Jun 02
A imprensa chegou tarde ao Brasil: 1808. Trezentos e cinquenta e oito anos após o invento de Gutenberg. Mas chegou. E chegou graças ao príncipe regente D. João, que à frente da família real portuguesa, veio para o Brasil. E, no Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1808 (dia de seu aniversário), criou a Impressão Régia, hoje Imprensa Nacional, que nesse mesmo dia publicou um livro com atos oficiais — o primeiro do Brasil. Reproduzimos abaixo fotos de máquinas gráficas pertencentes ao acervo do Museu da Imprensa Nacional.

Esta impressora (acima) é, de tão importante, um bem cultural não só de Brasília, mas também do Brasil. Por que a Marinoni foi – e é – tão importante? Por que, enfim, é mais do que uma máquina, um bem cultural? Sua história é marcada por feitos grandiosos, que significaram inestimáveis serviços à cidadania, à democracia, por meio da informação das leis – impressa por ela. Uma história que, além disso, tem muito a ver com Brasília. O segundo momento de glória ocorreria quase três anos e meio após esse primeiro feito. A Marinoni concretizou a inquebrantá- vel determinação do presidente JK. No dia 21 de abril de 1960, em Brasí- lia, ela rodou, cumprindo fielmente a vontade do Presidente da República, o Diário Oficial que oficializou, cumpriu o princípio constitucional da publicidade ("publicidade é a divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de seus efeitos externos", segundo Hely Lopes Meirelles), deu legalidade, à nova capital do Brasil.

FONTE: ATAIGESP

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