Jun 26
INDÚSTRIA GRÁFICA LEVA SEUS PLEITOS À PRESIDÊNCIA
A indústria gráfica marcou presença na reunião do Fórum Nacional da Indústria (FNI) com a presidente Dilma Roussef, e os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Mauro Borges, acontecida em 18 de junho, no Palácio do Planalto, em Brasília.Após a reunião, o presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), Levi Ceregato, e o presidente do Conselho Diretivo da entidade, Julião Gaúna, despertaram a atenção da presidente para a importação de serviços gráficos na impressão de livros didáticos adquiridos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) – esses livros entram no País livres de qualquer tributo, enquanto a indústria brasileira, para imprimi-los, seria onerada em 9,25% de contribuições, como PIS e Cofins.“É um desequilíbrio tributário que diminui a competitividade da indústria nacional e que, em última instância, favorece a ‘exportação’ de empregos”, afirma Ceregato. Junto ao ministro Mantega, os empresários expuseram a necessidade de estender o benefício da desoneração da folha de pagamento a todos os segmentos da indústria gráfica – hoje, apenas as empresas de embalagens contam com essa possibilidade. “Fomos ouvidos com benevolência em ambos os casos”, diz Ceregato. Fonte: Abigraf
BALANÇA DE PRODUTOS GRÁFICOS TEVE DÉFICIT, DIZ ABIGRAF
A balança comercial de produtos gráficos fechou o primeiro quadrimestre com déficit de US$ 63,7 milhões, 14% menor do que desempenho negativo registrado no mesmo período de 2013, segundo informou a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).Conforme o comunicado da entidade, o déficit no período resulta de exportações de US$ 87,2 milhões, equivalentes a 30,5 mil toneladas de produtos gráficos, contra US$ 150,8 milhões, correspondentes a 25,4 mil toneladas de itens gráficos importados.A Abigraf destaca que os principais mercados dos produtos gráficos brasileiros são Estados Unidos (14%), Argentina (10%) e Uruguai (9%). Na outra ponta da balança, as importações de produtos do setor originaram-se principalmente de China (25%), Estados Unidos (20%) e Suíça (8%). Abigraf
MINAS GERAIS VAI GANHAR MUSEU DEDICADO ÀS ARTES GRÁFICA
“Patrimônio gráfico é categoria pouco conhecida, com estatuto pouco definido, mas a ser afirmada pela sua importância. O maquinário de uma tipografia, as caixas de tipos e os cavaletes para montar os textos letra por letra para serem impressos ainda não ganharam o valor histórico que deviam ter, mas não são sucata”, ensina Ana Utsch, professora do curso de conservação e restauração da Escola de Belas-Artes da UFMG.Argumentos que a pesquisadora apresenta com veemência, já que, no momento, coordena equipe de restauradores, designers, historiadores e museógrafos às voltas com projeto dedicado exatamente ao patrimônio gráfico: conservar, restaurar e reabilitar a antiga tipografia onde foram impressos os jornais Pão de Santo Antônio e A Voz de Diamantina durante 84 anos. A previsão é que as etapas de restauração do acervo documental e do maquinário estejam prontas em setembro. Atividades, explica Ana Utsch, que visam à consolidação de novo espaço cultural, com o objetivo de criar o Museu Casa do Pão de Santo Antônio. O nome é homenagem ao jornal, impresso em tipografia, que circulou entre 1906 e 1990.“Não vai ser um museu estático, mas ativo”, conta Ana Utsch. Além de exposições, oficinas e seminários, o público vai poder observar o antigo maquinário funcionando. O museu deve ser aberto em 2015, com o lançamento de publicação contemporânea: um jornal dedicado à memória do jornalismo tipográfico, impresso com a mesma tecnologia, que vai trazer textos (ensaios, anedotas, relatos, crônicas etc.) produzidos especialmente para o projeto. Fonte: Abigraf