Jan 13
Abril Educação lança títulos escolares no iPad
Na onda crescente de lançamentos de títulos de jornais e revistas no iPad, da Apple, a Abril Educação, por meio da Editora Ática, acaba de anunciar versões de dois livros infantis da coleção Todos Juntos para o tablet: A Ararinha de Bico Torto e Meus Dois Pais, ambos do escritor e novelista Walcyr Carrasco. É o primeiro lançamento de uma editora escolar específico para o iPad. Ambos os títulos/aplicativos estão disponíveis na Apple Store, ao preço de US$ 9,99 cada e contam com recursos multimídia exclusivos do tablet como narração, desenhos para colorir e informações adicionais sobre os personagens. Com esses lançamentos, está praticamente coberto o espectro de segmentos de editoras que já contam com versões digitais para tablets. Meio & Mensagem online

Veículos de comunicação preveem um 2011 mais contido para a mídia
Em mesa-redonda realizada pelo Meio & Mensagem, representantes dos vários segmentos debateram o futuro da mídia e os mais diversos modelos do setor que transitam entre a mídia tradicional, off-line, e o novo mundo online. “O desafio da indústria da internet no Brasil é permitir que esse ecossistema cresça de uma maneira saudável através da valorização do meio”, disse Fábio Coelho, presidente do iG (e também presidente do IAB Brasil). Para Rubens Campos, diretor geral do Sistema Globo de Rádio, “o desafio é produzir conteúdo de qualidade nas mais diversas formas possíveis e ancorar o crescimento do negócio na força da marca, na credibilidade e no prestígio". Segundo Flávio Pestana, diretor geral e CEO da Rede Bom Dia/Diário de S. Paulo, “cada grupo social terá um comportamento diferente para a adoção de novos meios, como o tablet. Será numa velocidade diferente. Os jornais populares demorarão muito mais para fazer essa migração, até mesmo por conta do poder aquisitivo, pela cultura e pelo hábito". Para Caco Azulgaray, presidente executivo da Editora Três, “Para nós, está cada vez mais claro que vão se perpetuar as marcas, independentemente das plataformas. As marcas, no mundo inteiro, têm se mostrado muito fortes”. Diz Martha Cajado, diretora de marketing da TV Bandeirantes, que “o desafio é sustentar o nível de consumo do nosso conteúdo. Temos que olhar o público jovem porque é o público que mais consome as diferentes plataformas e acho que a TV digital é uma grande alavanca para levar esse conteúdo para as pessoas.” Na opinião de Alberto Niccoli Jr., vice-presidente sênior e gerente geral da Sony Pictures Television no Brasil, “sem sombra de dúvida, em termos de mercado publicitário, temos que ficar felizes porque o nosso mercado cresce. Isso é a coisa mais importante. Depois, vamos brigar no dia-a-dia pela nossa fatia. São questões que fazem parte do nosso negócio.” A íntegra da mesa-redonda está na edição 1441 de Meio & Mensagem, com data de 10 de janeiro de 2011: http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?url=Cresca_com_moderacao&id_noticia=147129 Meio & Mensagem online


Brasil registra queda no lançamento de embalagens
O Brasil registrou queda de 15,41% no lançamento de embalagens em 2010, com 12.048 unidades. O cenário mundial, no entanto, apresentou crescimento de 3,03%, segundo levantamento realizado pelo Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem da ESPM. O resultado confirma a retomada da indústria global, após a queda no último trimestre de 2008 por conta da crise econômica. Em comparação ao crescimento global, a queda no Brasil é vista como uma consequência tardia da crise. Entre os países que mais lançaram embalagens em 2010, a novidade é o crescimento da Alemanha, que ultrapassou França e Japão, garantindo o terceiro lugar. Já Estados Unidos e Reino Unido ocupam a primeira e a segundo colocação, respectivamente, enquanto o Brasil está na sexta posição. Completam a lista Japão (4º), França (5º), Canadá (7º), México (8º), China (9º) e Índia (10º). Entre as 10 categorias com maior número de embalagens lançadas no mundo no último ano estão, nesta ordem, maquiagem para os lábios, produtos para o rosto e pescoço, biscoitos doces, esmalte para unhas, produtos para o corpo, maquiagem para os olhos, produtos para o banho, xampu, bolos e pastelaria e temperos. Mundo Marketing


Centrais reforçam pauta unitária: foco da luta é mínimo de R$ 580,00
As Centrais Sindicais, mais uma vez, marcharão unidas em torno de umapauta que atenda os interesses dos trabalhadores da ativa e dos aposentados. O centro dessa pauta, hoje, é aumento real para o salário mínimo. Mas outros pontos mobilizam as Centrais, como:1) Recuperação do valor dos proventos de aposentados e pensionistas; 2) Atualização das tabelas do Imposto de Renda (IR), a fim de reduzir o desconto sobre os salários.
Esses eixos foram discutidos e reafirmados na manhã de terça (11), durante encontro na sede da UGT, no Centro de São Paulo, que reuniu dirigentes da CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB e UGT.
Os líderes das Centrais também definiram ações de curto prazo. A saber: 1) Publicação de nota conjunta (quarta ou quinta) nos principais jornais do País; 2) Atos dia 18, concentrados nas Capitais, pela atualização das tabelas do IR, que não vêm incorporando
a inflação acumulada; 3) Atos dia 24, Dia Nacional do Aposentado, por aumento real
no valor dos proventos.
Com Dilma - As seis Centrais também vão encaminhar, em caráter de urgência, pedido de audiência com a Presidente da República, Dilma Rousseff, a fim de debater os três itens da pauta unificada, mas tendo como meta principal aumento real para o salário mínimo. As Centrais pleiteiam mínimo
de R$ 580,00, garantindo, dessa forma, a política de recuperação de seu valor pactuada com o então presidente Lula.
A ideia das Centrais é ter uma conversa pontual com Dilma, já destacando esses pontos no próprio pedido de audiência. Antonio Neto, da CGTB, destacou que o objetivo é manter o que deu certo durante o governo Lula. “Vamos tratar da nossa pauta, já aprovada pela experiência, e não fazer coro para os derrotados nas urnas”.
Presentes - A reunião da terça, na UGT, contou com presença de quatro presidentes e de cinco Centrais: Paulo Pereira da Silva (Força), Ricardo Patah (UGT), Wagner Gomes (CTB) e Antonio Neto (CGTB), além do presidente estadual da Nova Central, Luiz Gonçalves, e do secretário-geral da CUT, Quintino Severo. Fonte: Agencia Sindical

Centrais podem ir à Justiça por correção de 6,4% na tabela do IR
As Centrais Sindicais vão pedir à presidenta Dilma Rousseff uma correção de 6,43% na tabela de cobrança do Imposto de Renda (IR), mesmo percentual da inflação acumulada em 2010. A decisão foi tomada na terça (11), em encontro que reuniu representantes da CUT, Força Sindical, Nova Central, CTB, CGTB e UGT.
Segundo os sindicalistas, o reajuste de 6,43% na tabela é essencial para garantir que as conquistas salariais obtidas em 2010 não sejam reduzidas com o pagamento do IR. “A maior parte dos sindicatos conseguiu aumento real para sua categoria. Alguns, 4 ou 5 pontos percentuais acima da inflação”, afirmou o presidente da UGT, Ricardo Patah. “Esses aumentos ficam completamente prejudicados pela não correção da tabela do IR.”
Caso o governo federal não aceite a proposta, as entidades pretendem ir à Justiça para reivindicar o reajuste. Segundo Patah, a busca pela Justiça foi a estratégia usada para a correção da tabela do IR no governo de Fernando Henrique Cardoso. Portanto, pode ser repetida. As entidades também já agendaram uma manifestação na próxima terça-feira (18) na Avenida Paulista, em São Paulo, em defesa da correção da tabela.
Defasagem - De acordo com as Centrais a tabela do IR acumula defasagem de cerca de 70% desde 1995. Este percentual é referente à inflação do período não repassada à tabela de cobrança do imposto. Fonte: Agência Brasil


Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP