Set 01

Embora nenhuma entidade de classe de qualquer categoria profissional tenha poder para flexibilizar leis trabalhistas, a gigante do setor gráfico brasileiro, a empresa paulista Log&Print – responsável por rodar revistas como a Época e IstoÉ -, pediu ao Sindicato dos Trabalhadores Gráficos de Jundiaí (Sindigráficos) para a entidade aceitar a terceirização de mão de obra de parte dos seus funcionários, bem como o pagamento abaixo do piso salarial do setor para outra parcela de operários. A terceirização da atividade gráfica e o pagamento abaixo do piso do segmento gráfico são ilegais. E o sindicato rechaçou as solicitações da empresa, que, por sua vez, alegou serem elas necessárias para evitar uma crise maior nos empregos em função da concorrência desleal criada pela multinacional do setor, a Plural. Segundo relatos de um forte representante da própria Log&Print durante reunião com sindicalistas na sexta-feira (21), a Plural tem utilizado práticas às margens da regras estaduais do ramo gráfico, possibilitando baixar os seus custos de produção com a mão de obra e assim oferecer preço mais competitivo no mercado. Nas últimas semanas, a Log&Print já perdeu importantes clientes, a exemplo das revistas Jequeti (280 mil exemplas por mês), Quatro Estações (200 mil/mês) e Seleções (300 mil/mês). Cinquenta gráficos foram demitidos. LEIA AQUI A MATÉRIA COMPLETA

FONTE: STIG JUNDIAÍ

written by FTIGESP