Set 19
'Corta pra mim'. Corte essa ideia de salário minguado, rotatividade covarde, má condições de trabalho e de assédio moral. Este é o tema da campanha salarial dos trabalhadores gráficos paulistas. Eles exigem dos patrões o fim da conversa fiada sobre dificuldade para garantir salários e condições de trabalho justos aos funcionários. A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas do Estado de São Paulo (FTIGESP), que reúne a maioria dos sindicatos no território paulistano, lançou a nova edição do boletim do órgão voltado às reivindicações da categoria. Confira aqui a nova edição do informativo!

A nova publicação do boletim da Federação exige o aumento real dos salários e a aplicação de todos os direitos para os gráficos. Dentre eles, reivindica cesta básica para todos os trabalhadores com mais produtos incluídos e participação nos lucros e resultados para todos os gráficos do Estado. O informativo exige também melhorias do adicional noturno, ausências legais, reembolso creche, convênio farmácia, auxílio-alimentação e muito mais. "O patrão precisa cortar também a favor do trabalhador gráfico que garante a riqueza dele", diz Leonardo Del Roy, presidente da FTIGESP.

Além disso, outros temas foram destacados no boletim da Federação. São eles: a igualdade de direitos às mulheres dentro das indústrias gráficas e o feriado do Dia do Gráfico. Este último visa conceder folga remunerado ao trabalhador no dia 7 de fevereiro – dia nacional da categoria. A data ainda não é considerada feriado nas empresas do Estado de São Paulo. Em relação ao direito das trabalhadoras do setor, é exigido o pagamento de salários iguais aos dos homens e que seja assegurado para elas a possibilidade de concorrerem os mesmos cargos dos homens, inclusive os de chefia. Em média, mesmo exercendo função igual dos empregados do sexo masculino, as profissionais continuam recebendo 25% a menos que os trabalhadores.

FONTE: CONATIG

written by FTIGESP