Set 26
ECONOMIA I - A desigualdade de distribuição de renda no Brasil diminuiu 5,6% e a renda média real subiu 28% entre 2004 e 2009. Os dados constam do comunicado Mudanças Recentes na Pobreza Brasileira, divulgado nesta quinta-feira (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

ECONOMIA II – Segundo o documento, o percentual de pessoas com renda mensal igual ou maior do que um salário mínimo per capita – consideradas não pobres – subiu de 29% para 42%. Isso significa que o número de pessoas dessa faixa aumentou de 51,3 milhões para 77,9 milhões no período. Na época do levantamento dos dados, o salário mínimo estava em R$ 465.

ECONOMIA III – Já a camada considerada pobre, classificação que se refere a famílias com renda per capita, à época, entre R$ 67 e R$ 134, diminuiu de 28 milhões para 18 milhões de pessoas ao longo do período. Os extremamente pobres, com renda per capita inferior a R$ 67, caíram de 15 milhões para 9 milhões. Fonte: Agência Brasil

PETROLEO - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirma que a questão da partilha dos royalties provenientes da exploração do petróleo na camada pré-sal precisa ser definida até a semana que vem. Segundo ele, o Congresso Nacional vai votar no dia 5 de outubro o veto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à emenda Ibsen, que propõe uma distribuição igualitária dos royalties do petróleo entre todos os estados. Fonte: Agência Brasil

INDÚSTRIA NAVAL – O nível de emprego na indústria naval, segundo o ex-presidente Lula, é um dos indicadores mais importantes da retomada que ocorreu no setor em seus oito anos de governo. Em 2002, eram cerca de 2 mil postos de trabalho, e o país estava há mais de 15 anos sem lançar ao mar um grande navio. Hoje, são 56 mil pessoas trabalhando diretamente em 37 estaleiros, que tocam cerca de 300 projetos, incluindo 19 plataformas de petróleo. O país já é o quinto colocado em volume de encomendas, e há mais seis estaleiros em construção.

PETROBRAS - O crescimento da indústria naval foi impulsionado pela Petrobras, que fez investimentos pesados em infraestrutura e priorizou a indústria nacional. “A frota atual da Transpetro [braço logístico da Petrobras] conta com 53 navios. Espera-se que esse número chegue a 110 em 2015. O índice de nacionalização das embarcações ultrapassa os 70%, não apenas garantindo as atividades dos estaleiros, mas também impulsionando toda uma cadeia produtiva e incentivando a instalação de fornecedores no país”, ressaltou Lula em seu discurso, no Rio de Janeiro.

OFFSHORE - Na área de offshore, as encomendas da Petrobras têm ajudado a criar empregos e em toda a costa do país. A empresa já recebeu a plataforma P-56, construída em Angra dos Reis. Encomendou outras cinco, que já estão sendo construídas. A P-59 e a P-60 virão do estaleiro de São Roque do Paraguaçu, na Bahia; a P-61 virá do estaleiro BrasFELS, em Angra dos Reis; a P-63 será feita no estaleiro Rio Grande, e a P-55 terá sua fabricação dividida: o casco será feito em Pernambuco, enquanto os módulos e equipamentos virão de Niterói e do Rio Grande do Sul.
Fonte: Instituto Lula

DISCURSO I – Ao discursar na abertura da 66ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nesta quarta-feira (21), a presidenta Dilma Rousseff disse que a crise global é ao mesmo tempo econômica, de governança e de coordenação política. Dilma destacou que, se a situação não for contida, pode se transformar em uma "grave ruptura política e social" sem precedentes. Fonte: Agência Brasil

Noruega é o melhor lugar para ser mãe
A organização não-governamental americana Save The Children revelou quais são os melhores e os piores países do mundo para a maternidade. Foram analisados 164 países e o topo do ranking ficou com a Noruega. Já o último lugar é ocupado pelo Afeganistão.
Os países foram divididos em três grupos: os desenvolvidos, os em desenvolvimento e os menos desenvolvidos. As diferenças entre os países que encabeçam a lista e os que finalizam são nítidas.
A expectativa de vida das mulheres norueguesas é de 83 anos, já a das afegãs é de 45. Uma em cada cinco crianças do Afeganistão morre antes do quinto aniversário. Ou seja, toda mãe afegã está predisposta a perder um filho. Na Noruega, apenas uma entre 175 crianças morre antes dos cinco anos.
Outro dado relevante é em relação ao uso de métodos contraceptivos. Cerca de 82% das mulheres da Noruega usam algum deles e no Afeganistão somente 16%.
O Brasil entrou na lista dos países em desenvolvimento e ficou em 12º lugar – na lista encabeçada por Cuba -, atrás de outros países sulamericanos como Argentina (em quarto), Uruguai (em sétimo) e a Colômbia (11º).

MUDANÇA NO AVISO-PRÉVIO É AMPLIAÇÃO DE DIREITOS E AVANÇO SOCIAL
A aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei que aumenta para até 90 dias o aviso-prévio é uma ampliação dos direitos dos trabalhadores e um avanço social. Com a mudança, o aviso-prévio será proporcional, considerando que, além dos 30 dias, a cada ano adicional de serviço o aviso-prévio aumenta em três dias. O projeto, aprovado pelo plenário, foi resultado de um acordo entre os líderes partidários. Vale lembrar que os senadores aprovaram esta proposta em 1989. Agora, o Projeto de Lei irá para sanção presidencial.
Entendemos que a medida, que irá inibir a rotatividade no emprego (uma das maiores do Mundo), é uma demonstração de sensibilidade social do Congresso Nacional. Só neste ano, entre janeiro e maio, houve 8,123 milhões de demissões no Brasil, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego.
Iremos orientar nossas entidades filiadas a auxiliarem os trabalhadores na solicitação, retroativamente, do aviso-prévio proporcional. Isto porque o trabalhador demitido tem direito a fazer reclamação trabalhista nos dois anos seguintes à demissão.
A Força Sindical, juntamente com as demais Centrais Sindicais, na chamada unidade de ação, está empenhada na luta pela Pauta Trabalhista, que só trará benefícios para a sociedade. Entre os itens da Pauta estão a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, o fim do fator previdenciário e a queda nas taxas de juros. Fonte: Força Sindical

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP