Jan 09
Desemprego crescerá em 2014, prevê a FGV
O desemprego em 2014 deve superar a taxa de 2013, mas ainda não deve refletir um desaquecimento no mercado de trabalho, prevê o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Segundo ele, uma elevação suave na desocupação pode fazer com que a média deste ano se aproxime de 6%, contra os 5,5% esperados para o ano passado."O ciclo eleitoral deve ser mais suave, talvez o governo não possa fazer aquele impulso fiscal que se fez em 2010. As condições não são tão propícias para isso. Mas a Copa do Mundo deve gerar empregos temporários. Não espero nenhuma elevação absurda do desemprego", disse."O desemprego não deve ser problema para a eleição, embora a renda esteja crescendo menos", acrescentou. Apesar disso, Barbosa Filho afirma que a dinâmica não é tão forte quanto antes. "O quão apertado está o mercado de trabalho, já que a dinâmica é dada por pessoas que não estão nele? Mercado de trabalho aquecido é com muita gente e muita geração de vagas", disse. Para ele, um ritmo de crescimento do pessoal ocupado de 1% ao ano é insuficiente para sustentar um baixo desemprego.
Geração de vagas
Apesar de indícios de que o desemprego, ajustado sazonalmente, deverá aumentar na passagem de 2013 para 2014, a geração de empregos deve voltar a subir, avaliou o economista Barbosa. "Pode ser uma boa notícia, porque o número de pessoal ocupado tem diminuído bastante", disse.O aumento de 1,2% no Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) em dezembro ante novembro sinaliza para esse aumento sazonal na desocupação, embora o economista admita que o índice não capte a estagnação na ocupação. "Quem tem ditado a dinâmica do desemprego tem sido a PEA (População Economicamente Ativa), e isso nós não temos dados para captar. Estamos trabalhando para medir isso", afirmou o economista.Barbosa reiterou, contudo, que haverá melhora na geração de emprego nos próximos meses, com base na alta de 2,1% observada no Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) de dezembro sobre novembro. "Expectativas são boas para aumento da contratação", disse o Barbosa Filho. "Tudo isso parece positivo, parece que haverá aumento na contratação nos próximos meses, mas isso pode ser mais uma vez frustrado como ocorreu nos anos anteriores. Essa tendência de aumento pode se reverter", advertiu. Fonte: ESTADÃO

INDÚSTRIA FECHA MAIS DE 200 MIL EMPREGOS EM 2 ANOS
Os problemas que a indústria brasileira atravessa já fizeram mais de 200 mil funcionários perderem o emprego em pouco mais de dois anos. Os trabalhadores industriais estão migrando para setores que ainda têm fôlego para aumentar as contratações, como o comércio e, principalmente, os serviços, firmando os contornos da mobilidade do mercado de trabalho nacional. Os números da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, em junho de 2011, a força de trabalho da indústria - que inclui os subsetores de transformação, extrativa e distribuição de eletricidade, gás e água - somava 3,769 milhões de empregados.O resultado foi o maior da série histórica, iniciada em março de 2002. No mês passado, no entanto, esse número caiu para 3,544 milhões de trabalhadores. Só neste ano, são menos 117 mil vagas nas seis principais regiões metropolitanas do País. Desde o auge do emprego na indústria, na metade de 2011, a população ocupada no setor recuou 6%, apontou o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). O cálculo tem como base os dados do IBGE, cuja PME é apurada em seis regiões metropolitanas: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Salvador e Belo Horizonte.Na Região Metropolitana de São Paulo, responsável por cerca de 40% da PME, a participação da indústria na população ocupada encolheu 1,1 ponto porcentual em dois anos. A categoria de "outros serviços" ultrapassou a indústria como maior segmento empregador na região, que tem o maior e mais diversificado parque industrial do País. Fonte: Abigraf

INFLAÇÃO EM 2014 VAI SUPERAR A DESTE ANO, PREVEEM ANALISTAS CONSULTADOS PELO BC
A inflação no próximo ano vai superar a de 2013, de acordo com projeções de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC). A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano é 5,73%, após duas altas consecutivas na expectativa. Para 2014, a projeção é 5,98%, na terceira alta seguida. No ano passado, a inflação ficou em 5,84%.No Relatório de Inflação, o BC prevê que o IPCA vai ficar em 5,8%, este ano. Para 2014, a estimativa para a inflação é 5,6% e, para 2015, 5,4%. Um dos instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Fonte: Abigraf 

4,7 milhões de segurados do INSS devem se recadastrar
No país, 4,7 milhões de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ainda precisam fazer o recadastramento de suas senhas de recebimento do benefício previdenciário.O prazo acaba no dia 28 de fevereiro.Para fazer a chamada "prova de vida", o segurado terá que comparecer ao banco em que recebe o benefício com os documentos pessoais.Alguns exigem também um comprovante de residência. Veja na edição impressa.De acordo com o INSS, 26,1 milhões de beneficiários já atualizaram seus dados em uma agência bancária. Fonte: Agora SP

INSS paga benefício com reajuste a partir do dia 27
Os aposentados e pensionistas que recebem o salário mínimo começarão a ter os depósitos de seus benefícios reajustados a partir do dia 27 deste mês.O calendário de pagamentos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) varia de acordo com o número final do cartão de benefício do segurado.Os primeiros a receber são os finais um, que ganham o mínimo. Veja o calendário ao lado.Segundo o decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff no dia 23 dezembro do ano passado, os benefícios no salário mínimo passam de R$ 678 para R$ 724, um reajuste de 6,78%.Esse aumento considera a inflação pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em 2013 mais o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2012.A previsão do governo é que a inflação do ano passado feche em 5,7%, índice que poderá ser utilizado também para reajustar os benefícios acima do salário mínimo.O índice oficial será divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira. Fonte: Agora SP
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP