Item de NotíciaClipping nº 714
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
23 Dezembro 2010 - 10:34:15

Prol passa a contar com o Selo Soy Ink
Além do uso de papéis provenientes de manejo florestal responsável, a Prol Editora Gráfica, uma das maiores gráficas do Brasil, passa a utilizar tintas ecoeficientes em seus impressos. Tratam-se das tintas PrintSmart SunMag, fabricadas pela Sun Chemical, que possuem o percentual de óleos vegetais mínimos estabelecidos pela American Soybean Association (ASA), sendo classificada como Soy Ink. Desta forma, os materiais impressos com esta tinta condicionam a gráfica a usar o selo “Printed with Soy Ink”, que atesta que as tintas são certificadas pela ASA e estão de acordo com as exigências ambientais estabelecidas. Fonte: Publish

Congresso aprova grana extra para mínimo
O Congresso Nacional aprovou ontem a Orçamento Geral da União para o ano que vem com uma reserva de R$ 5,6 bilhões para que o Executivo possa conceder um reajuste acima da inflação para o salário mínimo (R$ 510, hoje).
O relatório elaborado pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) e aprovado ontem prevê um mínimo de R$ 540 a partir de janeiro de 2011.
Entretanto, de acordo com o deputado federal Gilmar Machado (PT-MG), vice-líder do governo no Congresso, o valor do piso será definido pelo presidente Lula, que deverá editar uma medida provisória nos próximos dias com a fixação do novo valor. Fonte: Agora SP

INSS paga atrasados a 49 mil no dia 10
O CJF (Conselho da Justiça Federal) liberou ontem R$ 290,5 milhões para o pagamento dos atrasados judiciais do INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) a 49.626 segurados do país. A grana estará disponível para esses segurados no dia 10 de janeiro do ano que vem.
Será beneficiado quem ganhou uma ação com valor máximo de 60 salários mínimos --R$ 30.600, hoje-- contra o INSS e teve a ordem de pagamento emitida em novembro. Cada segurado receberá R$ 5.855, em média.
Para estar entre os contemplados, é preciso que a ação tenha sido finalizada --ou seja, que o INSS não possa mais recorrer às instâncias superiores. Os atrasados são diferenças que deveriam ter sido pagas ao segurado pelo INSS nos últimos cinco anos. Fonte: Agora SP


Rendimento médio dos trabalhadores cresce pela primeira vez em sete anos
São Paulo - O rendimento médio dos assalariados aumentou 1,4% em outubro, na comparação com o mês anterior, nas sete regiões metropolitanas onde é feita a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os ocupados tiveram aumento real de salário de 2%, segundo dados divulgados hoje (23). Entre outubro de 2009 e outubro deste ano, o rendimento cresceu 9,1% para os ocupados e 6,3% para os assalariados.
De acordo com as definições do Dieese e o Seade, ocupadas são todas as pessoas que estão trabalhando, em qualquer que seja a função, por conta própria ou contratados. Os assalariados são aqueles que trabalham para alguém ou alguma empresa com ou sem carteira assinada, mas que têm rendimentos garantidos pelo empregador.
A PED é feita em São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e no Distrito Federal. Segundo o coordenador da PED pelo Seade, Alexandre Loloian, esta é a primeira vez que se observa crescimento da massa salarial em todas as regiões, embora a ocupação venha crescendo consecutivamente.
Na região metropolitana de São Paulo, o rendimento teve elevação de 4,1% para os ocupados e 3,5% para os assalariados. A massa de rendimentos dos ocupados cresceu 5,6% e a dos assalariados, 6,2%. Entre outubro de 2009 e outubro de 2010, a elevação do rendimento dos ocupados foi de 13% e dos assalariados de 9,7%. A massa de rendimentos dos ocupados cresceu 17,7% e do assalariados, 15,2%.
“Esse é um fato altamente positivo. O rendimento não recuperou os níveis de poder de compra da década de 80, mas os aumentos que estão mostrando melhoria no mercado de trabalho. Passamos sete anos reduzindo o desemprego, melhorando a qualidade do emprego e o rendimento não saía do lugar”, disse Loloian. Segundo ele, o aumento dos rendimentos, de maneira geral, devem-se à política econômica e social, que melhorou a distribuição de renda e a qualidade de vida.
De acordo com a PED, a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo passou de 10,9% em outubro para 10,7% em novembro. O número de desempregados foi de 1,1 milhão de pessoas, 24 mil a menos do que no mês anterior, resultado que se deve à redução da População Economicamente Ativa (PEA), que caiu para 23 mil pessoas, e ao nível de ocupação, estimado em 9.595 mil pessoas.
O desemprego na região metropolitana de São Paulo também apresentou redução quando comparado com novembro do ano passado, à época de 12,8%. O contingente de desempregados caiu em 207 mil, com geração de 347 mil postos de trabalho, número maior do que o de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho, de 140 mil.
No conjunto das sete regiões pesquisadas em novembro, o total de desempregados foi estimado em 2,35 milhões de pessoas, 45 mil a menos do que no mês anterior. Em novembro, houve a criação de 12 mil vagas e a saída de 32 mil pessoas da PEA. O total de ocupados nas sete regiões foi estimado em 19,8 milhões e a PEA, em 22,1 milhões. Fonte: Agencia Brasil

Ministério de Dilma terá menos de um quarto de mulheres
Presidenta eleita queria um terço. Ainda assim, número é três vezes maior que o de ministras no atual governo
A presidenta eleita Dilma Rousseff fechou nesta quarta-feira a formação do seu Ministério. O plano inicial era ter um governo formado por terço de mulheres, mas a conta final saiu com menos de um quarto. Dos 37 ministros nove (24.32%) são mulheres. Pouco menos que a metade (45.9%) é do PT. E, entre os 17 petistas, oito construíram carreira política em São Paulo. O número de ministras, no entanto, é três vezes maior que o total de mulheres no Ministério do atual governo.
No Congresso e no governo, a avaliação geral é que a formação do Ministério de Dilma teve influência direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na pastas de maior prestígio, ele conseguiu emplacar dois nomes de sua confiança: Antonio Palocci, na Casa Civil, e Guido Mantega, na Fazenda. Ambos são do PT paulista, como o presidente.
Outra representante do PT de São Paulo é Miriam Belchior (Planejamento). Além de ser da confiança de Lula, é ligada ao deputado cassado José Dirceu (PT-SP). Depois de Dilma, Miriam é a mulher mais poderosa do governo. Ela conseguiu levar para o Planejamento a gestão do Programa de Aceleração do Crescimento.
Na distribuição de correntes internas do PT, Miriam e Palocci são ligadas à ala majoritária Construindo Um Novo Brasil (CNB). Na Secretaria Geral da Presidência, mais um paulista, do CNB e homem de extrema confiança de Lula: Gilberto Carvalho, que nos últimos o chefe do gabinete pessoal e uma espécie de escudeiro do presidente por oito anos.
Na Justiça, Dilma também escalou um petista de São Paulo: José Eduardo Martins Cardozo. Coordenador da campanha presidencial ao lado de Palocci e José Eduardo Dutra (presidente do PT), ele pertence à corrente Mensagem ao Partido. Entre os chamados “três porquinhos”, é tido como o mais próximo a Dilma.
Para a Educação, Dilma também cedeu aos pedidos do presidente Lula. Apesar dos problemas na prova do Exame Nacional Ensino Médio (Enem) deste ano, Fernando Haddad foi mantido no cargo de ministro da Educação. Ele também é filiado ao PT de São Paulo, mas não tem vínculo direto com nenhuma corrente interna.
Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha é outro integrante do PT paulista e da corrente CNB. Apesar de não ter sido o primeiro nome cotado para o posto, conseguiu construir apoios dentro partido e em entidades ligadas a médicos. Candidato derrotado ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante será o ministro de Ciência e Tecnologia.
Amigo de Dilma desde a juventude, Fernando Pimentel representa o PT mineiro no Ministério. Ele comandará a pasta do Desenvolvimento Econômico e Comércio Exterior. Ministro do Planejamento no governo Lula, Paulo Bernardo (PT-PR) vai comandar as Comunicações. Deputado pelo PT do Rio, Luiz Sérgio substituirá Padilha nas Relações Institucionais.
Do PT baiano, há dois representantes: Luiza Bairros (Igualdade Racial) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário). Luiza é ligada ao governador Jaques Wagner (PT). Já Florence é da corrente Democracia Socialista, grupo do senador eleito Walter Pinheiro (PT-BA).
Completam as indicações petistas Maria do Rosário (Direitos Humanos), do PT-RS; Iriny Lopes (Secretaria Mulheres), do PT-ES; Tereza Campelo (Desenvolvimento Social), do PT-RS; Ideli Salvatti (Pesca), do PT-SC.

PMDB
Partido do vice-presidente eleito Michel Temer (SP), o PMDB é a segunda sigla da base aliada com mais pastas. Indicou oficialmente cinco ministros e manteve Nelson Jobim (Defesa). Ele é filiado ao partido, mas é tido como cota pessoal da presidenta Dilma. Jobim foi mantido no cargo a pedido do presidente Lula.
A bancada do PMDB no Senado indicou dois nomes: Garibaldi Alves (Previdência) e Edison Lobão (Minas e Energia), que retorna ao posto. Da bancada da Câmara, o único indicado é Pedro Novais (Turismo). O vice-presidente eleito emplacou dois nomes: Wagner Rossi, mantido na Agricultura, e Moreira Franco, Secretaria de Assuntos Estratégicos.

PSB
Partido com seis governadores (quatro deles no Nordeste), o PSB emplacou dois ministros. Fernando Coelho (Integração Nacional) foi indicado pelo presidente nacional socialista e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Já Leônidas Cristino foi indicado pelo governador Cid Gomes (Ceará) e pelo irmão dele, deputado Ciro Gomes.

PDT, PR e PP
Carlos Lupi (PDT) e Alfredo Nascimento (PR) foram reconduzidos, respectivamente, aos ministérios do Trabalho e do Transportes. Depois de muita disputa interna, o PP manteve a pasta das Cidades. Porém, saiu Márcio Fortes e entrou o deputado Mário Negromonte (PP-BA), cujo nome foi sugerido pela bancada do partido na Câmara.

PC do B
Histórico aliado do PT nos últimos anos, o PC do B conseguiu manter o comando do Ministério do Esporte. A cúpula do partido conseguiu ainda impor a manutenção de Orlando Silva. O plano inicial da presidenta Dilma era indicar a deputada eleita Luciana Santos (PCdoB-PE).

Indicações técnicas
Nas Relações Exteriores, Antonio Patriota sucederá Celso Amorim. Formada pelos petistas Miriam Belchior (Planejamento) e Guido Mantega (Fazenda), a área econômica foi composta com o presidente do Banco Central Alexandre Tombini. Já a Secretaria de Comunicação do Governo ficará sob o comando da jornalista Helena Chagas, que substitui o colega Franklin Martins. Para a Cultura, foi escolhida Ana de Holanda. No Ministério do Meio Ambiente, Izabela Teixeira acabou sendo mantida. Fonte: Portal IG

Jorge Caetano Fermino


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