Item de NotíciaClipping nº 744
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
11 Fevereiro 2011 - 10:40:31

Senac promove exposição sobre tipografia latino-americana
O Senac São Paulo está promovendo até o dia 13 de março a exposição “Tipos Latinos”, com cerca de 50 painéis tipográficos que estiveram na 4ª Bienal de Tipografia Latino-americana – Tipos Latinos. A exposição está sendo realizada no campus de Santo Amaro do Senac, na ala A do prédio acadêmico 1 (Av. Engenheiro Eusébio Stevaux, 823, em São Paulo). A entrada é gratuita e a visitação pode ser feita de segunda a sexta das 8 às 22h30 e sábados das 8 às 17h. Tecnologia Gráfica

KM Papel anuncia crescimento em 2010
Em junho de 2010, a KM Papel, liderada por Daniel Klabin Wurzmann, passou a fabricar artefatos com o papel reciclado branco que produz desde 2006. São cadernos, blocos, formulários contínuos e papel cut-size. Para tanto, arrendou uma fábrica em Pirassununga (SP).
A iniciativa, que permitiu agregar valor ao produto, antes vendido em bobinas e resmas, teve impacto no faturamento da empresa, que é uma das únicas fabricantes desse tipo de papel, reciclado branco para impressão de livros e cadernos, no país. O faturamento passou de R$ 83 milhões, em 2009, para R$ 94 milhões em 2010. Ainda no primeiro trimestre deste ano, toda a fabricação de artefatos ficará concentrada em Volta Grande (MG). Com máquinas mais modernas, que permitirão a utilização de matéria-prima mais barata, e com o ganho de agilidade, a KM Papel prevê elevar sua produção mensal de 2 mil toneladas/mês para 3 mil toneladas/mês até outubro próximo. Com todas essas medidas, a expectativa é obter um faturamento de R$ 152 milhões em 2011, um crescimento de 62% em relação a 2010, e R$ 252 milhões em 2012, quando todo o plano estiver implantado. Publish

Impressão digital é tema de palestra em Curitiba
Em 1º de março a Difigraf, com o apoio da ABTG, realiza o Ciclo de Palestras de Impressão Digital. O evento abordará as novas oportunidades do segmento e contará com a presença de Bruno Mortara e Waldemar Oliveira. As apresentações são gratuítas e acontecem na sede do Sigep/Abigraf –PR à Rua Augusto Severo, 1050 – Alto da Glória – Curitiba (PR). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (41)3253-7172 ou pelo e-mail: marketing©sigep.org.br . RV&A

Novo salário mínimo será votado na próxima quarta-feira
SÃO PAULO - O projeto de lei com o novo valor do salário mínimo será votado na próxima quarta-feira (16), segundo o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
A presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Congresso Nacional o projeto de lei sobre o salário mínimo, que, segundo Vaccarezza, prevê o valor de R$ 545. O projeto ainda prevê, segundo a Agência Brasil, a política de reajuste do salário mínimo até 2014, com base na inflação do ano anterior e a variação do PIB (Produto Interno Bruto) dos dois anos anteriores.
O deputado afirmou que, apesar de o governo defender o valor de R$ 545, a oposição poderá apresentar emendas sobre o valor do mínimo e que não teme que o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, anunciado na quarta-feira (9).
"Todo mundo está sabendo que vai ter corte no Orçamento. Isso não é novidade", afirmou Vaccarezza.
Centrais sindicais
Em relação às centrais sindicais que defendem um reajuste maior, o deputado afirmou que o governo ainda tem tempo de convencê-las a apoiar o valor de R$ 545.
"Espero votar com o Paulinho [presidente da Força Sindical e deputado pelo PDT]. Temos tempo para convencê-los", disse Vaccarezza. Fonte: Infomoney

Inadimplência do consumidor cresce 5,03% de dezembro para janeiro
Brasília – A inadimplência do consumidor brasileiro cresceu 5,03% em janeiro, em relação a dezembro, indica levantamento divulgado hoje (10) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação com janeiro de 2010, no entanto, houve queda de 10,09%.
O vice-presidente da CNDL, Vitor Koch, destacou, ao analisar o recuo na comparação com igual período do ano passado, que a "análise de crédito atualmente está mais eficiente e o lojista procura fazer vendas mais seguras".
Ele também destacou que no ano passado havia o impacto da crise econômica mundial e em 2011 há o reflexo da elevação do nível de empregos e de renda, o que contribui para o pagamento das dívidas. Ele prevê que neste ano a oferta de crédito, que cresceu 17% em 2010, deverá continuar estável, apesar da recente elevação das taxas de juros.
O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) registrou em janeiro queda de 35,64% nas consultas para vendas a prazo e pagamentos em cheque, o que contrasta com o mês de dezembro, que registrou forte nível de vendas, com melhora de 5,38% em relação a janeiro de 2010.
O nível de endividamento de janeiro de 2011 é atribuído pelo CNDL ao descontrole do orçamento familiar no início do ano, com as despesas com Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), matrículas escolares e reajustes de tarifas de energia elétrica e de ônibus. Fonte: Agencia Brasil

Desemprego entre pobres é 37 vezes maior que entre ricos
Estudo do Ipea mostra que, no período de 2005 a 2010, aumentou a desigualdade na distribuição de vagas no Brasil
Embora o número de desempregados no Brasil tenha caído 31,4% entre 2005 e 2010, cresceu a diferença na participação de ricos e pobres no mercado de trabalho. Levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base nos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o desemprego entre os trabalhadores de menor renda é 37 vezes maior que entre os de maior renda. Em 2005, a diferença era de 11 vezes.
Ricos x Pobres
Compare a taxa de desemprego entre os mais ricos e os mais pobres
“Não obstante queda significativa na taxa total de desemprego entre 2005 e 2010 nas seis regiões metropolitanas do Brasil, houve situações inversas entre os mais pobres”, disse o Ipea no comunicado. Na conclusão do estudo, o instituto aposta que o aumento do desemprego entre os mais pobres “pode ser visto como a contraface dos ganhos reais nos rendimentos dos ocupados”.
“Uma vez que as pessoas que têm atividade remunerada (seja emprego assalariado ou trabalho por conta própria) melhoram seus rendimentos, a pobreza passa cada vez mais a estar relacionada com o desemprego, e não com o trabalho mal remunerado”, diz o Ipea.
Segundo o levantamento, entre 2005 e 2010, os trabalhadores que respondiam por 10% dos menores rendimentos das regiões pesquisadas tiveram alta de 44,2% no nível de desemprego. Para os 10% com maior rendimento, a taxa de desemprego caiu 2,6% na mesma base de comparação.
Tempo desempregado
O tempo de procura por trabalho também passou por mudanças significativas nos últimos cinco anos. Enquanto, em 2005, os desempregados com menor renda passavam mais tempo procurando trabalho, em 2010, o tempo médio de procura ficou maior entre os trabalhadores com maior renda.
No ano passado, o desemprego com menor rendimento teve tempo de procura médio de 248,3 dias, enquanto, em 2005, era de 341,4 dias. “Ou seja, uma queda de 27,3% no tempo de procura por uma ocupação”, diz o Ipea.
Para os trabalhadores com renda mais elevada, por sua vez, o indicador subiu 15,7%, de 277 dias em 2005 para 320,6 dias em 2010.
Segundo o Ipea, a análise dos números é ambigua. “O aumento do tempo de procura entre os desempregados de maior rendimento familiar per capita sugere que estes podem estar sendo mais seletivos em relação à aceitação de novos empregos”, diz.
“Por outro lado, a diminuição do tempo de procura entre os mais pobres também é indicativo de que estes acessam principalmente trabalhos precários e de curta duração, retornando rapidamente à condição de desemprego”, completa o Ipea. Fonte: Ipea

Você sabe quanto custa pedir demissão?
Perda de benefícios, tempo médio de desemprego e redução salarial devem entrar na conta de quem deixa o emprego sem nada em vista.
Seu trabalho é entediante, seu chefe é incapaz de motivar a equipe e seus colegas de profissão parecem disputar o prêmio de um reality show. E, em um momento de fúria, você resolve pedir demissão sem ter nenhuma oportunidade de emprego em vista. Não importa se você é considerado louco ou corajoso, o fato é que uma decisão como esta traz custos. E eles não estão restritos à perda do aviso prévio ou das multas por rescisão do contrato de trabalho, recebidos quando a iniciativa parte da empresa. O tempo médio de busca por uma nova oportunidade, os benefícios perdidos e a redução salarial na recolocação profissional são alguns dos custos atrelados a um pedido de demissão intempestivo.
Afora os valores referentes às verbas rescisórias garantidas pela legislação trabalhista (aviso prévio e multa equivalente a 40% do saldo do FGTS) e ao direito de receber o seguro-desemprego – o que não é permitido quando o trabalhador pede demissão -, a primeira conta a ser feita diz respeito aos benefícios que o profissional perde ao deixar a empresa. Tíquete -refeição, vale-alimentação e plano de saúde são os mais comuns. Mas, há ainda quem tenha que contabilizar telefone celular, seguro de vida, previdência privada, pagamento de cursos como pós-graduações e até mesmo automóveis. O valor varia de acordo com o cargo e com a política de benefícios adotada por cada empresa, mas a conta, por si só, já fica bastante salgada. Multiplicada pelo número de meses em que o profissional fica desempregado, tanto pior.
Recolocação pode demorar até 12 meses
O tempo perdido até encontrar uma nova ocupação também deve entrar na planilha. Obviamente, não se pode prever um prazo com exatidão, mas empresas e consultorias especializadas em recolocação profissional trabalham com médias que variam de um a até 12 meses de busca. Quanto maior o cargo, maior a espera. De acordo com pesquisa da empresa Catho Online, técnicos e profissionais de nível operacional, como consultores de vendas e assistentes administrativos, precisam de 30 a 60 dias para encontrar um novo emprego. Analistas e especialistas demoram entre um e três meses para se recolocarem. Já coordenadores e gerentes costumam levar entre três e seis meses desempregados. No caso de diretores e presidentes, essa espera pode levar até um ano.
“É preciso tomar cuidado com a percepção de que o mercado está aquecido. A despeito da escassez de talentos, este profissional que pediu demissão pode não ser tão “empregável” quanto pensa”, afirma Fátima Brandão, gerente de projetos do Grupo Foco, especializado em seleção e recrutamento. E isso vale, inclusive, para os setores que hoje mais demandam profissionais, como o de infra-estrutura.
Serviço de outplacement
Headhunter com experiência na seleção de executivos para o setor de óleo e gás, Augusto Dias Carneiro contraria o senso comum de que segmentos como este estão contratando o primeiro profissional que aparece. “É verdade que faltam pessoas qualificadas. Mas as empresas estão buscando, cada vez mais, perfis específicos, o que afunila o recrutamento de profissionais”, diz.
Em casos assim, há quem prefira contar com o serviço especializado na busca de oportunidades profissionais oferecido pelas empresas de outplacement. Normalmente utilizado por profissionais que já atingiram,no mínimo, cargos de chefia, o outplacement é capaz de acelerar a recolocação profissional a partir da análise criteriosa do perfil e do currículo do candidato e de sua indicação às vagas disponíveis nos segmentos em que deseja atuar.
Entretanto, contratar esse serviço exige fôlego financeiro, sobretudo quando se está desempregado. Na Dqueiroz, uma das mais tradicionais empresas de outplacement voltadas para pessoas físicas, um projeto com prazo de 12 meses custa entre R$ 7 mil e R$ 13 mil, dependendo do cargo pretendido pelo cliente.
Redução salarial atinge todos os níveis
Encontrada uma nova oportunidade profissional, surge mais uma conta a ser inserida na planilha: a perda salarial. Seja na remuneração fixa ou na variável, o fato é que são exceções os casos de quem está desempregado e consegue um novo emprego para ganhar mais. E, ao contrário do que ocorre com as outras perdas, que são maiores para os cargos mais altos, a redução salarial média na recolocação é democrática. Não importa o nível hierárquico ocupado, a remuneração no novo emprego tende a ser entre 20% e 30% menor que no trabalho anterior. Na melhor das hipóteses, a empresa contratante oferece o último salário pago ao profissional.
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• Cuidados na hora de procurar empregos via redes sociais

