Item de NotíciaClipping nº 783
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
29 Abril 2011 - 11:54:29

Facão corta jornalistas
O ano não está indo bem para o emprego dos jornalistas no Estado de São Paulo, informa o Unidade, jornal da categoria. A página 3 traz balanço da rotatividade.
Fica-se sabendo:
1) Em 2011 (três meses, só), houve 143 dispensas contra 93 pedidos de demissão;
2) Em 2010, o placar era (no trimestre) 67 a 92.
O passaralho (gíria da profissão para demissões em massa) foi na TV Cultura, que, pela centésima vez, passa por, digamos, reestruturação.

Sindicato aperta grupo Folha e exige cumprimento de jornada
O Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo está apertando o Grupo Folha (Folha de S. Paulo, Agora etc.) para que controle a jornada dos jornalistas e faça valer o que estabelece a lei (cinco horas diárias, podendo haver prorrogação de mais duas).
Em recente mesa-redonda no Ministério do Trabalho (SRT), a Folha admitiu que não controla a jornada, o que estimula jornadas excessivas, ilegais e estafantes.
A Folha se comprometeu perante o órgão público a apresentar em 90 dias um sistema de controle efetivo, acabando com o excesso. Segundo o portal Comunique-se, jornalistas se queixam de trabalhar de 12 a 15 horas por dia, sem receber horas extras.
Mais informações: Sindicato dos Jornalistas www.sjsp.org.br

Folha aponta que emprego cresce mais na faixa acima dos 50 anos
Um levantamento do jornal Folha de S.Paulo, a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que um fenômeno que ganha força no mercado de trabalho brasileiro nas seis maiores regiões metropolitanas do País: o crescimento mais acelerado do emprego na faixa de 50 anos ou mais.
Segundo o estudo, o número de pessoas ocupadas com mais de 50 anos aumentou 56,1% de 2003 ao primeiro trimestre de 2011. O percentual supera o crescimento médio do total da população ocupada (19,8%) e também é maior que o aumento do número de pessoas nessa faixa etária nas seis regiões, que foi de 41,6% (de 8,9 para 12,6 milhões).
Há oito anos, a faixa representava 16,7% da força de trabalho. O percentual subiu para 21,8% na média do primeiro trimestre de 2011. Dos 22,2 milhões de pessoas ocupadas na média do primeiro trimestre de 2011 nas seis regiões metropolitanas, 4,8 milhões estavam no topo da pirâmide etária.
Mudança - Para analistas, a mudança de perfil no mercado de trabalho é explicada pelo envelhecimento da população. Outro fator é a falta de pessoas qualificadas em algumas áreas, que faz empresas reterem profissionais em idade de aposentadoria. Paulo Meyer Nascimento, pesquisador do Ipea, diz que o profissional de 30 a 40 anos já treinado está mais escasso e caro. Isso leva as empresas a procurar os mais velhos. Fonte: www1.folha.uol.com.br

Diário Oficial divulga representação das Centrais
O Diário Oficial da União, dia 15, publicou a posição das Centrais no tocante à representatividade. Embora não especifique o critério para definição do índice, o Ministério (processo 46031.000550/2011-23) parece haver se baseado no número de sindicalizados. As Centrais principais são, por ordem de tamanho, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CGTB.
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que assina a publicação, após citar leis e normas, comunica no Diário: “Divulgo as Centrais Sindicais que atendem aos requisitos previstos no Artigo 2º da referida Lei, com seus índices de representatividade, às quais serão fornecidos os respectivos Certificados de Representatividade - CR".
A CUT tem índice de representatividade de 38,32%. Em seguida, vêm Força Sindical com 14,12%; UGT, 7,89%; CTB, 7,77%; Nova Central Sindical, 7,04%; e CGTB com 7,02%. Na data da publicação dos índices, Lupi teve reunião com as Centrais.
Dúvidas - O real tamanho de cada Central, na prática, ainda não é conhecido. Fontes da Força Sindical, por exemplo, avaliam que, caso considerado o número de trabalhadores na base de suas entidades, o índice atribuído à Central seria muito maior.
Mais informações - Diário Oficial da União (15 de abril de 2011) www.diariooficial.com.br.

INSS corta parte dos atrasados de SP
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) disse que o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) suspendeu o pagamento dos atrasados da Justiça estadual para quem ganhou uma ação contra o INSS de auxílios e aposentadorias por invalidez relacionados a acidente de trabalho ou a doença profissional.
Serão afetados os segurados que tiveram uma solicitação de pagamento acima de R$ 27.900 feita entre 1º de julho de 2009 e 30 de junho de 2010. O pagamento deveria ocorrer entre abril e maio, como já está ocorrendo com o restante dos atrasados, obtidos por meio de uma ação na Justiça Federal.
O TJ-SP informou que não sabe quando o pagamento será liberado, mas, por lei, a grana deverá ser paga até 31 de dezembro deste ano. Fonte: Agora SP

Auxílio antecipa aposentadoria por idade
Uma segurada de Minas Gerais conseguiu, na Justiça, utilizar o tempo em que ficou recebendo o auxílio-doença para completar os 15 anos de contribuição necessários para obter a aposentadoria por idade do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
A segurada havia ficado cinco anos afastada do trabalho por conta de uma doença e, quando o auxílio foi cortado, deu entrada na aposentadoria sem ter voltado a contribuir para o INSS.
No posto, o instituto havia negado o benefício, com base em uma instrução normativa do próprio órgão que diz que o auxílio-doença não conta como tempo de carência para a aposentadoria por idade --que é concedida, para as mulheres, aos 60 anos, e, para os homens, aos 65 anos. Agora SP

MARÇO DE 2011
CRESCIMENTO ESPERADO DO DESEMPREGO

As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED mostram que, em março, o total de desempregados no conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2.451 mil pessoas, 133 mil a mais do que no mês anterior. A taxa de desemprego total cresceu, ao passar de 10,5%, em fevereiro, para os atuais 11,2%. Segundo suas componentes, esse comportamento foi resultado da elevação da taxa de desemprego aberto (de 7,7% para 8,3%), uma vez que a de desemprego oculto (2,8%) não variou. A taxa de participação oscilou de 59,8% para 59,5%, no período em análise.
Em março, o nível de ocupação reduziu-se em 1,1%. A eliminação de 207 mil postos de trabalho, diante da saída de 73 mil pessoas da População Economicamente Ativa, elevou o número de desempregados em 133 mil pessoas. O total de ocupados, nas sete regiões investigadas, foi estimado em 19.455 mil pessoas e a PEA, em 21.907 mil.
A taxa de desemprego total cresceu em Salvador (15,7%), Belo Horizonte (8,5%), Fortaleza (9,3%), São Paulo (11,3%) e Distrito Federal (13,4%), manteve-se relativamente estável em Porto Alegre (7,4%) e não variou em Recife (13,9%).
O nível de ocupação diminuiu em Salvador (3,2%), Fortaleza (1,4%), Porto Alegre (1,3%) e São Paulo (1,2%), permaneceu em relativa estabilidade em Belo Horizonte (-0,1%) e no Distrito Federal (-0,2%) e variou positivamente em Recife (0,4%).
No conjunto das regiões, o nível ocupacional reduziu-se em todos os setores de atividade analisados: Serviços (eliminação de 56 mil ocupações, ou redução de 0,5%), Comércio (52 mil, ou 1,6%), agregado Outros Setores (37 mil, ou 2,4%), Construção Civil (31 mil, ou 2,4%) e Indústria (31 mil, ou 1,0%).
Em fevereiro, no conjunto das regiões pesquisadas, diminuíram os rendimentos médios reais de ocupados (0,8%) e assalariados (0,7%), que passaram a ser estimados em R$ 1.377 e R$ 1.437, respectivamente.

AS CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO
DOMÉSTICO REMUNERADO NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS

Em homenagem ao Dia Nacional das Trabalhadoras Domésticas, 27 de abril, o DIEESE atualizou o Boletim do Sistema PED sobre trabalho doméstico remunerado. A publicação apresenta as características desta ocupação e das trabalhadoras que atuam como domésticas.
No Brasil, em 2010, o contingente de trabalhadores domésticos remunerados somava 7.223 mil pessoas, das quais 93% eram mulheres, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE. Ainda hoje, é o segmento que garante a inserção ocupacional de cerca de 17,0% das mulheres que trabalham.
Para obter um quadro atualizado sobre a situação dessa atividade nos mercados de trabalho metropolitanos e chamar a atenção para sua importância e os problemas mais evidentes, foram utilizadas informações de 2010 da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Recife, Salvador e São Paulo e no Distrito Federal pelo DIEESE em parceria com a Fundação Seade, Ministério do Trabalho e Emprego e parceiros regionais. O objetivo é ajudar a subsidiar o atual debate legislativo sobre a garantia dos direitos trabalhistas e de proteção social às empregadas domésticas. Leia o estudo completo aqui. Acesse também: www.dieese.org.br
Jorge Caetano Fermino


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