Set 15
PETROBRAS I – A Petrobras esclarece sobre notícias divulgadas na imprensa acerca da participação da PDVSA na Refinaria Abreu e Lima S.A., em Pernambuco: “Conforme divulgado pela Companhia, em 26 de março de 2008 foi assinado acordo entre a Petrobras e PDVSA estabelecendo as bases para constituição de uma sociedade para a construção da Refinaria em Pernambuco. O acordo previa a participação de 60% da Petrobras e 40% da PDVSA na sociedade a ser formada”.

PETROBRAS II – “Para dar início ao projeto, a Petrobras constituiu a empresa Refinaria Abreu e Lima S.A., atualmente 100% controlada pelo Grupo Petrobras. A Companhia também confirma que celebrou em 2009 um contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção da Refinaria, conforme informações disponíveis em suas Demonstrações Financeiras”.

PETROBRAS III – “Para viabilizar a entrada da PDVSA na sociedade é necessário que esta adquira 40% das ações da Abreu e Lima, se responsabilizando ainda por 40% da dívida contraída, assim como por todas as obrigações contratuais resultantes desta, incluindo as garantias exigidas pelo BNDES”. Fonte: Assessoria de Imprensa da Petrobras

Funcionários dos Correios entram em greve hoje
Trabalhadores dizem que a paralisação ocorre por considerar a contraproposta dos Correios às reivindicações insatisfatória.
Os funcionários dos Correios entrarão em greve nacional, por tempo indeterminado, a partir de hoje, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect).
Em comunicado, a Fentect informou que a paralisação ocorrerá por considerar a contraproposta dos Correios às reivindicações insatisfatória.
A Federação pede aumento salarial real de R$ 400, do vale-refeição/alimentação, piso salarial de R$ 1.635 e reposição da inflação de 7,16%, dentre outras reivindicações. De acordo com a Fentect, os Correios ofereceram reposição da inflação de 6,87%, abono salarial de R$ 800 e vale alimentação de R$ 25. Portal IG

IBGE: Brasil registrava 4,3 milhões de empresas ativas com 34,4 milhões de trabalhadores em 2009
Rio de Janeiro - O Brasil registrava, em 2009, 4,3 milhões de empresas ativas, com idade média de 9,7 anos, que empregavam 34,4 milhões de pessoas e pagavam – a título de salários e outras remunerações – R$ 476,7 bilhões.
Os dados fazem parte do estudo Demografia das Empresas 2009, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga hoje (14).
O estudo feito com base no Cadastro Central de Empresas (Cempre), do próprio IBGE, indica que das 34,4 milhões de pessoas ocupadas, 82,2% - o equivalente a 28,2 milhões de trabalhadores - eram assalariados e 17,8% (6,1 milhões) estavam na condição de sócio ou proprietário.
Em relação a 2008, tanto o número de empresas quanto o de pessoal assalariado cresceu. Segundo o IBGE, essa ampliação representou um saldo de 191,3 mil novas empresas e de mais 1,3 milhão de pessoas assalariadas.
O estudo indica ainda que o salário médio pago pelas empresas era de R$ 1.357,99 – o equivalente a 2,9 salários mínimos médios mensais em valores de 2009 (R$ 461,15).
O estudo revela que do total de 4,3 milhões de empresas ativas em 2009, 77,8% (3,3 milhões de empresas) eram “sobreviventes”, ou seja, eram empresas já ativas em 2007 e que permaneciam nesta condição em 2009. Em 2009, segundo o IBGE, a taxa de estabelecimentos que entraram no mercado foi 22,2% (o equivalente a 946,7 mil novas empresas). No mesmo ano, 17,7% (755,2 mil empresas) deixaram de atuar. Agência Brasil

Cada vez mais pessoas sacam o FGTS para bancar tratamento de doenças graves
Brasília - Criado originalmente em 1966 para proteger o trabalhador demitido sem justa causa, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que completa hoje (13) 45 anos, passou por muitas mudanças ao longo do tempo, que ampliaram as possibilidades de saque dos recursos. O tratamento de doenças graves, por exemplo, pode ser pago com esse dinheiro. Só no ano passado, quase 210 mil pessoas sacaram o FGTS para bancar tratamentos de doenças como câncer e aids, totalizando R$ 407,45 milhões. Em 2009, foram 185 mil trabalhadores que recorreram ao fundo com essa finalidade.
De acordo com o secretário executivo do FGTS, Quênio Cerqueira de França, saber que pode usar esse dinheiro para tratamento de doenças graves dá "tranquilidade financeira" para o trabalhador que, ao passar por problemas graves de saúde, "tem uma elevação do seu custo de vida por causa de internações, de compra de medicamentos".
Para ter acesso ao dinheiro depositado na conta vinculada do FGTS, o portador do vírus da aids deve se dirigir a uma agência da Caixa Econômica Federal levando documento de identificação, número de inscrição do PIS/Pasep ou de contribuinte individual no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no caso do empregado doméstico, carteira de trabalho e cópia do atestado médico do profissional que acompanha o tratamento.
Os portadores de doenças graves, como câncer, devem apresentar atestado médico com validade não superior a trinta dias, com assinatura, carimbo e CRM do médico responsável pelo tratamento. O documento deve conter o diagnóstico com o relato das patologias ou enfermidades do paciente e o estágio clínico atualizado da doença.
Para os portadores de doenças terminais, o procedimento é o mesmo de quem está em tratamento de doença grave. A diferença é que o atestado médico deve conter, expressamente, a informação "paciente em estágio terminal de vida".
Quem sofre de doenças previstas pela regulamentação do FGTS pode sacar o valor total do saldo da conta vinculada. Não há limite para os saques. As informações sobre o fundo e as regras de saque podem ser obtidas na internet, na página oficial do FGTS. Agência Brasil

Conjuntura econômica: vendas do varejo sobem em agosto e setembro
As vendas do comércio continuaram fortes em agosto e nos primeiros dias de setembro, mantendo ou até acelerando o bom desempenho registrado em julho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultadas pelo Valor, redes de eletroeletrônico, supermercados e lojas de construção civil informaram que este mês começou aquecido, acima da velocidade de expansão de agosto, que já foi um período considerado bom pelos empresários do setor.
Em julho, as vendas do varejo, em volume, cresceram 1,4% sobre junho, na série que desconta fatores sazonais. No segmento ampliado (que inclui automóveis e materiais de construção) o aumento foi de 0,6% na mesma comparação.
Essas análises variam de acordo com o segmento do comércio. No varejo de alimentos e em parte do comércio eletroeletrônico - como a linha de imagem e som - a demanda voltou a crescer nos últimos dois meses, em relação ao final do primeiro semestre. "Agosto foi igual a julho, que já foi um bom mês. E setembro vai muito bem", disse Ricardo Marques, coordenador geral da lojas Rabelo, varejista de eletroeletrônicos com atuação em sete Estados e previsão de chegar a 100 lojas em dezembro.
"O consumidor estava reticente com a alta nos preços, mas esse comportamento tem mudado, até porque certos aumentos no varejo perderam força", conta Martinho Paiva Moreira, diretor da rede D'Avó, com 10 hipermercados. Até esse momento, a alta real nas vendas (em valor) de setembro em relação a agosto é de 5%.
Produção acumulada
O aumento das vendas do varejo pode ajudar a indústria a desovar produção acumulada, pois grandes fabricantes de bens não duráveis relataram aumentos de estoque no segundo trimestre. Hypermarcas e Unilever trabalharam, pelo menos nos meses de maio e junho, para reduzir o nível de produtos estocados nas fábricas, conforme apurou o Valor. "Aquela volúpia promocional do 'pague dois e leve três' diminuiu no supermercado porque foram feitos ajustes. As promoções continuam, mas em ritmo menor", diz Moreira.
O comando do grupo Pão de Açúcar (GPA) comentou, na última sexta-feira, resultados positivos em setembro. "Agosto foi médio, mas setembro está bem melhor", disse Enéas Pestana, presidente do GPA. A companhia controla as redes Extra, Pão de Açúcar, Ponto Frio e Casas Bahia. "O Brasil vive um momento de pleno emprego e esse é o fator que mais influencia o consumo", afirmou ele.
O feriado de 7 de setembro, ocorrido na quarta-feira, foi festejado por algumas redes e teve efeito positivo. "Muita gente não viajou e acabou indo para os shoppings centers", disse Marques, da lojas Rabelo.
Previsão: fechar com alta
Outra rede que apresentou crescimento nas vendas de agosto foi a Lojas Cem, de eletrodomésticos e móveis. O resultado do mês foi 10% maior do que o registrado em agosto de 2010: "É um ótimo resultado, que deve ser mantido em setembro. A previsão é que o ano feche com alta entre 10 e 15%", diz Valdemir Colleone, diretor de relações com o mercado. Para ele, não há surpresas no desempenho da empresa, que trabalha com esses números desde o começo do ano.
O volume de vendas do varejo de eletrodomésticos e móveis segue firme. No acumulado do ano, as vendas estão 18,3% maiores que em igual período de 2010, segundo a pesquisa do IBGE. Nas contas da Lojas Cem, cujas vendas cresceram 18% em 2010, o desempenho deve desacelerar um pouco até o fim do ano, o que não indica que ele piorou, na opinião de Colleone: "Todo mercado tem um limite. Quanto mais próximo dele, menor o crescimento. O setor de eletrodomésticos ainda tem muito potencial, mas as pessoas estão chegando perto de um limite de endividamento e isso provoca um recuo, pouco significativo, no ritmo de crescimento", disse ele.
A rede Rabelo registrou alta de 14% nas vendas em agosto e neste mês, a expansão atinge 23% até o momento em relação ao mesmo período do ano passado, quando o desempenho já foi considerado forte pela cadeia. "Em julho a gente sente um pouco o efeito "ressaca das escolas", com os gastos com matrícula e material escolar. Mas em agosto e setembro não há mais essa 'concorrência'", afirma o executivo da Rabelo.
Perspectivas
"O mês de agosto foi muito bom e setembro deve ser ainda melhor", diz Jorge Letra, co-presidente da Dicico, rede de lojas de material de construção. Pelos dados do IBGE, a atividade avançou 0,6% em julho, na comparação com o mês anterior, e 11,7% no acumulado do ano, mas a Dicico colhe resultados maiores.
Nos meses de julho e agosto, a empresa cresceu 6% e 8,9% na comparação com os mesmos meses de 2010. Em setembro, mês considerado bom para as vendas, pois a empresa realiza a sua maior liquidação do segundo semestre, Letra projeta avanço de 8% frente a setembro de 2010.
"Nossas expectativas mudaram ao longo do ano. Enquanto o primeiro trimestre foi muito bom, o segundo foi ruim e o terceiro começou uma recuperação. Devemos fechar 2011 com crescimento de 16% nas vendas" na comparação com 2010, diz Letra. "Com as boas notícias da redução da Selic, o mercado aposta em um grande aumento das vendas já que haverá liberação de crédito no mercado."
No caso da Dicico, as importações não vêm conquistando maior fatia dos produtos da empresa. De acordo com Letra, hoje elas representam 12% das vendas, mas em maio representavam 16%, em parte por restrições adotadas para a importação de porcelanatos.
Na avaliação da General Brands, fabricante de alimentos e bebidas, agosto foi um mês "ótimo" nas vendas ao varejo e setembro caminha no mesmo ritmo. "No acumulado do ano, até agosto, crescemos 20% e a meta é atingir crescimento de 30% em 2011", afirmou Isael Pinto, presidente da companhia. (Fonte: Valor Econômico)

Jorge Caetano Fermino







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