Item de NotíciaClipping nº 920
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
09 Dezembro 2011 - 11:16:26

IPCA sobe e fecha novembro em 0,52%
Rio de Janeiro - A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),  fechou o mês de novembro em 0,52%. A taxa, divulgada hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é superior à registrada um mês antes, quando ficou em 0,43%. Com este resultado, o IPCA acumula no ano elevação de 5,97% e de 6,64% no período dos últimos 12 meses. Em novembro de 2010, a taxa ficou em 0,83%. O centro da meta do governo para a inflação oficial este ano é 4,5%, com limite inferior de 2,5% e superior de 6,5%. Os principais responsáveis pelo aumento da inflação na passagem de um mês para o outro foram os alimentos, que ficaram 1,08% mais caros em novembro, após terem subido 0,56% em outubro. O item carnes, com elevação de 2,63%, foi o que mais contribuiu para o movimento. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para as famílias com renda de até seis salários mínimos, variou 0,57% em novembro e também superou o resultado do mês anterior (0,32%). O INPC acumula inflação de 5,54% no ano e de 6,18% nos últimos 12 meses. Agência Brasil  
 
A empresa em que você trabalha vai mal? Saiba se ficar vale à pena
SÃO PAULO – Nem todos os profissionais contam com a sorte de atuar em uma empresa cuja situação financeira seja a mais positiva do mercado. Aliás, convenhamos, pensar em uma empresa dentro destes padrões seria praticamente impossível. Mas o que fazer quando seu supervisor abre o jogo e anuncia que negócios da companhia estão no vermelho? Será que ficar vale à pena? De acordo com o presidente da De Bernt Entschev Human Capital, Bernardo Entschev, ao ser oficialmente notificado de tais condições, o trabalhador deve refletir. “Optar por continuar em uma organização cuja situação financeira não seja lá das melhores pode até ser uma boa opção, se a empresa contar com um plano de recuperação financeira satisfatório”, explica.
Vestindo a camisa
E, neste caso, é preciso ter coragem para vestir a camisa da companhia, afinal, aqueles que quiserem permanecer no trabalho terão de abrir mão de algumas 'mordomias' a que estão acostumados, como o famoso o bônus extra, por exemplo. “O empregador, auxiliado pelo Recursos Humanos, pode conceder licenças aos funcionários, remanejar equipes, reduzir os salários da diretoria, cortar bônus e adequar os benefícios que são passíveis de reajuste”, explica a consultora da Muttare, consultoria de gestão, Roberta Yono Ebina. Segundo ela, nestes casos, os diretores são os que mais costumam ser afetados, tendo não apenas seus salários e bônus reduzidos, mas também alguns de seus benefícios eliminados. “Para conter os problemas financeiros, uma companhia precisa segurar os gastos. Para isso, ela reduz o pacote de benefícios dos executivos. Aqueles acostumados ao uso do carro passam a não ter o acesso liberado. O mesmo ocorre com as viagens”, explica.
Para quem for sair
Quem decide sair, no entanto, pode aproveitar os planos de demissão oferecidos pela empresa. Nesta situação, os gestores costumam ser bem claros quanto aos acordos, que podem variar de rescisões voluntárias a acordos parcelados. “Em um parcelamento, é importante que o trabalhador fique atento, pois, se a empresa está com problemas financeiros sérios, não é interessante para ele parcelar o pagamento da rescisão em um prazo muito longo”, recomenda Entschev. Segundo ele, neste caso, o profissional pode ser prejudicado, já que dentro de poucos meses a companhia pode decretar falência e deixar de quitar o débito trabalhista. “O ideal é que o parcelamento seja feito no menor prazo possível”, aconselha.
Decisão
Independentemente da decisão que o profissional venha a tomar, de ficar ou não na empresa, o importante é que ele seja apresentado a todas as alternativas possíveis e, de posse de todas as informações, que possa escolher aquela que melhor convém, chegando a um acordo direto com o próprio empregador. “A situação deve ser sempre tratada com muita transparência. O gestor precisa expor a questão ao profissional de forma madura, tratando o adulto como adulto e conferindo a ele o poder de tal decisão”, diz Roberta. Infomoney  
 
Cresce o número de famílias que acreditam que situação financeira está melhor
SÃO PAULO – A parcela de famílias brasileiras que acreditam estar em uma situação financeira melhor do que estavam no ano passado aumentou em novembro. No décimo primeiro mês do ano, 74,75% das famílias acreditavam terem melhorado de situação, contra 72,1% em outubro. No caso das famílias brasileiras que sentem que a situação está pior que no ano passado, os dados mostram leve queda. Se em outubro 23,3% das famílias sentiam que estavam em situação pior do que há um ano, em novembro, a parcela foi de 21,18%. Os dados fazem parte do IEF (Índice de Expectativas das Famílias), divulgado nesta quinta-feira (8) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Otimismo por região
Na análise regional, o Sudeste mostrou a maior porcentagem de famílias que se sentem melhor financeiramente frente ao ano anterior. No mês passado, 79,44% se sentiam melhor em relação às finanças, contra 75,1% em outubro. O Centro-Oeste é a segunda região com a maior parcela de famílias que se sentem melhor financeiramente do que no ano anterior. Os dados revelam que 76,84% das famílias estão melhor em relação às finanças em novembro deste ano. Em outubro a parcela era de 84,6%. Na sequência, vieram Nordeste e Norte, com 74,08% e 71,33% de famílias que se sentem em melhor situação do que há um ano, respectivamente. Por fim, vem a região Sul, com 63,24% das famílias em melhores condições. Em outubro, a parcela das famílias que se sentiam assim na região Sul era de 60,4%.
Futuro
Quando analisadas as projeções futuras, o Norte apresenta o maior otimismo entre as famílias em relação às suas condições financeiras daqui a um ano, com 92%. Ainda sobre o futuro, a região Sudeste apresentou o segundo maior índice, de 83,74%, seguida pelo Centro-Oeste (82,81%), Sul (81,44%) e Nordeste (79,25%).
Expectativa por renda
O estudo ainda mostra a expectativa de cada faixa de renda sobre os próximos 12 meses, em relação à situação financeira atual. Entre aqueles com ganhos de até um salário mínimo, 79,2% acreditam que a situação financeira irá melhorar. Já entre os que ganham de um a dois mínimos, 80,1% acreditam que sua situação financeira estará melhor daqui um ano, percentual que sobe para 84,2%, entre aqueles que ganham de dois a quatro salários mínimos. O otimismo com relação ao futuro entre as famílias com renda de quatro a cinco salários mínimos foi de 87,8%. Entre aqueles com ganhos de cinco a dez salários mínimos, 87,1% têm boas expectativas, e entre os que recebem mais de dez mínimos, 94,3% pensam o mesmo. Infomoney  
 
Ministra defende aprovação de lei que garanta igualdade entre homens e mulheres
Brasília – A 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, agendada para a próxima semana, terá como tema central a autonomia econômica e financeira das mulheres. Para a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, a principal ação do governo na área deve ser trabalhar para a aprovação do Projeto de Lei (PL) 6653/2009, que cria mecanismos para garantir a igualdade entre mulheres e homens. “Isso é para que a gente tenha uma referência legal, um marco legal”, disse, ao participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços. Segundo Iriny, a capacitação também representa um aspecto importante para a efetivação de uma política nacional de inclusão e de autonomia econômica e financeira das mulheres. A expectativa do governo é que, até 2014, 100 mil brasileiras tenham sido capacitadas por meio do programa Mulheres Mil. “Capacitação não só no sentido de produção, mas para que o produto [resultado do trabalho das mulheres] ganhe valor e competitividade e para que ela passe a entender como fazer o processo de contabilidade”, explicou. Outro tema que será abordado durante a conferência trata da ampliação dos postos de trabalho remunerado. A ministra ressaltou que o número de mulheres no mercado de trabalho brasileiro cresceu, mas um dos problemas é que elas ainda são maioria no campo da informalidade. A regulamentação do trabalho doméstico no Brasil, de acordo com Iriny, também deve ser discutida durante o encontro. A estimativa da pasta é que cerca de 7,3 milhões de trabalhadoras domésticas atuem no país. “São pessoas que precisam ter carteira assinada e todos os seus direitos trabalhistas reconhecidos e cumpridos”, defendeu a ministra. A 3ª Conferência Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres começa na próxima segunda-feira (12), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento vai até o dia 15 e deve reunir cerca de 3 mil participantes de todo o país. Agência Brasil  
 
Jorge Caetano Fermino    



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