Ago 10
Três cestas básicas por mês, sendo duas pagas em dinheiro e mais uma em itens alimentícios. Esta é a realidade dos gráficos da unidade da Clicheria Fakka, na cidade de Valinhos, em São Paulo. A empresa tem unidades em quatro estados do País. O que parece bondade patronal, nada mais é do que o resultado da consciência de classe dos gráficos, com a união e mobilização deles, por meio da articulação e negociação da entidade de classe (Sindigráficos), para buscar o cumprimento de direitos trabalhistas em aberto. Os funcionários não recebiam as cestas desde 2014, bem como uma série de outros direitos. A mudança radical da empresa só ocorreu agora porque os empregados se organizaram e mostraram predisposição de cruzarem os braços nesta segunda-feira (3), apoiando a notificação de greve feita pelo Sindigráficos na última semana. Não houve a greve em questão, já que, desde sexta-feira (31/7), a Fakka começou a resolver as irregularidades, a exemplo do pagamento da 1ª parcela do PLR dos funcionários, que venceu desde o mês de março. Na ocasião, a empresa anunciou que pagará as multas de R$ 42,67 para cada gráfico por cada dia que atrasou o salário deles. A lista de falhas, reconhecida e assumida pela Fakka, é extensa: cesta básica, FGTS, Participação nos Lucros e Resultados, Vale Transporte e outras. O cronograma de pagamento das irregularidades está sendo negociado pela empresa com o sindicato e será avaliado pelos gráficos. LEIA AQUI A MATÉRIA COMPLETA

FONTE: STIG JUNDIAÍ

written by FTIGESP