A indústria Gráfica é uma das campeãs em rotatividade de funcionários e os principais motivos citados para essa 'dança das cadeiras' acelerada foram a baixa remuneração, a falta de reconhecimento, de qualificação e capacitação profissional e é claro, a invasão chinesa no mercado brasileiro.

Observamos que grande parte dos trabalhadores desligados do setor gráfico permanece nas empresas por menos de dois anos, poucos conseguem passar de cinco anos na mesma gráfica.

É um dado preocupante já que a rotatividade é um dos fatores que levam à precarização das relações de trabalho.

Quanto mais flexíveis às regras para se demitir um funcionário e mais informais os vínculos de trabalho, mais os empregadores tiram proveito da oferta de mão de obra, reduzindo seu custo e os benefícios associados.

O STIG/SP está atento e já para o ano que vem pretende criar políticas que gerem incentivos para que trabalhadores e empregadores invistam na relação de trabalho.

Uma possibilidade nesse sentido é pensar em ampliar cursos de qualificação patrocinados pelo sindicato e pelo empregador de tal forma que ambas as partes tenham menor incentivo em romper a relação de trabalho.

FONTE: STIG SÃO PAULO

written by FTIGESP