Out 17
Fiepi reúne empresários e debate competitividade no cenário piauiense
Na última quinta-feira, dia 10, empresários do estado do Piauí se reuniram na sede da Fiepi, em Teresina, para discutir e trocar experiências sobre a competitividade e desafios industriais. A reunião foi promovida pelo Plano de Desenvolvimento Associativo da FIEPI – PDA/FIEPI e conduzida pela consultora de Desenvolvimento de Liderança da Confederação Nacional da Indústria – CNI, Mara Sampaio.O presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional Piauí (ABIGRAF-PI), James Hermes dos Santos, afirmou que é preciso orientação para que os empresários adotem as melhores estratégias em relação à competitividade. “No setor gráfico, por exemplo, é imprescindível que os colaboradores estejam qualificados. Além disso, outra grande preocupação do setor são as constantes inovações tecnológicas e o sucateamento da aparelhagem”, salientou.Fiepi (Adaptação RV&A) 

Consumo brasileiro deve crescer 4,3% em 2013, diz pesquisa da ACSP
Em entrevista para o jornal Folha de S. Paulo, Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da Associação Comercial do Estado de São Paulo (ACSP) disse que “o desaquecimento do varejo está relacionado, entre outros aspectos, à queda da confiança do consumidor”. A análise é fruto da projeção de crescimento das vendas do varejo nacional, para 4,3% em 2013. No ano passado, o índice ficou em 8,4%.O levantamento é feito com base no Índice Nacional de Confiança medido pela entidade. O cenário mostra que o crédito, emprego e o salário do trabalhador brasileiro continuam avançando, só que em um ritmo mais contido. Segundo especialistas, o crescimento do País não deve mais se sustentar pelo vigoroso dinamismo de consumo observado nos últimos anos e sim pela retomada dos investimentos, capacitação da força de trabalho, aumento da produtividade e competitividade nacional. Meio & Mensagem 

Emprego formal em setembro sobe 4,32%, diz Caged
O saldo líquido de empregos formais gerados em setembro foi de 211.068, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira, 16, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo do mês passado é resultado de 1.805.458 admissões e de 1.594.390 demissões. Os totais de contratações e desligamentos em setembro foram os maiores para este mês da série histórica, segundo o Ministério do Trabalho. 
Leia tambémSegunda-feira é o melhor dia para procurar empregoO resultado ficou acima do intervalo das previsões obtidas pelo AE Projeções, que iam de 60.415 a 170 mil vagas no mês passado. O saldo líquido de criação vagas em setembro é o maior para o mês desde 2010, quando somou 248.875 na série sem ajuste, ou seja, a que considera apenas as informações enviadas pelas empresas até a data limite determinada pelo governo. Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo.Segundo o Caged, o resultado de setembro foi 4,32% maior do que em setembro do ano passado, quando ficou em 202.331 pela série ajustada. Já pela série sem ajuste, houve alta de 40,40% na comparação com igual mês de 2012, quando o volume de vagas criadas foi de 150.334.No acumulado do ano até setembro, houve criação líquida de empregos formais de 1.323.461. Fonte: ESTADÃO

Caged: SP gera mais vagas, mas Nordeste supera Sudeste
O Estado de São Paulo gerou 45.275 postos de trabalho com carteira assinada em setembro. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira, 16, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), esse é o maior saldo para o mês dos últimos três anos.Depois de São Paulo, mereceram destaque os Estados de Pernambuco (29.988), Alagoas (16.285), Paraná (15.925) e Rio de Janeiro (15.653). Os Estados que mostraram desempenho recorde para o período, de acordo com o MTE, foram o Pará, com a expansão de 7.317 postos de trabalho, e a Paraíba (6.618).O único Estado que não obteve aumento do mercado de trabalho em setembro foi Rondônia, com o fechamento de 72 postos. O resultado foi devido principalmente à redução de 611 vagas de trabalho na construção civil.Com os resultados positivos dos Estados do Nordeste em setembro, a região foi responsável pela criação líquida de 78.167 postos no mês, superando o Sudeste, tradicional líder na geração de vagas de trabalho. No mês passado, o Sudeste criou 72.612 empregos, enquanto o Sul foi responsável pela geração de 38.003, o Norte, por 11.552 e o Centro-Oeste, por 10.739. Fonte: ESTADÃO

ATENÇÃO! PL 4.330/04 está pronto para votação no plenário da Câmara
O prazo de cinco sessões do plenário da Câmara expirou e a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania não votou o PL 4.330/04, que pretende expandir a terceirização no País. Desse modo, o projeto será votado em plenário em qualquer momento, já que a pauta está livre. Isto é, não há nenhuma proposição travando as votações ordinárias do plenário da Casa.O prazo de cinco sessões foi determinado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que acatou requerimento neste sentido apresentado pelo deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS). Este ardil regimental, não há dúvida, atropela entendimento que só se votaria o projeto quando se alcançasse um consenso em torno da matéria.
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Agora, é preciso ter atenção redobrada, pois a pauta está livre e o projeto pode seer agendado para votação em qualquer momento. Urge uma mobilização nacional do movimento sindical, pois a despeito da decisão das bancadas do PT e do PCdoB que fecharam questão contra o projeto, as demais bancadas partidárias não têm essa posição. Ou estão dividas em relação ao tema ou estão integralmente a favor do projeto.A despeito de haver quase um amplo consenso social contra o projeto, a bancada empresarial, majoritária na Câmara, articula e faz pressão para aprovar o projeto, que só e apoiado hojes pelos empresários.Não há mais dúvidas que é necessário regulamentar o trabalho terceirizado no País. Mas a divergência em torno do PL 4.330/04 é que não é isto que pretende a matéria relatada pelo deputado Arthur Oliveira Maia (SDD-BA). A propósito, contraditoriamente, o relator agora é membro de um partido de orientação sindical, o Solidariedae, fundado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SP), presidente da Força Sindical.
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Na verdade, ao ampliar a terceirização para o setor fim das empresas Arthur Maia apenas expande essa modalidade de contratação da mão de obra, sem com isso estabelecer regramentos que coíbam a precarização das relações de trabalho dessa massa de trabalhadores que hoje trabalham nessas condições e também futuros trabalhadores que poderão ingressar no mercado de trabalho por meio desse modelo que os empresários querem validar no Brasil.O texto de Arthur Maia tem quatro pontos polêmicos e em todos eles prevaleceu os interesses do poder econômico.O primeiro é a abrangência da terceirização – se deve valer para todas as atividades da empresa ou só para trabalhos secundários, as chamadas atividades-meio. Prevalece no texto a terceirização também na atividade-fim da empresa.O segundo ponto é a responsabilidade da empresa contratante em relação às obrigações trabalhistas deve ser solidária ou subsidiária. O relator optou pela segunda.A terceira divergência é sobre a garantia aos terceirizados dos direitos trabalhistas vigentes para os trabalhadores contratados diretamente pela empresa, o que envolve a questão da representação sindical. Esta questão está em aberto no texto.O último ponto é sobre a terceirização no serviço público, que interessa ao Ministério do Planejamento regulamentar, pois segundo os gestores, o governo tem tido muito prejuízo com os calotes das contratadas, que ao não pagarem a mão de obra, a contratante (o governo) arca com os prejuízos trabalhistas e previdenciários.Diante disso, só resta agora ao movimento sindical dar combate permanente e tenaz ao projeto, pois a intransigência do poder econômico não permitiu e permite que haja um texto mais equilibrado e que represente as demandas dos trabalhadores.Com a palavra o movimento sindical!Fonte: DIAP
Jorge Caetano Fermino

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