Item de NotíciaFTIGESP NEWS // Gráficos enfrentam fragilização do MTb e precisam de STIGs fortes
(Categoria: Geral)
Postado por FTIGESP
05 Fevereiro 2018 - 10:13:06


Ftigesp parabeniza o STIG Santos pelo lançamento da campanha de conscientização com gráficos da sua região para se protegerem juntos contra os efeitos, neste ano, da aplicação da lei da reforma trabalhista

A sobrevivência dos 90 mil gráficos paulistas e de suas famílias, se não combaterem nas empresas a aplicação da lei da reforma trabalhista dos congressistas aliados de Temer, válida desde o fim do último ano, estará ameaçada diante da significativa retirada de direitos e redução salarial. Sozinho, infelizmente, o gráfico pouco poderá fazer contra essa situação em 2018. E não poderá diante do poder econômico do dono do trabalho, o patrão, e também diante do grande desemprego no Brasil. E o gráfico não poderá combater tal ataque patronal, legitimado na lei, porque essa reforma ainda enfraqueceu a estrutura sindical, com o apoio da mídia, mesmo sendo o sindicato (STIG) a única entidade formada por gráficos, com suporte jurídico e de outros, para defender a classe trabalhadora. E porque a nova lei também restringiu a Justiça do Trabalho e o Ministério do Trabalho, órgãos de apoio institucional à proteção dos empregados.

Frente as mudanças contra o gráfico que estão ocorrendo rapidamente, o STIG Santos, responsável pela classe na região da Baixada Santista, declarou guerra a aplicação à lei da reforma trabalhista. Mas sabe que para poder sair vitorioso do combate, os gráficos precisam entender que só a sindicalização pode salvar seus direitos e salário diante da nova lei, Assim, embora haja hoje um grande desinteresse por parte da categoria, o ativo STIG, ciente do seu papel, está lançando uma Campanha de Conscientização dos Trabalhadores para sobrevivência deles mesmos, que passa pela existência do sindicato para manter a luta em defesa da garantia dos direitos já conquistados e ainda avançar em outras frentes.

"Chegou a hora da dor. O gráfico que não se associou pelo amor terá que se filiar pela dor para assim manter o único órgão que o representa de verdade, ou terá que conviver com as exigências dos empresários", fala Jorge Caetano, secretário geral do STIG Santos. O dirigente explica que a dor deriva da nova lei trabalhista, pois ela não só retirou direitos e permitirá a redução de mais, mas desmontou o movimento sindical, com a flexibilização da contribuição anual de todo trabalhador, além de ações para limitar a atuação da Justiça e Ministério do Trabalho, já em curso.

A Federação Paulista dos Gráficos (Ftigesp) parabeniza a ação do STIG Santos, deseja êxito, e orienta os demais STIGs a seguira tal campanha. "Não há outro caminho. Com a aplicação da nova lei trabalhista, ou cada gráfico entende que apenas com o STIG, fortalecido pela sindicalização dos trabalhadores, será possível garantir sua sobrevivência, ou verá o seu sindicato desaparecer em um futuro próximo, e com ele, talvez até antes disso, os seus próprios direitos trabalhistas e salários sumirem, sem que o STIG possa fazer muita coisa diante da fragilidade posta pela nova lei e falta de unidade da classe", diz Leonardo Del Roy, presidente da Ftigesp. O dirigente alerta que, no último ano, apesar da dificuldade, mas como a nova lei só foi implantada depois da data-base da classe, o movimento sindical, na campanha salarial unificada da maioria dos STIGs do estado, ainda conseguiu garantira os direitos convencionados.




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