Item de NotíciaClipping nº 875
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
30 Setembro 2011 - 12:05:35

ECONOMIA I – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, cobrou uma "resposta firme" das autoridades econômicas para evitar que o mundo mergulhe em uma nova recessão. "Turbulência excepcional nos mercados financeiros e confiança debilitada podem levar a uma nova recessão, especialmente nos Estados Unidos e na zona do euro", diz Mantega na declaração ao Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC, na sigla em inglês), que se reuniu em Washington.

ECONOMIA II – "A não ser que haja uma resposta firme das autoridades, o melhor cenário para esses países parece ser estagnação prolongada, com alto desemprego", disse Mantega ao IMFC, que é o órgão que tem o papel de assessorar o Conselho de Diretores do Fundo Monetário Internacional (FMI) e recomendar a adoção de políticas.

ECONOMIA III – Repetindo um alerta feito ao longo da semana, na qual participou de encontros de ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e do G20 (grupo das principais economias avançadas e emergentes, entre elas o Brasil) na capital americana, Mantega disse que caso haja uma nova recessão, todos os países serão afetados, "em menor ou maior grau". O ministro observa na nota que a situação atual é semelhante à de 2008, que marcou o auge da crise econômica mundial.

ECONOMIA IV – "A gravidade dos eventos recentes está nos levando a um daqueles pontos em que a cooperação é absolutamente indispensável", diz o texto apresentado pelo ministro, em nome do Brasil, e de mais oito países em desenvolvimento (Colômbia, República Dominicana, Equador, Guiana, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidad e Tobago). Fonte: Agência Brasil

Gráfica Aquarela investe em automação e na tomada de decisões com base em indicadores
A Gráfica Aquarela vem obtendo expressivos ganhos de eficiência a partir da utilização do sistema integrado de gestão Metrics, que passou a ser adotado há cerca de quatro anos com o objetivo de reduzir o desperdício, automatizar tarefas e extrair o máximo desempenho de sua capacidade instalada e das equipes profissionais nas diferentes áreas de negócio. Com ferramentas de automação abrangendo todos os processos – desde o atendimento comercial, controle de produção até a gestão administrativa, a empresa investiu na obtenção de indicadores de desempenho como forma de ancorar decisões de negócios rápidas e acertadas. Entre os benefícios da automação, a Aquarela destaca a utilização cada vez mais intensiva da ferramenta de pós-cálculo do sistema da Metrics, que viabiliza aos gestores uma avaliação precisa sobre os resultados financeiros de cada job realizado e sua comparação com o resultado esperado previsto no orçamento. De acordo com Marcelo Marangoni, diretor administrativo e financeiro da empresa, uma falha estrutural na maioria das indústrias gráficas está em cair na tentação de apelar para orçamentos baixos, porém pouco consistentes e, invariavelmente, produzidos sob forte pressão por preços baixos. A Aquarela é hoje uma das gráficas mais bem integradas em seus processos de venda, produção, administração e gestão, o que permite que a empresa obtenha informações contábeis precisas e imediatas, viabilizando uma gestão ainda mais eficiente. Todo o parque de impressão da Aquarela está automatizado com a ferramenta Metrics JobTrack. Assim, as ordens de produção são encaminhadas diretamente dos computadores dos gestores e têm seu andamento monitorado de forma compartilhada e online. Para Marcelo Marangoni, outro importante ganho da automação está na redução do tempo de apuração do resultado mês a mês, o que ajuda a empresa a se antecipar a problemas e a replanejar a produção a tempo de recompor os resultados. Abigraf

Crescimento do índice de pessoas trabalhando em agosto foi o menor registrado dos últimos 12 meses
São Paulo – O crescimento do nível de ocupação do mês de agosto no mercado de trabalho foi o menor registrado nos últimos doze meses. A elevação, de 1,8%, contrasta com a do mesmo mês de 2010, quando atingiu aumento de 4,1%. O resultado, divulgado hoje (28), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra desaquecimento do mercado de trabalho, segundo a entidade.
“Neste momento, a ocupação já deveria estar dando sinais de crescimento. Em agosto de 2010, o crescimento está na margem de 4,1%, mas agora a gente vem em uma trajetória descendente. Hoje, o crescimento é 1,8%, muito menor do que observávamos, indicando uma desaceleração do mercado de trabalho”, diz Patrícia Costa, assessora técnica do Dieese. Em junho, a elevação da ocupação foi 2,6% e, em julho, 2,7%.
As regiões metropolitanas de São Paulo e Brasília foram as principais responsáveis pela queda do índice de ocupação, que atingiu, respectivamente, 1,7% e 1,2%. Recife registrou crescimento de 4,4%, Porto Alegre de 3,6% e Fortaleza de 2,8%. Salvador e Belo Horizonte mantiveram o nível de ocupação estável.
Os dados constam da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Dieese feita em parceria com Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). O levantamento é feito nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília, Porto Alegre, Recife e Salvador.
Fonte: Agencia Brasil

Trabalhador sofre com burocracia do INSS
O operador de guilhotinas de uma gráfica em Mauá José Luiz da Silva, 57 anos, sofreu duas tromboses - a primeira há seis anos e a segunda em 2009, e está descoberto de auxílio-doença e mesmo invalidez desde março, quando parou de receber. Não tem condições de ir ao trabalho, tampouco de operar a máquina, tamanho o problema na perna, garantem ele e laudos médicos obtidos pela equipe do Diário.
Desde a última internação travou sucessivas batalhas com a Previdência Social pelos benefícios. Perdeu em todas. A realidade dele não difere da de muitos brasileiros, cuja via-sacra parece não ter fim a cada laudo feito por peritos do INSS, rejeitados os afastamentos do trabalho por conta dos problemas de saúde.
"Estou com o joelho todo preto por causa da trombose, formando coágulos", diz Silva. Solidarizado com o funcionário, o patrão o mantém contratado - senão, poderia ser demitido por abandono de trabalho. Ele está há três anos na gráfica. Médicos do hospital Nardini e Mario Covas já o afastaram diversas vezes. Da última, deveria ficar em casa por seis meses; tempo necessário para o tratamento, segundo um dos laudos. Período que deveria receber, a pedido do atestado médico, o auxílio-doença. "O médico me afasta, pois não estou em condições de trabalhar. Eu sinto dores nas pernas porque meu trabalho exigia que eu ficasse em pé, operando a guilhotina. Mas sempre vem um indeferimento do INSS."
Se fosse diabético, já teria perdido a perna. Toma até hoje benzetacil para evitar novas complicações. A reconsideração do laudo da previdência seria feita no dia 22, mas acabou adiada para o dia 4. Por enquanto, ele vive com a ajuda da irmã.
MOVIMENTAÇÃO - Não há dados atuais sobre essas reclamações, mas a certeza é de que continuam recorrentes entre contribuintes do INSS. É o que afirmam advogados previdenciários ouvidos pela equipe do Diário. Entre eles, a advogada da Associação dos Metalúrgicos Aposentados, Dulce Orlando Costa. "Tem-se encontrado dificuldades para se conseguir auxílios mais frequentemente que em anos anteriores. Médicos do setor público ou privado atestam as condições e o perito, muitas vezes, nem olha no rosto do paciente e já indefere, sequer se dão ao trabalho de examinar."
Outro advogado, especializado em atendimento previdenciário, Murilo Aith, enfatiza que a realidade já está desgastada. Nesses casos, a saída é enveredar pela seara judicial. "É imprescindível que se procure advogado para conseguir comprovar a doença, por meio dos laudos, conseguindo um mandado de segurança", afirma.
Nessa alternativa, uma decisão que obrigue a previdência a conceder o benefício sai rápido, garante o especialista. "Questão de menos de um mês." Diz ainda que os relatórios negativos são feitos mesmo que o trabalhador esteja visivelmente inapto a retornar. Procurado para comentar o caso do operador Silva, o INSS não retornou até o fechamento desta edição. Fonte: Diário do ABC

Homens são 25% mais felizes no ambiente de trabalho do que as mulheres
SÃO PAULO – Os homens são 25% mais felizes no ambiente de trabalho do que as mulheres. Essa foi umas das conclusões de um estudo feito com trabalhadores norte-americanos, mas que pode perfeitamente ser aplicado ao universo brasileiro.
Segundo o consultor do Instituto de Qualidade de Vida, Artur Zular, a questão não são as particularidades do mercado de trabalho norte-americano ou brasileiro. O que justifica essa constatação é algo bem mais simples: “a cabeça do homem é muito menos poluída do que a da mulher”, observa Zular.
O estudo foi elaborado pela Captivate Network, com mais de 670 profissionais norte-americanos, e divulgado em setembro deste ano.
Filhos, família, serviços domésticos
Na prática, enquanto os homens podem se preocupar com academia, com o happy hour da sexta-feira e o jogo do seu time de futebol, os pensamentos das mulheres estão focados na casa, nos filhos e nas atividades domésticas. Lembrando que, mesmo que tenham condições de pagar alguém que faça isso por elas, ainda é sua obrigação dar as ordens e coordenar.
Segundo Zular, o que influencia a felicidade no ambiente de trabalho é o que está no pensamento das pessoas. Nesse sentido, já que a mente das mulheres é ocupada por assuntos que exigem mais responsabilidade, diz ele, isso fatalmente vai impactar sua felicidade no ambiente de trabalho.
Além disso, apesar de as mulheres terem conquistado espaço no mundo corporativo, elas ainda precisam mostrar que são melhores que os homens. “Além de ser, elas têm que se mostrar competentes”, afirma Zular, lembrando que as pesquisas ainda mostram que em muitas posições as mulheres recebem menos do que os homens para desempenhar exatamente a mesma função.
Exigências estéticas
Os homens precisam ser bem-sucedidos, e as mulheres, bonitas. Segundo Zular, a exigência estética no universo feminino é muito maior do que no masculino. Se, por um lado, a mulher tem de ser magra, bonita e ter as unhas feitas, para o homem, basta ter dinheiro. É basicamente assim que funciona, no entanto, é um pouco complicado para as mulheres alcançarem esses objetivos tendo de ficar 10 horas por dia sentadas, explica Zular.
A pressão para que se case, que tenha filhos e que construa uma família divide suas preocupações com coordenar uma equipe, entregar resultados e lidar com conflitos na função em que atua.
Ainda no ambiente de trabalho, a questão da interação também deve ser considerada. No caso dos homens, com uma cabeça menos "poluída", eles podem se "aclimatar" melhor ao ambiente de trabalho. “Ele pode interagir mais e melhor”, acredita Zular.
Além disso, os hormônios também fazem diferença. A testosterona, presente em mais quantidade no organismo masculino, é o hormônio da força e do arrojo. As mulheres, por outro lado, tendem a ser mais sensíveis, o que também pode afetar sua felicidade no ambiente de trabalho. Portal IG


Jorge Caetano Fermino






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