contar com valores maiores do seguro-desemprego.
Isso porque, por conta da alteração no valor do salário mínimo, que agora é de R$ 540, o Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), por meio da Resolução 658, alterou os valores a serem recebidos no seguro-desemprego, que sofreu reajuste de 5,8824%.
Assim, o novo cálculo considera três faixas salariais: de até R$ 891,40, de R$ 891,41 a R$ 1.485,83 e acima de R$ 1.485,83.
No primeiro caso, o valor da parcela será o resultado da média dos três últimos salários anteriores à dispensa multiplicado por 0,8.
Para quem se encontra na segunda faixa salarial, contudo, o cálculo é diferente. Aqui o valor da parcela será a soma da média dos três últimos salários anteriores à dispensa multiplicada por 0,8 (até o limite de R$ 891,40) com o excedente multiplicado por 0,5.
Para o terceiro caso, de acordo com o Codefat, o valor da parcela será, invariavelmente, de R$ 1.010,34.
Reajuste
Na última quinta-feira (30), o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a medida provisória que estabelece aumento do salário mínimo de R$ 510 para R$ 540, a partir do dia 1º de janeiro.
O valor diário do mínimo será o equivalente a R$ 18 e o valor horário, a R$ 2,45, informou a ata inserida na medida provisória assinado por Lula.
Incremento de R$ 18 bilhões
O aumento do mínimo para R$ 540 deve trazer um incremento de renda de R$ 18 bilhões para a economia, segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Estima-se que 47 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo. Destas, 19,1 milhões são beneficiárias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), 13,8 milhões são empregados, 8,7 milhões são trabalhadores por conta-própria, 5 milhões são domésticos e 203 mil são empregadores. Fonte: Infomoney

IPC-S praticamente dobra em 2010
Índice calculado pela FGV subiu 6,24% no ano, ante variação de 3,95% apurada em 2009
A inflação apurada pelo IPC-S encerrou o ano com variação de 6,24%, ante taxa de 3,95% apurada em 2009. Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
Na última prévia de dezembro, o índice registrou leve recuo para 0,72%, 0,15 ponto percentual abaixo da taxa registrada na divulgação anterior. No indicador de até 30 de novembro, a variação foi de 1,0%.
O menor avanço de preços de alimentos contribuiu para a desaceleração do índice. Os destaques foram os itens carnes bovinas (5,41% para 2,71%), arroz e feijão (-3,42% para -4,77%), frutas (3,28% para 2,32%) e adoçantes (8,73% para 6,41%). No ano, a inflação no grupo Alimentação avançou 9,85%.
Também influenciaram o recuo do índice na última semana do ano – Habitação (0,38% para 0,29%), Educação, Leitura e Recreação (0,46% para 0,37%), Vestuário (0,82% para 0,80%) e Transportes (0,60% para 0,59%).
Em sentido oposto, houve aceleração de preços nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,47% para 0,53%) e Despesas Diversas (0,46% para 0,51%) registraram acréscimos em suas taxas de variação. Fonte: Portal IG

Mercado eleva projeção para IPCA em 2011
Estimativa para inflação oficial subiu de 5,31% para 5,32% nesta divulgação; para 2010, taxa foi mantida em 5,9%
O mercado manteve a estimativa de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano passado em 5,9%, mas aumentou a estimativa para 2011 para 5,32% contra 5,31% na semana anterior. Os dados são do relatório Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.
A meta de inflação de dois anos tem centro em 4,5% e tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. O dado do IPCA de 2010 será divulgado na sexta-feira.
O relatório mostrou ainda que o mercado manteve a projeção para o juro básico no fim deste ano em 12,25%. Atualmente, a Selic está em 10,75%.
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o mercado manteve a projeção em 7,61% para 2010 e em 4,50% este ano.
A projeção para a taxa de câmbio no final deste ano foi mantida em R$ 1,75. Para a balança comercial, o mercado manteve a projeção de superávit de US$ 8 bilhões este ano. Fonte: Portal IG

Jorge Caetano Fermino

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Dez 23
Prol passa a contar com o Selo Soy Ink
Além do uso de papéis provenientes de manejo florestal responsável, a Prol Editora Gráfica, uma das maiores gráficas do Brasil, passa a utilizar tintas ecoeficientes em seus impressos. Tratam-se das tintas PrintSmart SunMag, fabricadas pela Sun Chemical, que possuem o percentual de óleos vegetais mínimos estabelecidos pela American Soybean Association (ASA), sendo classificada como Soy Ink. Desta forma, os materiais impressos com esta tinta condicionam a gráfica a usar o selo “Printed with Soy Ink”, que atesta que as tintas são certificadas pela ASA e estão de acordo com as exigências ambientais estabelecidas. Fonte: Publish

Congresso aprova grana extra para mínimo
O Congresso Nacional aprovou ontem a Orçamento Geral da União para o ano que vem com uma reserva de R$ 5,6 bilhões para que o Executivo possa conceder um reajuste acima da inflação para o salário mínimo (R$ 510, hoje).
O relatório elaborado pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) e aprovado ontem prevê um mínimo de R$ 540 a partir de janeiro de 2011.
Entretanto, de acordo com o deputado federal Gilmar Machado (PT-MG), vice-líder do governo no Congresso, o valor do piso será definido pelo presidente Lula, que deverá editar uma medida provisória nos próximos dias com a fixação do novo valor. Fonte: Agora SP

