Item de NotíciaClipping nº 755
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
10 Maro 2011 - 22:21:29

Mínimo terá reajuste acima da inflação de 7,5%
O salário mínimo terá reajuste de 7,5% acima da inflação no ano que vem e poderá chegar a R$ 620 (valor arredondado) se o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) fechar em 5,5%, no acumulado do ano de 2011.
Ontem, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 7,5% em 2010. Por isso, o aumento do salário mínimo em R$ 75 é possível --atualmente, o valor está em R$ 545 desde 1º de março.
A correção do piso nacional poderá ser feita pois um projeto de lei --sancionado pela presidente Dilma Rousseff-- fixa como fórmula de aumento do mínimo a inflação do ano anterior mais o crescimento do PIB de dois anos antes. Ou seja, o reajuste de 2012 usará o índice de crescimento do PIB de 2010 e a inflação de 2011. Essa regra será válida até 2015. Fonte: Agora SP

Governo reajusta valor do seguro-desemprego
Com o acréscimo de R$ 5 no valor do salário mínimo, que subiu de R$ 540 para R$ 545 e entrou em vigor ontem, o seguro-desemprego também foi reajustado. Com isso, o menor valor do benefício, para quem ganha acima do piso nacional, passará de R$ 713,12 para R$ 719,72.
O salário é calculado pela média dos três últimos vencimentos do segurado. Quem teve média salarial de até R$ 899,66 vai receber parcelas de R$ 719,72. O beneficiário que teve média salarial entre R$ 899,67 e R$ 1.499,58 receberá R$ 719,72 mais 50% do que exceder R$ 899,66. O teto do seguro, porém, não foi alterado e permanece em R$ 1.010,34. O seguro-desemprego não pode ser menor do que o salário mínimo vigente --de R$ 545 desde ontem.
A quantidade de parcelas, porém, varia de três a cinco, de acordo com o tempo que o empregado trabalhou com carteira assinada nos três anos anteriores à demissão. A nova tabela será aplicada a trabalhadores que forem demitidos a partir deste mês, com pagamento a partir de abril. Fonte: Agora SP

FGTS amplia limite para financiamento de imóveis
O Conselho Curador do FGTS decidiu hoje ampliar o limite do financiamento com recursos do fundo para a população de baixa renda. Nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio e Brasília, o novo teto para o financiamento passa a ser de R$ 170 mil. O teto anterior era de R$ 130 mil.
Nas demais capitais e cidades com mais de um milhão de habitantes, o limite será de R$ 150 mil; nos municípios com mais de 250 mil habitantes ou em regiões metropolitanas, o teto será de R$ 130 mil; em municípios com mais de 50 mil habitantes, podem ser financiados até R$ 100 mil; e nas demais cidades, até R$ 80 mil.
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No entanto, a renda familiar máxima para enquadramento no financiamento continua em R$ 4,9 mil para regiões metropolitanas e municípios com população superior a 250 mil habitantes, e R$ 3,9 mil para as demais cidades. O ministro do Trabalho e presidente do Conselho Curador do FGTS, Carlos Lupi, disse em nota que "a A medida traz equivalência aos valores praticados no mercado imobiliário e visa cobrir o déficit na habitação popular".
Os limites do financiamento não eram reajustados desde 2007. A taxa nominal de juros das operações é fixada em 6% ao ano mais a variação da TR, sendo que essa taxa pode chegar a 5% com o subsídio para famílias com renda de até R$ 2.790. O FGTS pode financiar até 90% do valor de imóveis novos ou usados, sendo o prazo de pagamento em até 30 anos. Fonte: Valor Online

Brasil é sétima economia do mundo, diz Mantega
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira que o crescimento de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre, na comparação com o terceiro trimestre, indica que a economia não está superaquecida. “No quarto trimestre crescemos 0,7%, com uma despesa pública negativa em 0,3%. Isso indica que economia não está superaquecida e que a poupança de 2011 crescerá mais do que a de 2010”, destacou o ministro.
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No ano, o PIB teve expansão de 7,5%, na comparação com 2009, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “[O crescimento] de 7,5% é muito, mas é um momento excepcional por causa da crise, já estamos agora num patamar de 5% a 5,5%”, acrescentou Mantega.
Segundo o ministro, o resultado de 2010 coloca o Brasil entre os cinco países que mais cresceram no período, ficando atrás da China, da Índia, da Argentina e da Turquia. “Se considerarmos o PIB a preços de paridade e poder de compra, em conta ainda não oficial, a ser feita pelo FMI [Fundo Monetário Internacional] ou pelo Banco Mundial, atingimos um PIB de R$ 3,6 trilhões, o que nos coloca em sétimo lugar, superando a França e o Reino Unido”, disse, em entrevista coletiva para comentar os números divulgados pelo IBGE.
Em economia, a paridade do poder de compra ou paridade do poder aquisitivo é um método alternativo à taxa de câmbio para se calcular o potencial de compra de dois países. Esse mecanismo é utilizado para calcular quanto é que uma determinada moeda, como por exemplo o real ou o dólar, pode comprar em termos internacionais. Por esse parâmetro, uma mesma cesta de bens em países diferentes, por exemplo no Brasil e nos Estados Unidos, deve ter o mesmo preço quando medida na mesma moeda.
O crescimento anual, segundo o IBGE, deve-se à baixa base de comparação no ano anterior, quando o PIB registrou queda de 0,6%, influenciado pelos efeitos da crise financeira internacional.
O IBGE destacou que a formação bruta capital fixo cresceu 21,8%; o consumo das famílias, 7%; e o do governo, 3,3%. De acordo com o instituto, o PIB da indústria teve expansão de 10,1%, e o setor foi o ramo da economia que mais cresceu no ano passado. O PIB agrícola registrou elevação de 6,5% e o de serviços, de 5,4%
O Produto Interno Bruto representa o total de riquezas produzidas no país e é usado para dimensionar o tamanho da economia nacional. Para calcular o PIB, o IBGE utiliza os resultados de pesquisas do próprio instituto ao longo do ano, em áreas como agricultura, indústria, construção civil e transporte. Fonte: Agencia Brasil

Jorge Caetano Fermino



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