Mai 31

Nesta segunda-feira, 23/5, o presidente do Sindicato dos Gráficos de Sorocaba e Região, João Ferreira, ao lado dos diretores Ezequias Silva Costa e Marília Graciela, também funcionária da empresa Máxima Cadernos, e o advogado do Sindicato, Silvio Belinassi, se reuniram com representantes da empresa Máxima Cadernos no Ministério do Trabalho de Itapetininga. O objetivo da reunião foi discutir o pagamento da 1ª parcela da PLR dos trabalhadores, que deveria ter sido paga até o dia 5/4, FGTS e outras demandas dos trabalhadores.

Devido o descumprimento do prazo, o Sindicato solicitou a empresa que pagasse multa de 10 por cento sobre o valor da PLR para os trabalhadores, que são ao mais prejudicados com o atraso do pagamento. Diante da cobrança, a empresa propôs regularizar o pagamento em três vezes, com a multa inclusa, nos meses de julho, agosto e setembro, além da 2ª parcela da PLR em novembro, sem atraso. "As cobranças do Sindicato e trabalhadores, que fizeram com que as negociações avançassem, assim como as denúncias dos trabalhadores, devem estar sempre em primeira estância, até que cheguemos a um acordo que contemple os companheiros", afirmou o presidente.

O FGTS foi outro ponto que gerou questionamentos por parte do Sindicato, que vem cobrando a comprovação do pagamento dos atrasados e a regularização do recolhimento. Sendo assim, a empresa reconheceu essa irregularidade e afirmou que, a partir de junho, não irá atrasar os depósitos do FGTS e se prontificou a regularizar a situação junto a Caixa Econômica Federal. No mês de julho, o Sindicato se reunirá novamente com a empresa para ter uma definitiva sobre o FGTS.

Além da PLR e do FGTS, o Sindicato cobrou a correção da defasagem no valor do vale-alimentação dos gráficos. "O vale-alimentação precisa ser corrigido, conforme determina a Convenção Coletiva de Trabalho da classe. A Máxima Cadernos deveria pagar um valor que corresponda, no mínimo, a soma dos produtos da cesta básica comprados nos supermercados de Itapetininga. O sindicato fez esta pesquisa em abril e constatou que o preço médio é de R$ 90. Mostramos a pesquisa ao gestor de RH, que levou para análise da direção da empresa e, agora, estarão fazendo o reajuste", afirmou Ferreira.

O Sindicato e a Máxima realizarão outra pesquisa e o tema voltará a ser abordado. "Reconhecemos que foi um pequeno aumento, mas não desistiremos de lutar por um aumento melhor para cesta básica" justificou o presidente.

O Sindicato também cobrou que os menores aprendiz também ganhem cesta básica, pois são trabalhadores da categoria e possuem os mesmos direitos e benefícios previstos da CCT.

FONTE: STIG SOROCABA

written by FTIGESP