INSS paga atrasados a 49 mil no dia 10
O CJF (Conselho da Justiça Federal) liberou ontem R$ 290,5 milhões para o pagamento dos atrasados judiciais do INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) a 49.626 segurados do país. A grana estará disponível para esses segurados no dia 10 de janeiro do ano que vem.
Será beneficiado quem ganhou uma ação com valor máximo de 60 salários mínimos --R$ 30.600, hoje-- contra o INSS e teve a ordem de pagamento emitida em novembro. Cada segurado receberá R$ 5.855, em média.
Para estar entre os contemplados, é preciso que a ação tenha sido finalizada --ou seja, que o INSS não possa mais recorrer às instâncias superiores. Os atrasados são diferenças que deveriam ter sido pagas ao segurado pelo INSS nos últimos cinco anos. Fonte: Agora SP


Rendimento médio dos trabalhadores cresce pela primeira vez em sete anos
São Paulo - O rendimento médio dos assalariados aumentou 1,4% em outubro, na comparação com o mês anterior, nas sete regiões metropolitanas onde é feita a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os ocupados tiveram aumento real de salário de 2%, segundo dados divulgados hoje (23). Entre outubro de 2009 e outubro deste ano, o rendimento cresceu 9,1% para os ocupados e 6,3% para os assalariados.
De acordo com as definições do Dieese e o Seade, ocupadas são todas as pessoas que estão trabalhando, em qualquer que seja a função, por conta própria ou contratados. Os assalariados são aqueles que trabalham para alguém ou alguma empresa com ou sem carteira assinada, mas que têm rendimentos garantidos pelo empregador.
A PED é feita em São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e no Distrito Federal. Segundo o coordenador da PED pelo Seade, Alexandre Loloian, esta é a primeira vez que se observa crescimento da massa salarial em todas as regiões, embora a ocupação venha crescendo consecutivamente.
Na região metropolitana de São Paulo, o rendimento teve elevação de 4,1% para os ocupados e 3,5% para os assalariados. A massa de rendimentos dos ocupados cresceu 5,6% e a dos assalariados, 6,2%. Entre outubro de 2009 e outubro de 2010, a elevação do rendimento dos ocupados foi de 13% e dos assalariados de 9,7%. A massa de rendimentos dos ocupados cresceu 17,7% e do assalariados, 15,2%.
“Esse é um fato altamente positivo. O rendimento não recuperou os níveis de poder de compra da década de 80, mas os aumentos que estão mostrando melhoria no mercado de trabalho. Passamos sete anos reduzindo o desemprego, melhorando a qualidade do emprego e o rendimento não saía do lugar”, disse Loloian. Segundo ele, o aumento dos rendimentos, de maneira geral, devem-se à política econômica e social, que melhorou a distribuição de renda e a qualidade de vida.
De acordo com a PED, a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo passou de 10,9% em outubro para 10,7% em novembro. O número de desempregados foi de 1,1 milhão de pessoas, 24 mil a menos do que no mês anterior, resultado que se deve à redução da População Economicamente Ativa (PEA), que caiu para 23 mil pessoas, e ao nível de ocupação, estimado em 9.595 mil pessoas.
O desemprego na região metropolitana de São Paulo também apresentou redução quando comparado com novembro do ano passado, à época de 12,8%. O contingente de desempregados caiu em 207 mil, com geração de 347 mil postos de trabalho, número maior do que o de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho, de 140 mil.
No conjunto das sete regiões pesquisadas em novembro, o total de desempregados foi estimado em 2,35 milhões de pessoas, 45 mil a menos do que no mês anterior. Em novembro, houve a criação de 12 mil vagas e a saída de 32 mil pessoas da PEA. O total de ocupados nas sete regiões foi estimado em 19,8 milhões e a PEA, em 22,1 milhões. Fonte: Agencia Brasil

Ministério de Dilma terá menos de um quarto de mulheres
Presidenta eleita queria um terço. Ainda assim, número é três vezes maior que o de ministras no atual governo
A presidenta eleita Dilma Rousseff fechou nesta quarta-feira a formação do seu Ministério. O plano inicial era ter um governo formado por terço de mulheres, mas a conta final saiu com menos de um quarto. Dos 37 ministros nove (24.32%) são mulheres. Pouco menos que a metade (45.9%) é do PT. E, entre os 17 petistas, oito construíram carreira política em São Paulo. O número de ministras, no entanto, é três vezes maior que o total de mulheres no Ministério do atual governo.
No Congresso e no governo, a avaliação geral é que a formação do Ministério de Dilma teve influência direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na pastas de maior prestígio, ele conseguiu emplacar dois nomes de sua confiança: Antonio Palocci, na Casa Civil, e Guido Mantega, na Fazenda. Ambos são do PT paulista, como o presidente.
Outra representante do PT de São Paulo é Miriam Belchior (Planejamento). Além de ser da confiança de Lula, é ligada ao deputado cassado José Dirceu (PT-SP). Depois de Dilma, Miriam é a mulher mais poderosa do governo. Ela conseguiu levar para o Planejamento a gestão do Programa de Aceleração do Crescimento.
Na distribuição de correntes internas do PT, Miriam e Palocci são ligadas à ala majoritária Construindo Um Novo Brasil (CNB). Na Secretaria Geral da Presidência, mais um paulista, do CNB e homem de extrema confiança de Lula: Gilberto Carvalho, que nos últimos o chefe do gabinete pessoal e uma espécie de escudeiro do presidente por oito anos.
Na Justiça, Dilma também escalou um petista de São Paulo: José Eduardo Martins Cardozo. Coordenador da campanha presidencial ao lado de Palocci e José Eduardo Dutra (presidente do PT), ele pertence à corrente Mensagem ao Partido. Entre os chamados “três porquinhos”, é tido como o mais próximo a Dilma.
Para a Educação, Dilma também cedeu aos pedidos do presidente Lula. Apesar dos problemas na prova do Exame Nacional Ensino Médio (Enem) deste ano, Fernando Haddad foi mantido no cargo de ministro da Educação. Ele também é filiado ao PT de São Paulo, mas não tem vínculo direto com nenhuma corrente interna.
Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha é outro integrante do PT paulista e da corrente CNB. Apesar de não ter sido o primeiro nome cotado para o posto, conseguiu construir apoios dentro partido e em entidades ligadas a médicos. Candidato derrotado ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante será o ministro de Ciência e Tecnologia.
Amigo de Dilma desde a juventude, Fernando Pimentel representa o PT mineiro no Ministério. Ele comandará a pasta do Desenvolvimento Econômico e Comércio Exterior. Ministro do Planejamento no governo Lula, Paulo Bernardo (PT-PR) vai comandar as Comunicações. Deputado pelo PT do Rio, Luiz Sérgio substituirá Padilha nas Relações Institucionais.
Do PT baiano, há dois representantes: Luiza Bairros (Igualdade Racial) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário). Luiza é ligada ao governador Jaques Wagner (PT). Já Florence é da corrente Democracia Socialista, grupo do senador eleito Walter Pinheiro (PT-BA).
Completam as indicações petistas Maria do Rosário (Direitos Humanos), do PT-RS; Iriny Lopes (Secretaria Mulheres), do PT-ES; Tereza Campelo (Desenvolvimento Social), do PT-RS; Ideli Salvatti (Pesca), do PT-SC.

PMDB
Partido do vice-presidente eleito Michel Temer (SP), o PMDB é a segunda sigla da base aliada com mais pastas. Indicou oficialmente cinco ministros e manteve Nelson Jobim (Defesa). Ele é filiado ao partido, mas é tido como cota pessoal da presidenta Dilma. Jobim foi mantido no cargo a pedido do presidente Lula.
A bancada do PMDB no Senado indicou dois nomes: Garibaldi Alves (Previdência) e Edison Lobão (Minas e Energia), que retorna ao posto. Da bancada da Câmara, o único indicado é Pedro Novais (Turismo). O vice-presidente eleito emplacou dois nomes: Wagner Rossi, mantido na Agricultura, e Moreira Franco, Secretaria de Assuntos Estratégicos.

PSB
Partido com seis governadores (quatro deles no Nordeste), o PSB emplacou dois ministros. Fernando Coelho (Integração Nacional) foi indicado pelo presidente nacional socialista e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Já Leônidas Cristino foi indicado pelo governador Cid Gomes (Ceará) e pelo irmão dele, deputado Ciro Gomes.

PDT, PR e PP
Carlos Lupi (PDT) e Alfredo Nascimento (PR) foram reconduzidos, respectivamente, aos ministérios do Trabalho e do Transportes. Depois de muita disputa interna, o PP manteve a pasta das Cidades. Porém, saiu Márcio Fortes e entrou o deputado Mário Negromonte (PP-BA), cujo nome foi sugerido pela bancada do partido na Câmara.

PC do B
Histórico aliado do PT nos últimos anos, o PC do B conseguiu manter o comando do Ministério do Esporte. A cúpula do partido conseguiu ainda impor a manutenção de Orlando Silva. O plano inicial da presidenta Dilma era indicar a deputada eleita Luciana Santos (PCdoB-PE).

Indicações técnicas
Nas Relações Exteriores, Antonio Patriota sucederá Celso Amorim. Formada pelos petistas Miriam Belchior (Planejamento) e Guido Mantega (Fazenda), a área econômica foi composta com o presidente do Banco Central Alexandre Tombini. Já a Secretaria de Comunicação do Governo ficará sob o comando da jornalista Helena Chagas, que substitui o colega Franklin Martins. Para a Cultura, foi escolhida Ana de Holanda. No Ministério do Meio Ambiente, Izabela Teixeira acabou sendo mantida. Fonte: Portal IG

Jorge Caetano Fermino

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