Item de NotíciaClipping nº 1006
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
31 Maio 2012 - 13:45:40

Conjuntura econômica: desemprego fica estável em 7 regiões, diz Dieese  
A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), mostrou que a taxa de desemprego no conjunto de sete regiões metropolitanas do país ficou estável em 10,8% em abril. No mesmo período do ano passado, o desemprego atingiu 11,1%.O contingente de desempregados foi estimado em 2,428 milhões de pessoas, 5 mil a mais que em março.O levantamento é realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e no Distrito Federal.Em Fortaleza, Porto Alegre e Salvador a taxa de desemprego subiu 0,2 ponto percentual em abril, para 9,8%, para 7,8% e para 17,5%, respectivamente. Na Região Metropolitana de São Paulo, a taxa passou de 11,1% em março para 11,2% no período.A PED mostrou que, no saldo do mês passado, foram fechadas 9 mil vagas de trabalho. Quem mais demitiu foi o setor de serviços, com o fechamento de queda de 70 mil postos, e a indústria, com menos 7 mil vagas.A construção civil abriu 11 mil vagas, o comércio adicionou 3 mil postos e o segmento "outros", que inclui serviços domésticos e outros ramos de atividade, criou 54 mil vagas.
Renda
Em março, no conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados caiu 0,50%, para R$ 1.458,00. Já a massa salarial nas sete regiões diminuiu 0,90% na comparação com o mês anterior. A massa de rendimentos dos assalariados cedeu 0,1% ante o mês anterior.Na pesquisa do Dieese/Seade, os dados de rendimentos referem-se sempre ao mês anterior ao da pesquisa de desemprego. (Fonte: Valor Econômico)

51 mi de latino-americanos saíram da extrema pobreza; 28 mi só no Brasil  
A redução do número de pessoas em situação de extrema pobreza foi o tema que predominou no primeiro dia do Fórum Ministerial de Desenvolvimento, vinculado ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Nesta terça-feira (29), a ex-ministra chilena do Planejamento Clarisa Hardy destacou que, na última década, 51 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza na América Latina - cidadãos com renda inferior a US$ 1,75.No Brasil, em nove anos do Programa Bolsa Família, conforme relatou a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, 28 milhões de pessoas deixaram a faixa da extrema pobreza. Segundo ela, um país só é forte quando diminui as desigualdades socioeconômicas."Só conseguimos tirar esses 28 milhões de pessoas [da extrema pobreza], não só graças ao crescimento econômico, mas porque o Estado brasileiro construiu políticas públicas que garantem, efetivamente, a inclusão [social] de milhões de brasileiros", declarou Tereza Campello.A ministra citou cinco pontos, que, de acordo com ela, merecem destaque no avanço das políticas públicas no Brasil: a redução das taxas de desemprego; o aumento do salário mínimo; o fortalecimento da agricultura familiar; a universalização dos serviços de saúde e educação; e a garantia de renda.Atualmente, mais de 43 milhões de famílias recebem benefícios do governo. "Temos [o governo] que chegar com renda, mas queremos levar serviços, melhorar e qualificar esses serviços para as populações mais pobres", disse.O encontro do Fórum Ministerial vai até quinta-feira (31), com a participação de 30 países da América Latina, do Caribe e da África. O encontro é realizado na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília. É a primeira vez que o fórum ocorre fora da sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. (Fonte:Agência Brasil)

Economia verde pode gerar em 20 anos até 60 milhões de novos empregos
SÃO PAULO - Se todos os países adotarem uma economia mais verde como modelo de desenvolvimento, em 20 anos seriam criados entre 15 e 60 milhões de novos empregos no mundo. A conclusão está no relatório Rumo ao Desenvolvimento Sustentável: Oportunidades de Trabalho Decente e Inclusão Social em uma Economia Verde, divulgado hoje (31) pela Iniciativa Empregos Verdes.O grupo, que reúne especialistas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização Internacional de Empregadores (OIE) e da Confederação Sindical Internacional (CSI), mostra que o atual modelo de desenvolvimento não é mais capaz de gerar emprego produtivo e trabalho decente.“Se a situação continuar como hoje, os níveis de produtividade dos países em 2030 serão 2,4% menores do que os atuais. Em 2050, esses níveis cairiam 7,2%. Os índices coincidem com estimativas de estudos sobre danos econômicos produzidos pela degradação do meio ambiente e a redução dos ecossistemas básicos”, sugere o relatório.Em contrapartida, considerando apenas os empregos relacionados a produtos e serviços ambientais nos Estados Unidos, 3 milhões de pessoas já se beneficiam do novo padrão. Na União Europeia, existem 14,6 milhões de empregos diretos e indiretos na proteção da biodiversidade e recuperação dos recursos naturais e florestas, sendo mais de meio milhão só na Espanha.Na Colômbia e no Brasil, os organismos internacionais destacaram a formalização e organização de quase 20 milhões de catadores informais. Ampliando as possibilidades de ocupação, o relatório aponta que o Brasil já criou cerca de 3 milhões de empregos com iniciativas sustentáveis, o que representa aproximadamente 7% do emprego formal.De acordo com o estudo, é possível obter ganhos líquidos na taxa de emprego entre 0,5% e 2% do emprego total existente hoje. Mas os especialistas alertam que, para que o novo modelo funcione, é preciso combinar políticas.As orientações indicadas no relatório elencam incentivos financeiros para estimular a mudança de padrões nas empresas, a adoção de um diálogo permanente com os diversos setores da sociedade e a garantia de políticas de mercado de trabalho que complementem políticas econômicas e socioambientais.“A Lei Nacional de Garantia de Emprego Rural na Índia e na habitação social e os programas de bolsas verdes no Brasil são bons exemplos de políticas de proteção social que contribuem para o desenvolvimento sustentável”, destaca o documento. Infomoney

Servidor aposentado por invalidez terá o benefício integral
SÃO PAULO – Foi publicado no Diário Oficial da cidade, nesta quinta-feira (31) a orientação normativa para o cálculo e as revisões dos benefícios de aposentadoriapor invalidez e das pensões deles decorrentes concedidas pelos regimes próprios de previdência social.Para os benefícios de aposentadoria por invalidez permanente do servidor, decorrentes de acidente serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, os proventos serão integrais, correspondente a 100% da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.Já para os outros tipos de aposentadoria por invalidez, os proventos serão proporcionais ao tempo de contribuição, aplicando-se, à última remuneração no cargo efetivo.
Revisão
Conforme a publicação, o reajuste dos benefícios será feito na mesma proporção e data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade. Também será estendido aos aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. Infomoney

Produção industrial registra queda de 0,2% em abril, mostra o IBGE
SÃO PAULO – Em abril a produção industrial caiu 0,2%, segundo os dados sem influência sazonal da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física divulgada nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).Trata-se do segundo resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação, o que faz com que a atividade acumule nesse período perda de 0,7%."No confronto com igual mês do ano anterior, o setor industrial também mostrou queda na produção (-2,9%), oitava taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação" informou o IBGE.Deste modo, o índice acumulado no primeiro quadrimestre do ano registrou redução de 2,8%, mesmo ritmo de queda ao do fechamento do primeiro trimestre do ano. Por sua vez, o indicador acumulado nos últimos doze meses recuou 1,1% em abril de 2012, mantendo a trajetória descendente iniciada em outubro de 2010 (11,8%). Por fim, o índice de média móvel trimestral mostrou variação de 0,2%, a primeira taxa positiva desde julho de 2011.Infomoney

Trabalhadores esperam mais cortes nos juros
A Força Sindical informou que com a nova queda na Taxa Básica de Juros, o governo dá um incentivo para a economia que cresce em ritmo mais lento. No entanto esta redução que acontece pela sétima vez seguida, é também um alento para fraqueza industrial do País, que vem mostrando dificuldades em apresentar sinais consistentes de crescimento.“Entendemos que o governo deve continuar reduzindo a Taxa Selic, combatendo, desta forma a especulação, que é um mecanismo perverso que inibe a produção, o consumo e a geração de novos postos de trabalho. A Força Sindical, na luta pela redução da taxa de juros, continuará a fazer manifestações cobrando um País mais livre do rentismo e da especulação financeira desenfreada, que infelizmente têm drenado enormes quantidades de recursos essenciais que poderiam ser investidos em infraestrutura, educação, saúde, moradia e transporte, que são vitais para o desenvolvimento”, informou a Força SindicalNa opinião da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) a redução é um avanço importante o corte de mais 0,5% na taxa básica de juros, conforme decisão do Copom nesta quarta-feira (30), mantendo a trajetória descendente da Selic, que atingiu o menor patamar da sua história (8,5% ao ano). “No entanto, é necessário reduzir ainda mais a Selic, de forma a aproximá-la dos níveis internacionais, e é inadiável forçar o sistema financeiro nacional a baixar de verdade as altas taxas de juros, o spread e as tarifas”, avalia o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. Infomoney
Jorge Caetano Fermino



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