Jun 13
AEROPORTOS I – A Infraero promoveu nesta quinta-feira (2), no Aeroporto Internacional de Campinas/Viracopos (SP), uma audiência pública para discutir a expansão do complexo logístico do aeroporto, que possui investimento previsto de R$ 155 milhões. As obras duplicarão a atual área do Terminal de Logística de Viracopos, transformando-o no maior e mais moderno Terminal cargueiro da América Latina.

AEROPORTOS II – A audiência, que atende à determinação da lei que institui normas para licitações e contratos da administração pública (Lei n.º 8.666/93), incluiu a apresentação da evolução da estrutura logística de Viracopos e do projeto que prevê a ampliação das áreas de importação e exportação, compreendendo áreas destinadas à armazenagem de cargas vivas e especiais. O objetivo foi propiciar à sociedade um momento para manifestar questionamentos, opiniões, bem como para solucionar dúvidas quanto à publicação do edital de obras e às características do projeto. Fonte: Infraero

MEIO AMBIENTE – Qual é a relação dos oceanos com os outros ecossistemas da Terra? Quem responde é Paulo Brack, biólogo e mestre em Botânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul: “Considero que para alguém como eu, que trabalha com a temática ecológica, em especial a biodiversidade, este assunto é por demais importante. O que sabemos é que as enormes massas de água, representadas pelos oceanos, regulam em grande parte o clima do Planeta, bem como o balanço de trocas entre os ambientes dos continentes e os corpos d’água. A temperatura do globo está intimamente ligada a isso. Uma questão a se destacar se refere aos fenômenos como El Niño e La Niña, que estão relacionados ao aquecimento ou não das águas do oceano Pacífico. Quando ocorre um aquecimento fora do normal, como está acontecendo com certa frequência, temos fenômenos associados a chuvas mais torrenciais no sul do Brasil e, inclusive, extensão de épocas mais secas no norte, atingindo a Amazônia, por exemplo. Também é importante destacar que, segundo os especialistas na matéria, o desencadeamento do ciclo de chuvas na Amazônia oriental tem relação com a formação de nuvens do oceano Atlântico. Depois, em efeito dominó, com ciclos secundários de chuvas e evapotranspiração, parte de nuvens formadas na Amazônia descem até o sul do Brasil. Se a temperatura dos oceanos continuar aumentando, mesmo que ainda a níveis baixos, várias alterações climáticas e ambientais incidirão sobre os continentes”. Fonte: Instituto Humanitas Unisinos

Dia Mundial do Meio Ambiente: como mudar de estilo de vida?
SÃO PAULO – No próximo domingo, dia 5 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. O tema da 39ª edição do evento, "Florestas: a natureza a seu serviço", visa destacar a variedade de produtos e serviços fornecidos pelas florestas e que são fundamentais para a vida humana, tanto no meio rural como no urbano.
De acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas), as florestas cobrem 31% da superfície do planeta. São áreas onde moram 300 milhões de pessoas – equivalente a uma população e meia do Brasil – e da qual são dependentes diretos 1,6 bilhão de pessoas.
O recado das Nações Unidas, de acordo com o Instituto Akatu, "é tão direto quanto urgente": para salvar as florestas, é necessário que todos os indivíduos mudem seu estilo de vida.
"Individualmente, o cidadão pode fazer escolhas inteligentes sobre quais produtos comprar, consumindo apenas itens procedentes de recursos sustentáveis", afirma a entidade. "Isso engloba verificar de onde vêm os móveis, a madeira, o papel, a carne, o óleo de soja e outros produtos que você compra no dia a dia, para ter certeza de que são produzidos de maneira legal".
Atitudes pelo ambiente e a sociedade
As ações podem ser feitas de várias formas e por vários mecanismos. Em caso de dúvida, o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) apontou algumas dicas que consumidores, famílias, comunidades de bairro, escolas, empresas e ONGs podem realizar:
• Organizar um mutirão de limpeza no bairro;
• Usar sacolas reutilizáveis e motivar os conhecidos a fazer o mesmo;
• Plantar árvores ou, se possível, realizar um esforço coletivo de plantio;
• Caminhar até o trabalho;
• Reciclar e incentivar outras pessoas a reciclarem também.
"A redução nos padrões de produção e consumo impacta diretamente nas florestas", explica o Instituto Akatu, "porque pressiona menos pelo desmatamento para retirar recursos e madeira e para abrir fronteiras agropecuárias".
No caso das empresas, a entidade aponta a necessidade de investimento em inovação e economia verde, e na "limpeza" da cadeia produtiva. "Evitar produtos de áreas de desmatamento ou ilegais e combater práticas como o trabalho infantil ou escravo são ações diretas que contribuem para a sustentabilidade das áreas de floresta".
Data comemorativa
O Dia Mundial do Meio Ambiente, realizado desde 1972, é o principal meio pelo qual as Nações Unidas promovem atividades de conscientização em todo o mundo, para preservar o meio ambiente.
O Pnuma criou um site para comemorar a data (www.unep.org/portuguese/wed) e convida a comunidade mundial a tomar atitudes para proteger e preservar os recursos florestais e fazer a transição para uma economia verde.
Nos últimos seis anos, os temas foram biodiversidade (2010), combate às mudanças climáticas (2009), economia de baixo carbono (2008), degelo polar (2007), desertificação (2006) e cidades verdes (2005). Fonte: Infomoney

Desindustrialização: conceitos e a situação do Brasil
Esta Nota Técnica examina o conceito de desindustrialização e contextualiza a trajetória do setor industrial no Brasil atual, nos Estados Unidos e na Coréia do Sul, país com recente industrialização, de forma a buscar elementos para subsidiar o entendimento do debate em torno do tema.
O texto refere-se à conjuntura enfrentada pela indústria de transformação. As indústrias extrativas, de energia e o agronegócio possuem um dos maiores níveis de produtividade do mundo, com elevada capacidade de competir e, por isso, não são consideradas nesta Nota. O mesmo ocorre com a construção civil, outro importante ramo industrial, que não sofre competição internacional por não produzir bens comercializáveis (tradeables).
Industrialização representa o processo pelo qual a indústria aparece como o setor dinâmico de uma economia, aquele que agrega mais valores ao produto total e/ou cria maior número de empregos. Historicamente, a indústria surge na Europa e passa a ser a atividade mais importante de algumas economias daquele continente, superando a acumulação de capital na agricultura e no comércio e tornando-se o setor com maior produtividade e o maior gerados de empregos.
Em um conceito mais abrangente, a desindustrialização seria caracterizada como uma “situação na qual tanto o emprego industrial como o valor adicionado da indústria se reduzem como proporção do emprego total e do PIB, respectivamente”.
A desindustrialização, necessariamente, não significa algo danoso e que eventualmente vá empobrecer determinada sociedade. É preciso saber em que circunstâncias ela ocorre. Os países industrializados assistiram, nas três últimas décadas, uma enorme expansão do setor de serviços, muitos deles exigiu uso intensivo de mão de obra e alto grau de especialização (empregos de qualidade)
Neste contexto, os serviços passaram a gerar mais emprego e renda, apesar da manutenção e até do crescimento da indústria. Houve, nesse caso, um claro processo de desindustrialização, uma vez que o setor industrial perdeu, para os serviços, a condição de atividade dinâmica da economia.
Veja a íntegra do trabalho aqui ou direto no site do DIEESE: www.dieese.org.br.

Cestas Básicas variam de -1,79% até 2,79%
Das 17 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, 12 apresentaram alta de valor em maio, com variações entre 2,79% e 0,08%. Cinco cidades tiveram queda em seu preço, oscilando entre -1,79% e -0,22%. As maiores altas ocorreram em Recife (2,79%), Fortaleza (2,54%), Rio de Janeiro (1,90%), Vitória (1,75%), São Paulo (1,66%), Goiânia (1,34%) e Florianópolis (1,02%), as demais apresentaram taxas positivas, inferiores a 1%. Dentre as cestas com deflação chamam atenção as quedas verificadas em Natal (-1,79%) e Manaus (-0,96%).
A aquisição do conjunto de itens básicos em São Paulo custou R$ 272,98, o maior valor entre as localidades pesquisadas. Em Porto Alegre, o preço da cesta correspondeu a R$ 265,70 e, em Vitória, ficou em R$ 260,59. As cidades mais baratas foram Aracaju (R$ 186,67), João Pessoa (R$ 200,18) e Salvador (R$ 202,40).
Com base no maior valor apurado para a cesta e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o salário mínimo necessário.
Em maio, o valor do mínimo foi calculado em R$ 2.293,31, o que representa 4,21 vezes o mínimo em vigor, de R$ 545,00. Em abril, o piso mínimo era estimado em R$ 2.255,84 (4,14 vezes o menor salário legal), enquanto em maio do ano passado correspondia a R$ 2.157,88, ou seja, 4,23 vezes o valor então vigente (R$ 510,00).
Variações acumuladas
Nos primeiros cinco meses deste ano, 16 das 17 localidades pesquisadas acumulam aumento de preços, a única com queda de valor foi Manaus (-2,59%). As maiores variações positivas foram registradas em Vitória (7,68%), Rio de Janeiro (7,14%), Florianópolis (7,13%), Brasília (6,53%), Aracaju (6,13%) e Fortaleza (6,01%).
Nos últimos 12 meses, de jun/10 a mai/11, Fortaleza (17,38%) apresentou a maior variação para o conjunto dos produtos, seguida por Goiânia (13,34%), Rio de Janeiro (8,17%) e Florianópolis (8,15%). Ao longo deste período, dentre as quatro cidades com variações negativas, as com maiores quedas foram Salvador (-6,37%) e Recife (-4,24%).
Cesta x salário mínimo
Para adquirir a cesta básica, o trabalhador que ganha salário mínimo precisou cumprir, em maio, na média das 17 capitais pesquisadas, uma jornada de 95 horas e 16 minutos, tempo maior que o exigido em abril (94 horas e 41 minutos). Em maio de 2010, a mesma compra comprometia uma jornada bem maior: 97 horas e 39 minutos.
Quando se considera o percentual do salário mínimo líquido gasto com a cesta, após a dedução da parcela referente à Previdência Social, também é possível notar um pequeno aumento, em maio (47,07%) em relação ao comprometido em abril (46,78%). Em maio de 2010, o custo da cesta representava 48,24% do mínimo líquido. Fonte: DIEESE

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP