Dez 21
Ibema e Papirus a um passo da fusão
O quadro econômico altamente favorável somado aos movimentos de mercado propiciaram uma atitude pró-ativa tanto da Ibema Companhia Brasileira de Papel como da Papirus Indústria de Papel S/A em buscar uma atuação em conjunto no mercado de papel-cartão. O setor de embalagens encontra-se aquecido com uma previsão de manutenção de taxas de crescimento positivas para os próximos anos. As duas empresas recentemente assinaram uma carta de intenções com o objetivo de concretizar uma fusão que somará os 12% de participação da Ibema no mercado interno com os 13% de participação da Papirus. Isto fará com que esta empresa passe a ser a terceira do setor com 25% de participação tornando-a muito mais competitiva e totalmente focada neste segmento. O principal objetivo é prover mais valor aos clientes através de uma nova estrutura e de uma gestão moderna tanto dos seus ativos tangíveis como dos talentos humanos. O processo deve se consolidar ao longo do primeiro semestre de 2011. Fonte: Abigraf

Aposentados não devem ter ganho acima da inflação
Os aposentados do INSS que ganham mais do que o salário mínimo (R$ 510, hoje) não devem ter reajuste acima da inflação a partir de janeiro deste ano, segundo uma fonte do Congresso ligada às negociações do Orçamento. "Se houver algo acima da inflação, será muito pouco", disse. A inflação deve ficar em torno de 5%.
Segundo a fonte, há cerca de um mês, a presidente eleita Dilma Rousseff defendia aumento acima da inflação para esses aposentados, mas recuou diante da redução de cerca de R$ 8 bilhões na projeção das receitas para o ano que vem, conforme anunciado pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também anunciou a necessidade de reduzir os gastos do governo em 2011, o que também impactou no reajuste para os aposentados e em outros pedidos das centrais sindicais, como o aumento do mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda. Fonte: Agora SP

Trabalhador temporário tem benefícios do INSS
Emprego comum nessa época de Natal, quem foi contratado para um trabalho temporário tem direito aos benefícios do INSS. Dependendo do tempo que contribuiu à Previdência, o trabalhador temporário poderá conseguir o auxílio-doença, a pensão por morte e as aposentadorias do INSS.
Uma decisão da TNU (Turma Nacional de Uniformização), última instância dos juizados especiais federais, publicada no dia 1º, garantiu o auxílio-doença a um segurado que tinha trabalhado como temporário por 20 dias, com registro na carteira. Antes do trabalho, ele ficou um ano e meio sem pagar a contribuição. Por isso, teve o auxílio negado.
No caso, o INSS não contou o tempo de atividade temporária e, por isso, argumentou que o trabalhador não tinha a qualidade de segurado --requisito exigido pelo INSS para conceder os auxílios e que pode durar de um a três anos após a última contribuição para desempregados. O tribunal, porém, reconheceu a atividade temporária e concedeu o auxílio. Fonte: Agora SP

Justiça amplia acúmulo de benefícios do INSS
O segurado que começou a receber o auxílio-acidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em qualquer data anterior a novembro de 1997 pode conseguir acumular esse benefício com a aposentadoria. Decisões do STJ (Superior Tribunal de Justiça) têm garantido essa vantagem mesmo para quem começou a receber o auxílio-acidente antes de julho de 1991.
No posto do INSS, o acúmulo só é permitido para quem começou a receber o auxílio entre 1991 e 1997 e pediu a aposentadoria depois de setembro de 2009. Entretanto, para o Judiciário, não importa quando o segurado se aposentou. O importante é ter começado a receber o auxílio-acidente em qualquer data anterior a novembro de 1997.
A diferença de entendimentos entre o INSS e o Judiciário ocorre pelo princípio da isonomia --ou seja, para os juízes, os aposentados devem ter direito iguais. "Foi a lei 8.213, de 1991, que criou o termo auxílio-acidente e que determinou que ele deveria ser vitalício. No entanto, para a Justiça, os segurados que começaram a receber o benefício antes e depois da lei devem ter direitos iguais", informa a advogada previdenciária Marta Gueller, do escritório Gueller e Portanova Sociedade de Advogados. Fonte: Agora SP

Financiamento de campanha
O assunto de hoje da coluna é chamar à reflexão o movimento sindical e até mesmo os idealizadores do sindicato dos aposentados para a campanha eleitoral dos políticos este ano. Depois da prestação de contas feita na semana passada, não é mais segredo para ninguém que só a ArcelorMittal doou para meia dúzia de deputados federais R$ 300 mil.
Daí vêm duas perguntas: Quem esse pessoal vai representar na Câmara dos Deputados? E mais: esse dinheiro vai sair do lucro líquido da empresa?
Por isso, queremos chamar o movimento sindical para que encampe uma campanha maciça para levantar a discussão sobre a necessidade urgente do financiamento público de campanha. O momento é o mais propício, afinal a presidente Dilma Rousseff começa seu mandato em janeiro e essa deve ser uma discussão prioritária.
Não dá mais para conviver com essa distorção e o movimento sindical tem que puxar isso. Afinal, são os patrões que estão financiando os políticos; eles são os donos da política nacional. Mas esse dinheiro é do povão. É o uso do dinheiro público (por tabela) para eleger candidatos de interesse do capitalismo. Conte aí quantos representantes da classe trabalhadora foram eleitos? Quantos representantes da sociedade civil foram eleitos?
Isso acarreta projetos que implementam os grandes parques industriais que geram ônus ambientais e geram poucos empregos. E os que geram são de baixo salário, poucas garantias trabalhistas e impactos nas localidades onde se instalam. Será que um desses parlamentares financiados pela ArcelorMittal ou pela Aracruz Celulose (atual Fíbria) vai ter coragem de se levantar contra uma dessas empresas? Será que vai se posicionar contra a poluição, os altos índices de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, tão comuns nessas empresas? Duvido!
Aliás, nessa questão da doença ocupacional, o caso ainda é mais gritante, porque os médicos do INSS negam aos trabalhadores com doenças ocupacionais a aposentadoria, colocando-se ao lado das empresas e forçando trabalhadores doentes a continuarem trabalhando. Mas eles não consegue passar nos exames admissionais. E aí, quem vai defender o interesse desses trabalhadores? Quando isso chega ao Congresso, essa lei é escamoteada.
Mas isso é outra história. O momento agora é de agir e quem tem que tomar a frente são os sindicatos ou até mesmo as centrais. Em resumo, a sociedade civil, que tem de entender que o financiamento público é o melhor caminho para fiscalizar para onde está indo o seu dinheiro. Até porque o financiamento privado também acaba tendo dinheiro público no meio, mas tudo é feito escondidinho e a gente só percebe quando se aprofunda a informação. Fonte: Caetano Roque

Plural é sede da 1ª reunião anual de líderes da América Latina da Quad/Graphics
Entre os dias 15 e 18 de novembro, a Plural foi sede da primeira reunião dos líderes da Quad/Graphics da América Latina. Os representantes de diversos países se reuniram no parque gráfico da Plural — localizado em Santana de Parnaíba, São Paulo — para construir uma estratégia continental e fortalecer a liderança da Quad no mercado latino-americano.
Liderado por Joel Quadracci, presidente e CEO da Quad/Graphics, o encontro contou com a presença do vice-presidente da Quad/Graphics John Fowler e mais cinco membros da diretoria norte-americana. Também participaram da reunião onze representantes da New Quad/América Latina (ex-Worldcolor/Quebecor) do Peru, Colômbia, México, Chile e Brasil, além de três executivos da Morvillo Argentina.
Quad/Graphics
Com sede localizada em Sussex, Wisconsin, nos EUA, a Quad/Graphics é uma gráfica líder em impressão de catálogos, revistas e outros produtos comerciais.
Fundada há 40 anos, possui mais de 30 mil funcionários, 450 rotativas offset instaladas nas 11 plantas dos EUA, além da participação no Canadá, Polônia, Argentina e Brasil.
No começo de 2010, a Quad/Graphics adquiriu a Worldcolor (Quebecor), tornando-se o segundo maior provedor mundial de soluções para impressão, acrescentando produtos e serviços, incorporando novas áreas geográficas e reforçando a sua posição como indústria gráfica líder de impressão offset.
A Plural, fundada em 1996, é resultado de uma joint venture entre a Quad/Graphics e a Folha de S. Paulo, líder nacional em jornais e internet.

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP