Abr 02

O STIG Campinas é filiado a Federação Paulista da categoria (Ftigesp)

Os gráficos na cidade de Campinas, diferente do restante da categoria no estado que tiveram um reajuste salarial com base na inflação anual (1,83%), conquistaram um aumento superior à inflação, com ganho real. O novo salário, que aumentou em 3%, foi resultado da negociação direta entre os sindicatos obreiro da área (STIG) e patronal da cidade (SIGC). A fim de estender este mesmo ganho para os gráficos de mais cidades circunvizinhas, o STIG continuou a negociação com as empresas, a fim de firmar Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) nos mesmos termos da Convenção Coletiva de Trabalho fechada com o patronal em Campinas.

"Já conseguimos estender os mesmos benefícios de todos os gráficos que trabalham em Campinas, inclusive o ganho real salarial, para todos os trabalhadores da classe em várias gráficas de cinco das 12 cidades envolvidas na nossa abrangência de atuação sindical", comemora José Benedito (Mococa), presidente do STIG Campinas e região. O dirigente não esconde sua satisfação de ter conseguido estender tais conquistas para os profissionais que laboram em 12 empresas localizadas em Mogi Guaçu, Sumaré, Mogi Mirim, Hortolândia e na cidade de Monte Mor.

Mococa lamenta que os acordos coletivos não avançaram nas demais gráficas e nem nos municípios do Espírito Santo Do Pinhal, Holambra, Itapira, Jaguariúna, Paulínia, Santo Antônio De Posse e de São João Da Boa Vista. Apesar disso, ele entende que tem feito o possível e até mais que isso, pois estendeu benefícios exclusivos da classe em Campinas para mais cidades. O dirigente espera dos trabalhadores que haja maior unidade em torno do STIG, sindicalizando, sobretudo de todos gráficos beneficiados com tais conquistas, de Campinas e dos outros municípios. Apesar disso, a quantidade dos associados ainda continua muito baixa.

Dentre as empresas de fora do município de Campinas onde os gráficos devem ter os mesmos ganho real e demais benefícios, estão as gráficas em Mogi Guaçu (Marreco Ltda e Max Printer), em Sumaré (Inove Artes Gráficas Ltda, CA. A. da Silva Etiquetas e Dutra Etiquetas Ltda), em Mogi Mirim (Ana Guerreiro Ltda e Débora Gaspar Gráfica Ltda), em Hortolândia (Gráfica Hortolândia Ltda) e em Monte Mor (Vanguarda Produções Gráficas Me, Dias Artes Gráficas Ltda, Elaine Belém de Oliveira Me e Kromos Produções Gráficas). Não fique só: Sindicalize-se!

A Ftigesp aproveita tais conquistas para exaltar o trabalho realizado pelo STIG em favor da categoria. "Enquanto o sindicato continua defendendo a classe, independente de ainda existir uma parcela considerável de profissionais nas empresas que continuarem optando por enfraquecer a sua entidade, recusando a ajudá-la financeiramente com um dia de se trabalho, e sem se sindicalizar, a própria classe, a partir dessa postura, contribui para a fragilização dos seus próprios direitos e salário, mesmo que não saiba, fazendo o jogo dos patrões que querem ver o trabalhador distante do Sindicato", realça Leonardo Del Roy, presidente da Ftigesp.

"Enquanto existirmos, continuaremos exigindo dos patrões as melhorias das condições de trabalho, como posto na CCT, garantida para todos os gráficos do estado, filiados ou não, contribuintes ou não. Na CCT, há os 84 direitos superiores à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)", fala Del Roy. Entretanto, é oportuno alertar os trabalhadores da classe que a manutenção e a garantia dos seus direitos depende exclusivamente da sobrevivência dos STIGs e o sindicato forte é o trabalhador quem faz!

written by FTIGESP