Jul 01
Qualidade da impressão da embalagem facilita a identificação do produto
A qualidade de impressão dos códigos de barras nas embalagens dos produtos é essencial para garantir a leitura rápida e eficiente por toda a cadeia de suprimentos. De acordo com a GS1 Brasil, Associação Brasileira de Automação, é preciso adotar algumas regras que impactam na qualidade do código. Em relação às cores, a melhor combinação é a de barras pretas com fundo branco, propiciando contraste. Para evitar o truncamento, não reduza a altura das barras, pois isto impacta diretamente na eficiência da leitura. Respeite as margens de silêncio, que são os espaços em branco antes da primeira e depois da última barra – elas são fundamentais na leitura. Quanto à localização, recomendação é que o código esteja no quadrante inferior direito do verso. Não se deve imprimi-lo em dobras, cortes e uniões da embalagem. Em relação ao posicionamento, em embalagens cilíndricas recomenda-se colocar o código na posição vertical (barras paralelas a base do produto). Cada produto é único, portanto, alterações na composição, sabor, cor, ou qualquer característica que altere o produto significativamente, deve ser atribuído um novo código ao produto. Em casos de embalagens promocionais, deve-se ocultar os códigos dos produtos que estão dentro do “pacote”.A GS1 Brasil possui um Manual do Usuário com todas as recomendações para maximizar a performance de leitura do código de barras. É importante que o cliente saiba que com a certificação dos códigos (qualidade de impressão), o mesmo terá garantia na primeira leitura, ou seja, é agilidade para o cliente, consequentemente uma fidelização para o serviço de impressão.ABRE / GS1 Brasil 

Greve geral na segunda (1º) é boato no Face, afirmam centrais
Convocada por “manifestantes coxinhas“, segundo se caracterizam os ativistas alienados ou de direita que trafegam nas redes sociais como o Facebook, o YouTube e o Twitter, a greve geral anunciada para o dia 1º de julho não passa de um boato, com o objetivo de tumultuar a vida do trabalhador, segundo comunicados das principais centrais sindicais do país (CTB, CUT, Força Sindical, CGTB, UGT).As centrais já anunciaram, por de seus meios de comunicação, que não há nenhuma paralisação programada para esta segunda-feira (1º). Em entrevista ao portal comunista Vermelho.org, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, destacou que essa convocação não tem a menor representatividade e que se trata de mais uma ação de setores conservadores e oportunistas.Segundo ele, a CTB, bem como as demais centrais, tem sua agenda de ação apresentada às suas respectivas bases e frisou “os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil sabem que rede social não convoca paralisação e nem greve, mais sim, os sindicatos e as centrais sindicais. Eles conhecem e confiam em suas representações”.Na oportunidade, Wagner informou que a CTB está orientando suas estaduais a realizarem uma série de manifestações, na terça-feira (2), em aeroportos das principais capitais brasileiras. Em entrevista à imprensa, o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, disse:– (O ato de) 1º de julho não é do movimento sindical, de nenhuma central, não é de nenhum sindicato, não é de nenhuma federação. É fria – chama atenção o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.Segundo o dirigente, os eventos agendados pelas redes sociais estão criando informações desencontradas que não correspondem à realidade.– O Facebook é apenas uma rede social, qualquer um escreve o que quiser. O trabalhador deve seguir a orientação do seu sindicato – afirmou.Em nota, a CUT reafirmou que “quem convoca greve geral é sindicato e não eventos do Facebook. Nem a CUT nem as demais centrais sindicais, legítimas representantes da classe trabalhadora, convocaram greve geral para o dia 1º de julho”, diz o texto da central sindical, que acusa “grupos oportunistas” pela criação do evento no Facebook.
Dia 11 de julho
Com o objetivo de reafirmar suas bandeiras, a classe trabalhadora, por meio de seus sindicatos e centrais, bem como os movimentos sociais convocam para o dia 11 de julho um Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações.Dentre as bandeiras que serão balançadas está a luta pelos 10% do PIB para a saúde, 10% do PIB para educação, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem prejuízo para os salários, valorização das aposentadorias, transporte público de qualidade, reforma agrária, mudanças nos leilões do petróleo, rejeição do PL 4.330/04, que escancara a terceirização, plebiscito popular sobre a reforma política, reforma urbana e democratização dos meios de comunicação. (Fonte: Correio do Brasil, com Portal Vermelho)

‘Vamos à rua disputar espaço com a direita’, diz Gilmar Mauro, dirigente do MST
Espalhado por mais de mil municípios, movimento social convoca militância a participar das manifestações; principais ações estão reservadas para 11 de julho, dia em que as centrais sindicais prometem parar o país.
A presença de integralistas e neonazistas na linha de frente dos atos violentos ocorridos nas manifestações e a possibilidade de a direita e a oposição se aproveitarem para desencadear uma campanha “Fora Dilma” acordaram a esquerda e seu mais radical movimento social.
Íntegra da entrevista com Gilmar Mauro, dirigente do MST“
Se tiver que apanhar, vai apanhar todo mundo. Nós vamos para as ruas disputar espaço com a direita”, anuncia Gilmar Mauro, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em entrevista exclusiva ao IG .
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Com 28 anos de militância, Mauro lembra que os camponeses organizados pelas entidades de classe rurais e os trabalhadores urbanos que gravitam em torno das centrais sindicais estavam até agora fragmentados e apenas assistiam às manifestações.Nas sucessivas reuniões realizadas até agora, os dirigentes das entidades de classe e organizações sociais avaliaram que, embora pouco expressivos e fracos, os movimentos de direita flertam com aventuras golpistas e trabalham com três cenários.
Resposta a protestos: Dilma propõe ‘cinco pactos em favor do Brasil’
Análise:  A direita e o PT fisiológico
No primeiro deles, o objetivo seria empurrar Dilma para a direita; no segundo, fazer o governo sangrar até o fim – nesse caso, com o claro objetivo de influir nas eleições do ano que vem – ; e, por último, criar clima para pedir o impeachment da presidente Dilma – como ocorreu no Paraguai – na esteira de uma campanha embalada no slogan “Fora Dilma”.Gilmar Mauro faz a ressalva de que não há motivos para paranoia, mas alerta que, se não devem ser superestimados, os grupos de direita também não podem se desprezados. Ele revela que há na esquerda gente que não acredita e nem quer discutir a hipótese de golpe, outros que acreditam seriamente numa conspiração parecida com as que derrubaram os governos do Paraguai e da Guatemala e, no meio destes, os que acham que é necessário a cautela de quem deve ficar com um olho no peixe e outro no gato.
MST convoca militância para ir às ruas“Integralistas e neonazistas estão nas ruas e há um ensaio de grupos militares da direita raivosa, os de pijama. Não podemos avaliar isso com paranoia e nem com ingenuidade. É só olhar para os vizinhos e tirar conclusões do que aconteceu”, diz o dirigente.Ele admite que a esquerda foi apanhada de surpresa pelas manifestações, mas avisa que ela acordou e agora está unificada para cobrar ações concretas do governo, garantir o poder a Dilma se for o caso e forçar o governo a avançar abrindo caminho para “o poder popular” nas decisões oficiais.“O Brasil não é o Paraguai. Aqui não deixaremos acontecer o que aconteceu com o Lugo ( Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai que foi alvo de impeachment relâmpago ). O Brasil não dará um passo atrás. 
Vai progredir. 
Não entregaremos o poder para a direita. Esse é o limite. Se houver uma tentativa de impeachment resistiremos nas ruas”, afirma Gilmar Mauro, um dirigente conhecido no meio político pelo equilíbrio e capacidade de negociar.Leia mais: Entidades cobram de Dilma apoio à reforma política no PaísSaiba mais: Hostilizados, partidos agora recorrem à bandeira da éticaO que ele diz, em outras palavras, é que o movimento social mais aguerrido do país, amadurecido em 34 anos de conflito com governos, produtores rurais e jagunços na luta pela reforma agrária, controlador de um universo estimado em cerca de dois milhões de camponeses – 400 mil famílias assentadas, 80 mil acampados e 20 mil militantes preparados – quer empurrar o governo Dilma para a esquerda, mesmo que isso implique um enfrentamento de consequências imprevisíveis.Manifestantes rasgam bandeira do PT em SPPresente em mais de mil municípios, o MST já convocou a militância para participar de todas as manifestações possíveis, mas reservou as ações mais barulhentas para o dia 11 de julho próximo, data em que as centrais sindicais e os movimentos sociais e sindicatos vão parar o país no ato que esperam transformar na marca da aliança entre trabalhadores rurais e urbanos para ajudar nas mudanças que devem começar pela reforma política.Gilmar Mauro afirma que o MST tem uma visão crítica do governo Dilma e de seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a reforma agrária e as mudanças de fundo de que o país precisa. Mas também não pode ignorar que seus principais adversários, entre eles a elite rural representada pelo agronegócio, conspiram para afastar a esquerda do poder. Ele diz que a elite está se apropriando indevidamente das insatisfações catalisadas pelo novo movimento estudantil para impor sua pauta na tentativa de eleger o próximo presidente da República.“A maioria da população não sabe o que é a PEC 37 (rejeitada esta semana na Câmara), mas entendeu a mensagem da corrupção. O objetivo dessa pauta, da elite e da grande mídia, é associá-la ao mensalão e ao Lula”, diz o dirigente do MST. Ele não tem dúvidas de que na alça de mira da oposição estão Dilma e Lula. Leia a íntegra da entrevista
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP