Abr 11
ECONOMIA I – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve chegar a 6,02% no final do ano, de acordo com estimativa média da pesquisa que o Banco Central (BC) realizou na última sexta-feira (1º) com uma centena de analistas financeiros para saber as expectativas do mercado em relação aos principais indicadores da economia.

ECONOMIA II – Os resultados da pesquisa foram divulgados há pouco pelo BC, no boletim Focus, e mostram que as estimativas de inflação no varejo sobem há quatro semanas, distanciando-se do cálculo de 5,6% apresentado no Relatório Trimestral de Inflação que o banco apresentou na última quarta-feira (30). No boletim Focus divulgado na semana passada, a estimativa para o IPCA era 6%.

ECONOMIA III – As perspectivas para os preços administrados ou monitorados por contrato (energia, combustíveis, telefonia fixa, educação, saúde e outros), que tinham projeção de 4,50% no ano, aumentaram agora para 4,60%. A expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe), também aumentou, de 5,53% na semana passada, para 5,57%. Esse cálculo é válido só para São Paulo. Fonte: Agência Brasil

Veja como garantir contagem especial no posto
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) está reconhecendo, em postos da capital, a conversão do trabalho insalubre entre 1998 e 2003 em tempo comum. Isso permite antecipar a aposentadoria ou aumentar o benefício de quem trabalhou em contato com agentes nocivos à saúde.
O Agora percorreu ontem oito postos, em quatro regiões da cidade. Todos informaram que é possível fazer a conversão, desde que o INSS reconheça a insalubridade apontada no laudo do trabalhador.
Caso haja esse entendimento pelo órgão, o trabalhador poderá conseguir um bônus de 40% no tempo de trabalho especial. Ou seja, o metalúrgico que comprovar que esteve em contato com agentes nocivos durante dez anos poderá transformá-los em 14 para calcular a aposentadoria. Fonte: Agora SP

Corte indevido de aposentadoria dá indenização
O segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que tiver o seu benefício cancelado indevidamente pode conseguir, na Justiça, não apenas a restituição do pagamento, mas uma indenização por danos morais.
Uma decisão do TRF 2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), que atende os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, de 25 de janeiro, condena o INSS a pagar cerca de R$ 5.000 por danos morais e a restituir a aposentadoria de uma segurada. Ela terá também o direito de receber os atrasados (diferenças não pagas nos cinco anos anteriores ao pedido na Justiça).
A segurada recebia uma aposentadoria por tempo de contribuição (benefício concedido a homens com 35 anos de pagamento à Previdência, e às mulheres, após 30 anos). Em uma auditoria interna, o INSS suspendeu o benefício da aposentada, argumentando que ela não havia comprovado o tempo de trabalho exercido entre 1962 e 1970. Fonte: Agora SP

FEVEREIRO DE 2011 - DESEMPREGO EM RELATIVA ESTABILIDADE
As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED mostram que, em fevereiro, o total de desempregados no conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2.318 mil pessoas, 27 mil a mais do que no mês anterior. A taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável, ao passar de 10,4%, em janeiro, para os atuais 10,5%. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto passou de 7,6% para 7,7% e a de desemprego oculto (2,8%) não se alterou. A taxa de participação variou de 60,1% para 59,8%, no período em análise.
Em fevereiro, o nível de ocupação reduziu-se em 0,6%. A eliminação de 123 mil postos de trabalho e a saída de 96 mil pessoas da População Economicamente Ativa resultaram no acréscimo de 27 mil pessoas ao contingente de desempregados. O total de ocupados nas sete regiões investigadas foi estimado em 19.662 mil pessoas e a PEA, em 21.980 mil.
Segundo posição na ocupação, o número de assalariados diminuiu 1,0%. No segmento privado, a redução do assalariamento sem carteira de trabalho assinada (1,9%) foi mais intensa do que a verificada entre aqueles com carteira (0,6%). Cresceu o contingente de empregados domésticos (1,9%), permaneceu praticamente estável o de autônomos (0,3%) e diminuiu o dos classificados nas demais posições ocupacionais (1,4%).
Em janeiro, no conjunto das regiões pesquisadas, reduziu-se o rendimento médio real dos ocupados (1,7%) e praticamente não variou o dos assalariados (-0,1%), que passaram a ser estimados em R$ 1.382 e R$ 1.440, respectivamente.
No conjunto das regiões pesquisadas, reduziram-se as massas de rendimentos dos ocupados (2,6%) e dos assalariados (0,9%). Em ambos os casos, esse desempenho refletiu decréscimos do nível de ocupação e do rendimento médio real.
As análises foram desenvolvidas a partir dos indicadores da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada por meio da parceria entre o DIEESE e a Fundação Seade, com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego e convênios com instituições e governos locais. O quadro comparativo entre os dois anos considerados mostra comportamento bastante diversificado por região.
Veja aqui o estudo para cada uma das regiões:
Distrito Federal
Belo Horizonte
Porto Alegre
Fortaleza
Recife
Salvador
São Paulo


Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP