Set 11

Numa acertada decisão, no fim de agosto, que precisa ser copiada pelos órgãos sindicais do estado, o movimento sindical da Baixada Santista, composto por vários sindicatos inclusive o dos Gráficos (STIG), decidiu numa única ação combater o desemprego e trabalho precário da região. E ainda buscar garantir segurança alimentar de todos trabalhadores com baixos salários e daqueles que continuam fora do mercado profissional. A Federação Paulista dos Gráficos (Ftigesp) congratula o STIG Santos e todo movimento sindical da região pela permanente empenho em prol da classe trabalhadora, sobretudo em tempos hostis por parte do governo federal e de grande parte de deputados e senadores aliados de Temer.

Foi deliberada e criada uma comissão para cobrar e se reunir com todos os nove prefeitos da região para juntos pressionarem o governador a fim de destravar os projetos de infraestrutura na região - obras catalisadoras de incremento econômico para reduzir as altas taxas de desemprego no local, a exemplo de Cubatão, que também pena diante da falta de uma unidade da rede estadual de restaurante popular Bom Prato. E convive com contratações ilegais de estrangeiros e expostos à semiescravidão enquanto se demite e não se contrata formalmente operários da região. Jorge Caetano, presidente do STIG Santos, participou da 1ª reunião que deliberou tais ações que estão atreladas ao sindicalismo cidadão - tipo de sindicato preocupado com a pessoa humana, trabalhando ou não.

"Além de proteger os direitos trabalhistas e o salário dos trabalhadores, nosso papel de sindicalista também é cobrar de todos prefeitos e demais políticos da região uma atitude em prol do restabelecimento do emprego e da alimentação dos cidadãos de Bertioga, Cubatão, Grajaú, Santos, São Vicente, Praia Grande, Monguaga, Itanhaém e Peruíbe", ressaltou Caetano Tal perfil, classificada como acertado e que deveria ser copiada pelos demais STIGs, tem sido bastante elogiado pelo secretário geral (Leandro Rodrigues) e pelo presidente da Ftigesp (Leonardo Del Roy).

Nos próximos dias, deve ocorrer a 1ª reunião do grupo formado por nove sindicalistas com o conselho de prefeitos da Baixada. Será cobrado dos gestores a busca por investimentos da União e do governo Alckmin para destravarem grandes projetos de desenvolvimento socioeconômico e de infraestrutura da região. Entre eles, o aeroporto de Praia Grande, o porto seco em Cubatão e etc. "Além disso, frente à crise no Polo Petroquímico e toda gama de desemprego, além das subcontratações de estrangeiros para ocuparem o que antes era posto de trabalho formal na Usiminas, por exemplo, será cobrado uma política para mudar essas questões. E cobraremos ainda a instalação do Restaurante Bom Preço em Cubatão com almoço por R$ 1 e café da manhã por R$ 0,50", antecipa Caetano.

written by FTIGESP