Mai 18

Embora venha crescendo vertiginosamente, ampliando a produção com dois galpões, a Casa Publicadora, empresa fabricante de Bíblia e artigos religiosos, insiste em pagar atrasado a quinzena e o salário mensal dos funcionários, além de não pagar a Participação nos Lucros (PL) deste ano, conforme aborda a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. Os trabalhadores ainda não receberam a quinzena e nem o salário de abril. Todos os prazos passaram do limite.

Ao invés de buscar resolver o caso, a empresa fica se escondendo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Jundiaí e Região (Sindigráficos), que vem buscando resolver a questão há algum tempo. A revolta é grande entre os empregados. Com razão, querem os salários e as respectivas multas pelos dias de atraso, além do pagamento do primeira parte do PL, que venceu desde 5 de abril. O Sindigráficos informar que ou a empresa paga, ou enfrentará uma greve dos trabalhadores diante dos fatos irregulares. A entidade, que vem dialogando com os funcionários para se preparar para o movimento paredista, já notificou de greve a empresa na terça-feira (15), podendo parar a produção a qualquer momento.

"Tentamos entregar uma carta-convite aos representantes da empresa para se reunir com o sindicato há duas semanas, mas eles se esquivam e disseram que não assinariam o documento, pois assim assumiriam indiretamente a responsabilidade dos atrasos e terão que pagar também multas por dia de atraso", diz Jurandir Franco, diretor do Sindigráficos, que tentou, sem sucesso, agendar mais uma vez a reunião com a Casa Publicadora na última semana. A cada dia de atraso no pagamento do salário dos funcionários toda e qualquer empresa deve pagar uma multa de R$ 42,68. O sindicalista informa que o tempo e a paciência têm limites, portanto, ou a empresa paga, ou os trabalhadores cruzarão os braços. Ele lembra a empresa que já protocolou a notificou de greve na terça-feira (12), tendo, portanto, a comprovação necessária para mostrar tais irregularidades da empresa, além de já poder iniciar o movimento grevista a qualquer hora, se não for pago imediatamente as pendências.

FONTE: STIG JUNDIAÍ 

written by FTIGESP