Profissionais desempregados têm menos poder de negociação e, por necessidade, acabam aceitando propostas menos interessantes”, afirma Claudio Pereira, sócio da NetCo , especializada em recrutamento para alta gerência e diretoria. Ele lembra ainda que, para executivos de alto escalão, existe também a perda do hiring (ou signing) bônus, oferecido ao diretor ou presidente de uma empresa que recebe uma proposta para trabalhar em outra companhia.
Pago para atrair executivos, o hiring bônus costuma ficar entre 20% e 30% da remuneração anual oferecida. Desempregado, o executivo de alto escalão dificilmente recebe essa oferta, já que, em tese, a empresa contratante não precisa fazer grande esforço para atraí-lo. Para se ter uma idéia do prejuízo, basta fazer uma conta simples. Um diretor que receba uma proposta com salário mensal de R$ 30 mil e que poderia receber um hiring bônus de 20% do salário anual, perde R$ 72 mil já na entrada.
Mudança na carreira
Diante de uma fatura tão extensa, os consultores são unânimes ao aconselhar um planejamento cuidadoso. A primeira recomendação é tentar reverter o quadro de insatisfação na empresa, conversando com o chefe e buscando alternativas como transferência de área, mudanças no escopo de trabalho ou programas de desenvolvimento. Mas, se a situação é realmente insustentável e se o descontentamento não tem solução, o ideal é avaliar os próximos passos.
“Mudar de emprego já representa um risco altíssimo. Sair sem ter nada em vista é ainda mais complicado. Por isso, o profissional que decide pedir demissão deve fazer uma auto-análise e descobrir o que o motiva, porque essa pode ser uma ótima oportunidade de repensar a carreira”, Irene Azevedo, diretora de negócios da empresa de outplacement DBM Brasil.
Foi o que fez o engenheiro de produção Rogerio Bandeira. Insatisfeito na empresa de catering onde ocupava o cargo de coordenador de operações, ele planejou seu pedido de demissão. Além de fazer as contas para saber por quanto tempo poderia manter seu padrão de vida sem trabalhar, ele repensou sua carreira e deixou o emprego decidido a estudar para prestar um concurso público.
Aprovado no primeiro concurso que prestou, ele só foi chamado para ocupar a vaga um ano e meio depois. Nesse intervalo, voltou a trabalhar na iniciativa privada, ocupando um cargo mais baixo que o anterior em uma empresa de telefonia. Ao todo, ficou três meses desempregado, estudando em um cursinho especializado em concursos públicos.
Mas, o investimento valeu a pena, diz o engenheiro, que hoje é gerente de um banco estatal. “Tive a sorte de contar com o apoio da família para tomar essa decisão. Mas, com certeza, o planejamento dos passos seguintes ao pedido de demissão foi fundamental”, afirma. Fonte: Portal IG


Jorge Caetano Fermino


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