Mar 25
Jornalistas do Grupo Folha trabalham até 15 horas por dia
Jornalistas do Agora SP passam por maus momentos. Segundo apuração do Comunique-se, eles chegam a trabalhar de 12 a 15 horas por dia, sem direito a banco de horas ou horas extras. Os repórteres cuidam de até 15 pautas diárias.
Procuradas pela reportagem, algumas fontes confirmaram as irregularidades. “Até pra sair, e beber água, é difícil, porque temos várias pautas e depois ainda há as especiais”, disse uma delas. Os jornalistas se dizem pressionados, pois podem ser demitidos por motivos banais.
Esses mesmos profissionais citam o caso de um repórter que trabalhou com a perna engessada.
Sindicato - Ao Comunique-se, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo disse desconhecer as irregularidades.
A direção do jornal Agora negou as irregularidades e disse que a empresa cumpre todas as normas trabalhistas.

JUSTIÇA - O Plenário da Câmara Federal aprovou no dia 17 último quatro projetos de lei do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que criam 164 cargos de juiz e 76 varas em tribunais regionais do Trabalho (TRTs). Segundo o TST, as propostas fazem parte de um processo de reformulação do atendimento da Justiça Trabalhista e criam conjuntamente cargos de chefia e em comissão para organizar a estrutura das novas varas. Os projetos aprovados, que seguem agora para o Senado, são:
- 4409/08, que cria seis varas trabalhistas e 12 cargos de juiz no TRT da 7ª Região, sediado em Fortaleza (CE). Segundo a proposta, serão criadas quatro Varas em Fortaleza, uma no município de Canindé e uma em Maracanaú.
- 5541/09, que cria duas varas trabalhistas na jurisdição do TRT da 16ª Região - uma em São Luís , capital do Maranhão; outra em Imperatriz, no sudoeste do estado;
- 5542/09, que cria 68 varas trabalhistas no âmbito TRT da 2ª Região, com sede em São Paulo (SP) e jurisdição na capital do estado; e
- 5543/09, que eleva de 36 para 48 o número de juízes do TRT da 4ª Região, com sede em Porto Alegre. Com esse acréscimo, o TRT ganhará três novas turmas. Fonte: Agência Câmara de Notícias

ÁGUA I – Dono do maior potencial hídrico do planeta, o Brasil corre o risco de chegar em 2015 com problemas de abastecimento de água em mais da metade dos municípios. O diagnóstico está no Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, lançado nesta terça-feira (22) pela Agência Nacional de Águas (ANA). O levantamento mapeou as tendências de demanda e oferta de água nos 5.565 municípios brasileiros e estimou em R$ 22 bilhões o total de investimentos necessários para evitar a escassez.

ÁGUA II – Considerando a disponibilidade hídrica e as condições de infraestrutura dos sistemas de produção e distribuição, os dados revelam que em 2015, 55% dos municípios brasileiros poderão ter déficit no abastecimento de água, entre eles grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e o Distrito Federal. O percentual representa 71% da população urbana do país, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico. Fonte: Agência Brasil

Salário mínimo paranaense será de até R$ 817,00
Reunião nesta terça (22) entre Centrais Sindicais, governo paranaense e empresários definiu aumento de 6,9% do salário mínimo regional no Estado.
O acordo precisa passar pela Assembleia Legislativa e, em seguida, pela sanção do governador Beto Richa. Com o aumento, o piso ficará entre R$ 708,74 e R$ 817,78, dependendo da faixa de atuação do trabalhador. O piso paranaense é o mais alto entre os Estados brasileiros.
Fonte: Agência de Notícias do Estado do Paraná

Governo precisa normatizar regras
Normatizar quer dizer respeitar a vida! Quantos trabalhadores já foram mortos ou ficaram mutilados nas obras do Brasil grande? Milhares! E quantos empreiteiros graúdos pagaram por isso? Nenhum, ao que consta.
Por isso, é urgente normatizar as condições de trabalho nas grandes obras do PAC e em outros canteiros de obra Brasil afora. E essa normatização, que, em suma, significa cumprir a lei e respeitar a vida, é tarefa para o governo, o movimento sindical, o Ministério Público e, claro, os empregadores do setor.
Por isso, é positivo e urgente o esforço das Centrais em estabelecer um padrão, que vá desde a contratação nos fundões do País até o pagamento em valor certo e no dia combinado.

Déficit da Previdência em fevereiro cai 18% em relação a 2010
Brasília – A Previdência Social registrou, no mês de fevereiro, déficit de R$ 3,315 bilhões, o que representa uma queda na diferença entre arrecadação e pagamento de benefícios de 17,6%, em relação ao mesmo período do ano passado, quando o déficit chegou a R$ 4,021 bilhões. Em fevereiro deste ano, a arrecadação total da Previdência chegou a R$ 17,777 bilhões e o gasto foi R$ 21,093 bilhões.
O valor registrado em fevereiro não leva em conta renúncias como o Simples Nacional e entidades filantrópicas. Levando em conta as renúncias, o déficit de fevereiro foi R$ 1,552 bilhão. Já na comparação com janeiro deste ano, o déficit de fevereiro foi 9,1% maior. A diferença entre arrecadação e pagamentos da Previdência no primeiro mês do ano foi de R$ 3,038 bilhões.
Para o ano de 2011, a previsão de déficit é de R$ 42,4 bilhões. Essa conta já considera o salário mínimo de R$ 545, que passou a valer em março para o salário pago aos trabalhadores e pensionistas que têm o valor como referência salarial. No acumulado do ano, o resultado do déficit chega a R$ 6,353 bilhões.
A Previdência urbana apresentou superávit de R$ 942 milhões, sem contar as renúncias, devido a uma arrecadação de R$ 17,438 bilhões e despesas com benefícios de R$ 16,496 bilhões. Já a Previdência Rural teve um déficit de R$ 4,257 bilhões, sem as renúncias. A arrecadação na área rural foi de R$ 339 milhões e as despesas foram de R$ 4,596 bilhões. Fonte: Agencia Brasil

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP