Item de NotíciaClipping nº 715
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
03 Janeiro 2011 - 11:50:01

Dois milhões, quinhentos e quarenta e quatro mil e quatrocentos e cinquenta e sete empregos gerados!
O ano de 2010 foi pródigo em boas notícias para o Brasil, especialmente para os trabalhadores, que viram o emprego aumentar e o salário crescer. Foram gerados até novembro 2.544.457 empregos com Carteira assinada. É um número que, para expressar sua real dimensão, deve ser dito em voz alta. O crescimento do emprego também explica por que Lula termina o governo com aprovação recorde.
Nunca antes - O número de trabalhadores que conquistaram empregos com Carteira assinada, ou seja 2.544.457, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foi divulgado dia 16, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No mês de novembro, foram gerados 138.247 novos empregos. Com isso, o número de trabalhadores celetistas chega a 35.545.476. O resultado alcançado em novembro é inédito na série histórica do Caged, iniciada em 1992, superando em 21% o recorde anterior, de 2008.
O ministro Carlos Lupi, do Trabalho e Emprego, diz: "O Brasil é o maior gerador de empregos formais em 2010, entre os países do G-20, e um dos dois países onde o salário médio cresceu acima da média”.
Segundo o Ministério, os números da empregabilidade em 2010 são resultado da expansão de empregos nos 25 subsetores de atividade econômica, 17 deles com saldos recordes. O resultado beneficiou também todas as regiões, com quatro delas revelando aumentos recordes de empregos e uma registrando a segunda maior geração de postos de trabalho no ano.
Setores - Os dados mostram que três dos oito setores tiveram saldos recordes. Destaques: comércio (131.336), serviços (79.173). O vigor do comércio em novembro está associado à elevação do consumo do fim de ano, que se refletiu no bom comportamento do emprego no comércio varejista (119.810), resultado recorde na série, e no comércio atacadista (11.526).
Estados - Vinte e três registraram crescimento. Destaques: Rio de Janeiro, com 31.965, maior saldo da série histórica do Caged; Rio Grande do Sul, com 21.729; e Santa Catarina, com 12.761, e Minas Gerais, 12.093.
Caged - É um banco de dados com informações fornecidas pelos empregadores, a partir do número de Carteiras assinadas e das demissões efetivadas. Fonte: www.mte.gov.br

Com aumento do mínimo, seguro-desemprego também é reajustado
SÃO PAULO – Desde o início do ano, quem for dispensado do emprego sem justa causa poderá contar com valores maiores do seguro-desemprego.
Isso porque, por conta da alteração no valor do salário mínimo, que agora é de R$ 540, o Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), por meio da Resolução 658, alterou os valores a serem recebidos no seguro-desemprego, que sofreu reajuste de 5,8824%.
Assim, o novo cálculo considera três faixas salariais: de até R$ 891,40, de R$ 891,41 a R$ 1.485,83 e acima de R$ 1.485,83.
No primeiro caso, o valor da parcela será o resultado da média dos três últimos salários anteriores à dispensa multiplicado por 0,8.
Para quem se encontra na segunda faixa salarial, contudo, o cálculo é diferente. Aqui o valor da parcela será a soma da média dos três últimos salários anteriores à dispensa multiplicada por 0,8 (até o limite de R$ 891,40) com o excedente multiplicado por 0,5.
Para o terceiro caso, de acordo com o Codefat, o valor da parcela será, invariavelmente, de R$ 1.010,34.
Reajuste
Na última quinta-feira (30), o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a medida provisória que estabelece aumento do salário mínimo de R$ 510 para R$ 540, a partir do dia 1º de janeiro.
O valor diário do mínimo será o equivalente a R$ 18 e o valor horário, a R$ 2,45, informou a ata inserida na medida provisória assinado por Lula.
Incremento de R$ 18 bilhões
O aumento do mínimo para R$ 540 deve trazer um incremento de renda de R$ 18 bilhões para a economia, segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Estima-se que 47 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo. Destas, 19,1 milhões são beneficiárias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), 13,8 milhões são empregados, 8,7 milhões são trabalhadores por conta-própria, 5 milhões são domésticos e 203 mil são empregadores. Fonte: Infomoney

IPC-S praticamente dobra em 2010
Índice calculado pela FGV subiu 6,24% no ano, ante variação de 3,95% apurada em 2009
A inflação apurada pelo IPC-S encerrou o ano com variação de 6,24%, ante taxa de 3,95% apurada em 2009. Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
Na última prévia de dezembro, o índice registrou leve recuo para 0,72%, 0,15 ponto percentual abaixo da taxa registrada na divulgação anterior. No indicador de até 30 de novembro, a variação foi de 1,0%.
O menor avanço de preços de alimentos contribuiu para a desaceleração do índice. Os destaques foram os itens carnes bovinas (5,41% para 2,71%), arroz e feijão (-3,42% para -4,77%), frutas (3,28% para 2,32%) e adoçantes (8,73% para 6,41%). No ano, a inflação no grupo Alimentação avançou 9,85%.
Também influenciaram o recuo do índice na última semana do ano – Habitação (0,38% para 0,29%), Educação, Leitura e Recreação (0,46% para 0,37%), Vestuário (0,82% para 0,80%) e Transportes (0,60% para 0,59%).
Em sentido oposto, houve aceleração de preços nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,47% para 0,53%) e Despesas Diversas (0,46% para 0,51%) registraram acréscimos em suas taxas de variação. Fonte: Portal IG

Mercado eleva projeção para IPCA em 2011
Estimativa para inflação oficial subiu de 5,31% para 5,32% nesta divulgação; para 2010, taxa foi mantida em 5,9%
O mercado manteve a estimativa de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano passado em 5,9%, mas aumentou a estimativa para 2011 para 5,32% contra 5,31% na semana anterior. Os dados são do relatório Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.
A meta de inflação de dois anos tem centro em 4,5% e tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. O dado do IPCA de 2010 será divulgado na sexta-feira.
O relatório mostrou ainda que o mercado manteve a projeção para o juro básico no fim deste ano em 12,25%. Atualmente, a Selic está em 10,75%.
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o mercado manteve a projeção em 7,61% para 2010 e em 4,50% este ano.
A projeção para a taxa de câmbio no final deste ano foi mantida em R$ 1,75. Para a balança comercial, o mercado manteve a projeção de superávit de US$ 8 bilhões este ano. Fonte: Portal IG

Jorge Caetano Fermino


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