O Dia Internacional do Trabalho nos remete a um passado de grandes lutas que se iniciou nos Estados Unidos 1886 quando trabalhadores foram mortos por reivindicarem melhores condições de trabalho. Desde então os trabalhadores organizados em seus sindicatos vem lutando para manter o que se conquistou e conseguir outras melhorias para sua sobrevivência.

No Brasil, o STIG liderou movimentos trabalhistas e conseguiu direitos para os trabalhadores como o 13.° salário, férias de 30 dias, adicional insalubridade, aposentadoria especial entre outros. Devemos essas conquistas ao denodo de líderes que colocaram suas vidas em risco para lutar pelos trabalhadores.

JOSÉ DA ROCHA MENDES FILHO (1º foto acima), foi um desses líderes. Impressor minervista por profissão, assumiu a presidência do Sindicato dos Gráficos de São Paulo em 1960, sendo eleito posteriormente Deputado Estadual pelo Estado de São Paulo pelo antigo PTB (sendo um dos primeiros operários a ocupar esse cargo). Foi preso e torturado pela ditadura militar, morrendo, jovem ainda, provavelmente em consequência das torturas

DANTE PELLACANI (2º foto acima), linotipista, foi eleito vereador por São Paulo em 1950 e vice-presidente do STIG em 1951, não sendo empossado em nenhum desses cargos por pertencer ao antigo Partido Comunista Brasileiro.

Foi presidente da FNTG (Federação Nacional dos Trabalhadores Gráficos) e presidente fundador do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT). Também foi cassado e exilado pelo regime militar.

Esse líderes trabalhistas deram continuidade a luta dos seus antecessores, como JOÃO JORGE COSTA PIMENTA (3º foto à cima), linotipista, nascido no Rio de Janeiro, veio para São Paulo depois de liderar a Greve Geral de 1917, onde fundou a União dos Trabalhadores Gráficos, principal organização operária do Estado na década de 1920. Pimenta foi seu primeiro presidente e como tal participou da histórica greve dos grá- ficos de 1923, que deu origem ao Dia do Trabalhador Gráfico.

Dia 1.° de Maio não é somente o dia para relembrar a luta desses heróis da classe trabalhadora, mas dignificá-los com a nossa presença nos locais onde houver manifestações.

Mesmo aposentados, precisamos continuar na luta para garantir o que conquistamos com muito sacrifício e reivindicar outros benefícios que temos direito e ainda não conseguimos. PARTICIPE!

FONTE: ATAIGESP

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