Abr 06

23ª Campeonato de Society do STIG Barueri/Osasco inicia domingo (8). Entidade também foca em atividades para mulheres da classe na região

Nos próximos cinco domingos, de 600 a 800 gráficos já sindicalizados devem passar pelo clube do Sindicato dos Metalúrgicos em Osasco para participarem da 23ª edição anual do tradicional Campeonato de Futebol Society, organizado pelo Sindicato da classe na região (STIG Barueri e Osasco). O quantitativo de participantes equivale aos trabalhadores que estarão em campo e o restante nas arquibancadas, na torcida pelo seu time. Neste ano, o título será disputado por equipes de trabalhadores de 19 empresas distintas, formando 20 times. Na última edição, o campeão foi da unidade da gráfica RR Donnelley na cidade de Tamboré, seguidos pelo time dos funcionários da Sociedade Bíblica do Brasil (vice), Margraf (3ª colocado) e Sennegraff (4ª colocado). As partidas serão realizadas sempre das 9h às 14h no local. Os jogos iniciam a partir deste domingo (8), continuando em todos do mês de abril, e a final no dia 6 de maio.

"O STIG, que não mediu seus esforços para manter o evento esportivo e de interação da classe, mesmo com as limitações financeiras impostas pela nova lei do Trabalho, a qual criou ferramentas para afastar o gráfico do fortalecimento econômico e político da entidade, convida a categoria para vir torcer por seus colegas de profissão. O clube fica no Rochdale", convidam Álvaro Ferreira (presidente do STIG) e Mineiro, diretor social da entidade sindical. Também receberá troféu o goleiro menos vazado e o artilheiro. Em 2017, quem respectivamente ganhou tais prêmios foram os profissionais José Carlos (Sociedade Bíblica) e Fábio da Sennegraff.

"Tudo inicia de novo a partir deste domingo. Que vençam os melhores. Contudo, quem jogar e também quem ficar na torcida sai ganhando, pois neste evento todo mundo se diverte e fortalece os laços de interação da classe através das partidas", diz Clebson Machado, diretor sindical que contribui na organização dos jogos todo ano junto aos demais diretores.

Na edição deste ano, embora houve uma redução no número de times, a quantidade deles e dos participantes continuam expressivos. "Temos vinte equipes inscritas com cada uma formada por um número elevado de gráficos", conta Mineiro. Os jogos serão disputados entre os times de trabalhadores da gráfica Antinas, Ibratec, Aquarela, Plural, Sennegraff, Autopel, Margraf, Sociedade Bíblica, RR Donneley e da Brasilgráfica (A) e Brasilgráfica (B). E ainda funcionários das gráficas Braspor, Brogotá, Leograf, Laborprint, Unitec, Málaga, Fingerprint, Folha/SP e Formapack.

O ex-presidente do STIG, Joaquim Oliveira, que continua na direção da entidade, lembra dos primeiros anos desse campeonato, que começou pequeno e foi crescendo durante os mais de vinte anos de sua história, consolidando-se no calendário anual de eventos do sindicato pra classe. "Assim, apesar das limitações colocadas pela nova lei do Temer contra os sindicatos no país, manteremos o campeonato enquanto for possível financeiramente e os trabalhadores ajudarem o STIG, associando-se", frisa Álvaro. O dirigente lembra inclusive da edição do campeonato do ano de 2006, que considera a maior de todas com cerca de 1000 sócios, sendo um pouco mais de 500 jogando e a mesma quantidade torcendo. Nesta época, Álvaro era secretário-geral e Joaquim presidente do STIG.

Mulheres Gráficas da região

No último mês, o STIG contemplou as mulheres gráficas durante outro evento também tradicional do calendário anual da entidade dos gráficos em Barueri, Osasco e região. Nos dias 9, 10 e 11 de março, promoveu em parceria com o STIG da capital paulista um encontro na Colônia de Férias do STIG-SP no litoral da cidade de Praia Grande. "Na noite do dia 9, antes de partimos, conversamos no sindicato com as 96 profissionais sobre toda nocividade da nova lei do Trabalho e a necessidade de elas encamparem junto com a entidade ações de convencimento das colegas nas empresas para que também se sindicalizem e evitem o mal para todas e todos os trabalhadores gráficos da região", ressaltou Álvaro.

Nos dois dias seguintes, já na colônia do STIG-SP, houve dinâmicas de grupo, organizadas pela diretora deste sindicato, Elisângela Oliveira, para cerca de 200 trabalhadoras de ambas as bases territoriais no local. Dentre elas, estavam as sindicalistas do STIG Barueri/Osasco: Renata Bueno, da gráfica Oberthur em Cotia; Eliane Costa (Margraf em Barueri) e também Janaína Gomes, da gráfica Osvaldo Fernandes em Barueri.

Na ocasião, foi feita a homenagem às profissionais que conseguiram se aposentar. O destaque foi dado à impressora aposentada Ester Costa, visto que continua sendo raro mulheres exercendo esta função no setor, porque ainda se mantêm, infelizmente, um grande preconceito contra às mulheres que acabam ficando na área de Acabamento, onde paga-se o menor salário entre as funções gráficas. Ester é da região de Sorocaba.

written by FTIGESP