Jan 09
Para ABIGRAF, superávit comercial não reflete dificuldades da indústria para exportar        
Segundo dados do Departamento Econômico da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF Nacional), entre janeiro e novembro de 2011, o saldo comercial do setor ficou negativo em US$ 269,54 milhões, resultado 46,3% superior ao registrado no mesmo período de 2010, quando o déficit foi US$ 144,57 milhões. “Estamos amargando os efeitos da falta de competitividade causada pelo impacto absurdo do Custo Brasil”, avalia o presidente da ABIGRAF, Fabio Arruda Mortara, referindo-se aos pesados encargos tributários e trabalhistas enfrentados pela indústria brasileira como um todo. Segundo estimativas, em 2011, o contribuinte brasileiro transferiu cerca de R$ 1,512 trilhão aos cofres públicos por meio de contribuições tributárias. Ainda de acordo com a ABIGRAF, a última vez em que a indústria gráfica brasileira obteve superávit comercial foi em 2006, com saldo positivo de US$ 64,4 milhões. Confira abaixo os resultados dos últimos anos:
Balança comercial total US$ milhões
Período Exportações Var em rel. ano anterior % Importações Var em rel. ano anterior % Saldo comercial
2006 276,95 - 212,48 - 64,46
2007 279,10 1% 319,77 50% -40,67
2008 255,71 -8% 370,13 16% -114,42
2009 220,34 -14% 298,20 -19% -77,86
2010 248,97 13% 409,61 37% -160,64
2010* 225,75 - 370,33 - -144,57
2011* 246,43 9,2%** 515,97 39,3%** -269,54
RV&A
 
2011 registra queda no número de falências entre micro, pequenas e médias empresas     
O número de falências - requeridas e decretadas - entre micro, pequenas e médias empresas brasileiras caiu entre janeiro e dezembro de 2011 em comparação com igual período de 2010. A constatação faz parte de relatório divulgado nesta sexta-feira, dia 6, pela Serasa Experian. De acordo com os dados, o número de falências pedidas por micro e pequenas empresas caiu de 1.233 em 2010 para 1.143 no ano passado - uma redução de 7,29%. No caso das médias empresas, a queda foi de 11,72% (de 435 pedidos para 384). A mesma tendência de redução pode ser observada nas falências efetivamente decretadas. No caso das micro e pequenas empresas, a queda foi de 11,79% (de 653 falências para 576). No caso dos médios empreendimentos, a redução observada é de 25% - queda de 64 para 48. A comparação entre os números do ano passado em relação a 2009 demonstram um resultado ainda melhor, segundo as informações da Serasa. O número de falências requeridas - entre micro e pequenas empresas - em 2011 foi 24,40% inferior ao número registrado entre janeiro e dezembro de 2009. No caso das médias empresas, a redução é de quase 30%. Se observarmos apenas as falências decretadas, as diminuições são de 30,68%, no caso dos micro e pequenos empreendimentos, e de 17,24% para as médias empresas. O Estado de
 
S.Paulo   Produção industrial cresce em novembro após três quedas          
A produção da indústria cresceu 0,3% em novembro de 2011 na comparação livre de influência sazonais com outubro. Naquele mês, o setor havia registrado redução de -0,7%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (5) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A alta de outubro para novembro é a primeira após três meses consecutivos de queda da produção da indústria. O resultado não compensa, porém, as perdas acumuladas nesse período de retração da atividade fabril (de agosto a outubro). Em relação a novembro de 2010, a produção industrial registrou diminuição de 2,5% ante retração de 2,2% em outubro nessa base de comparação. De janeiro a novembro, a indústria acumula alta de 0,4%. Nos últimos 12 meses, encerrados em novembro, a taxa ficou em 0,6%. De outubro para novembro, as altas de maiores destaques, entre os setores, ficaram com as máquinas e equipamentos (4%), veículos automotores (1,5%) e edição e impressão (3,4%). Folha de S.Paulo  
 
ECONOMIA I – Os empresários paulistanos confirmaram o otimismo previsto para o Natal deste ano e o principal reforço para atender a forte demanda do período foi por meio da contratação de mão de obra temporária. No período, das 43,6% das empresas que contrataram temporários, 50% integraram cinco ou mais funcionários, seguidos por entre um e dois (30%) e entre três e quatro temporários (20%). Os dados fazem parte da Sondagem de Vendas Pós-Natal realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).  
 
ECONOMIA II – De acordo com os dados, os funcionários temporários têm grandes chances de permanecer em suas funções após o período estabelecido, já que 94,4% das empresas costumam contratar seus interinos. O ânimo dos empresários paulistanos em relação a este Natal se assegurou com o estoque de mercadoria, já que 33% dos comerciantes adquiriram mais produtos e 52,1% compraram a mesma quantidade em comparação ao ano passado. O reforço na reposição, somado ao aumento do quadro de funcionários, resultou em um faturamento 3,4% maior ante 2010.  
 
ECONOMIA III – Bem como no ano anterior, o principal meio de pagamento utilizado pelos consumidores foi o cartão de crédito (58,4%), seguido por quitações à vista com dinheiro, cheque e cartão de débito (28,4%). Já as vendas à prestação com carnês e cheques pré-datados representaram, respectivamente, 9,4% e 3,8% das vendas neste Natal. Fonte: Assessoria de Imprensa da FecomercioSP    
 
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP