Mar 21
FTIGESP reúne experiências bem sucedidas de STIGs no estado, além de consultoria técnica sobre o setor gráfico, aliado a suporte legais, para formular orientações de como os STIGs devem atuar e quais meios para conseguir enquadrar empresas de comunicação visual como gráficas
Uma ação pioneira da Federação dos Trabalhadores Gráficos do Estado de São Paulo (FTIGESP) visa colaborar com os sindicatos, sobretudo os menores, no sentido de mostrar os melhores caminhos para sensibilizar as empresas de comunicação visual a aceitarem se enquadrar enquanto gráficas. Com isso, os trabalhadores dessas empresas, certa de 40 mil no Estado, seriam reconhecidos como gráficos e assim ganhariam maior salário e mais direitos do que enquadrados noutros setores como é hoje. A FTIGESP estudou e reuniu um conjunto de experiências bem exitosas de STIGs no território paulista sobre o tema, associada às contribuições de um consultor técnico sobre o processo gráfico e mais aparatos legais. Com isso, elaborou os direcionamentos de como e quais ações o STIG deve seguir, com vista a seguir avançando até obter tal enquadramento.
A FTIGESP acredita que com estas orientações estratégicas os STIGs terão condições de optarem pelo melhor mecanismo para enquadrar tais empresas, a começar pela notificação extrajudicial, de forma amigável, mostrando os riscos financeiros para quem permanece enquadrada de forma errada. "Todavia, os sindicalistas precisam conhecer bem cada empresas onde pretende lutar pelo justo enquadramento dos gráficos", diz Leonardo Del Roy, presidente da Federação. É preciso saber bem o que as empresas fazem, conhecer a produção por dentro, porque tudo isso vai direcionar qual o melhor artifício a ser adotado e seu desfecho.
Depois de identificado tais especificidades da empresa, o STIG, que agora contará com este suporte da FTIGESP, terá melhores condições e fundamentos técnicos para serem utilizando junto a essas empresas. A partir dessa contribuição, os sindicalistas terão possibilidade de forma consciente de todo o processo iniciar o trabalho com condições plenas de mostrar aos empresários os pontos porque a empresa dele deve ser enquadrada sindicalmente dentro do segmento gráfico. E isso pode ser de forma amigável, no primeiro momento, sem ônus com passivo; ou via judicial, onde retroagirá o passivo com direitos e benefícios sonegados. "Nossa intenção é qualificar a luta dos STIGs em torno dessa questão",