Jun 12
Os 90 trabalhadores das gráficas Jaiz, Cadú e Real, do mesmo grupo econômico, convivem com o descumprimento dos direitos da categoria. Todas elas costumam atrasar o salário e não pagam a multa diária pelo referido atraso, pagam 'por fora' do contracheque, não depositam o valor das férias no período adequado e nem a Participação nos Resultados.

Estas empresas acham que estão acima da lei e a maioria dos seus funcionários aceitam à pressão, sujeitando-se às suas irregularidades.

"Tais funcionários, assim como acontece com os da Gráfica Visão, ainda não estão sindicalizados à sua entidade de classe (Sindigráficos)", diz Valdir Ramos, diretor sindical.

Ele entende que por causa desse medo dos trabalhadores de se sindicalizar, eles ficam desprotegidos e reféns das irregularidades patronais. O que prejudica o gráfico é justamente por não estar filiado ao sindicato.

A entidade descobriu tais irregularidades das empresas somente depois de homologar a rescisão de contrato de um funcionário no mês de abril. O PR não era pago desde 2011, além de outras pendências. "Chamamos a empresa para negociar, mas como ele não quis, as acionamos no Ministério do Trabalho em Campinas, que as convocarão para uma reunião de mediação com o Sindigráficos.

FONTE: STIG JUNDIAÍ 

written by FTIGESP