Nem a base de repressão entregaremos os direitos dos trabalhadores de "mão beijada" a patronal algum. A opressão político-patronal sempre foi e continuará sendo o combustível para a luta da classe trabalhadoraA partir desta quarta-feira (1º), mais nenhum dos 87 direitos coletivos da maioria dos gráficos paulistas está valendo. Isso porque os donos das gráficas se negaram em negociá-los anteontem durante a 1ª rodada de negociação com os sindicatos obreiros (STIGs) e a federação estadual (Ftigesp). O sindicato patronal não garantiu por mais um ano a validade da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da classe a partir de hoje, que é data-base da classe - fato que ocorria há décadas. Assim, não há outra saída para os trabalhadores das gráficas do estado senão aceitar a perda significativa ou então lutar para evitar a consumação deste mal.