Uma nova estratégia em defesa da garantia dos direitos coletivos dos gráficos paulistas passou a ser usada pelos Sindicatos da classe (STIG) para evitar que os patrões deixem de pagar todas as pendências com o FGTS do trabalhador. A medida pioneira vem do STIG Cajamar, Jundiaí, Vinhedo e região. A entidade observou que todos os gráficos do Brasil que tem mais de cinco anos de FGTS correm sério risco de só receber os últimos cinco anos, independente do tempo anterior, mesmo que seja 30 anos. E isso passou a ser possível desde que em 2014 o Supremo Tribunal Federal decidiu reduzir de 30 para 5 anos o prazo prescricional para cobrança do saldo do FGTS. Em outras palavras, buscar na Justiça o direito de receber os anos que o patrão deixou de depositar o FGTS.