Set 12
Os trabalhadores gráficos da Baixada Santista e do ABC, liderados pelos sindicatos obreiros dessas regiões (STIG de Santos e do ABC), iniciaram uma reação em favor dos seus direitos e contra a postura desrespeitosa dos patrões, ocorrida na primeira reunião de negociação no mês passado, quando negaram direitos usando justificativas e associações pejorativas aos gráficos. Como reposta, assembleias em sete grandes empresas já foram promovidas. A última foi realizada horas antes do começo da nova rodada de negociação com os empresários nesta quinta-feira (11). Os funcionários mostraram que estão dispostos a lutar contra intransigência patronal. Foi neste clima de tensão, que a direção dos sindicatos se reuniram com os patrões pela segunda vez. Ao final do encontro, os sindicalistas antecipam que o tratamento foi bastante diferente da reunião anterior, e associam a mudança à clara demostração de unidade e de mobilização dos gráficos. O cenário foi também favorável para a possível conquista de direitos antes negados.

fotomateria2jpg"A qualquer momento, podemos receber ótimas notícias como resultado da reunião de ontem (11)", diz Jorge Fermino, presidente do STIG de Santos. O encontro foi até às 19h, sendo bem encaminhada e em clima de respeito. O dirigente conta que para avançar na negociação, reduziu um pouco a pauta de reivindicação. A bancada patronal acenou para um acordo, mas ficou de consultar o restante da direção deles e sinalizar um possível desfecho nesta sexta-feira (12). O STIG de Santos e do ABC estão convictos de sair da negociação com um bom resultado para os trabalhadores, mas destacam que o resultado é creditado principalmente ao poder de reação dos funcionários. Um dos exemplos pode ser visto na ampla participação dos gráficos nos dois turnos da empresa Editora Gráfica Prol, na Cidade de Diadema.

Nova pauta

Exigem um piso salarial normativo de R$1.280. E um piso diferenciado de R$ R$ 1 mil, ou retirada desta cláusula. Quando ao reajuste salarial pedem a aplicação de 3

written by FTIGESP