Jun 06
Os trabalhadores que fazem funções gráficas em empresas nas cidades de Franca/SP e mais 15 outras circunvizinhas, inclusive nas indústrias de embalagens e cartonagem, podem contar com proteção do Sindicato da classe (STIG Franca). A Federação Paulista dos Gráficos (FTIGESP) lembra que concluiu ação junto ao Ministério do Trabalho que reconhece e amplia o enquadramento sindical para diversas empresas na condição de gráficas, no referido registro do sindicato local da classe. A alteração estatutária do STIG inclusive foi publicada no Diário Oficial da União.

"O resultado deste trabalho da FTIGESP é muito importante para o STIG Franca e sobretudo aos trabalhadores que desenvolvem atividades do segmento gráfico, mas que não eram reconhecidos como tal e assim estavam recebendo menores salário e direitos em relação à categoria", fala Leonardo Del Roy, presidente da Federação Paulista dos Gráficos. O dirigente diz que a consolidação da mudança estatutária do STIG, que durou muito tempo para ser concluído, é valioso para que o sindicato possa consolidar as lutas de enquadramento sindical, inclusive sobre as indústrias de embalagens impressas cartográficas, muito comum na respectiva região do Estado, dando aos trabalhadores os melhores direitos e salários como gráficos.

O reconhecimento do Ministério do Trabalho estabelecerá ainda condições legais para a continuidade do enquadramento sindical das empresas que atuam no segmento de Comunicação Visual e das Gráficas Rápidas. E também para todo o processo de empresas que atuam nas áreas de Serigrafia, Silk Screen, Transfer e de todo o processo de Alta Frequência, principalmente nas empresas de calçados e de brindes promocionais.

"A iniciativa é voltada para a região de abrangência de Franca, que além de Franca inclui mais 15 municípios", diz Wanderlei Ribeiro, presidente do Sindicato local dos gráficos, agradecendo a iniciativa da FTIGESP. São eles: Altinópolis, Batatais, Guaíra, Brodowski, Guará, Igarapava, Ituverava, Jardinópolis, Miguelópolis, Orlândia, Pedregulho, Patrocínio Paulista, Sales Oliveira, São Joaquim da Barra e S. José da Bela Vista.

A mudança no estatuto não garante o enquadramento sindical de uma empresa como gráfica de forma automática. Mas se torna um elemento legal para o STIG Franca reclamar este direito junto ao patrão, que se recusar, pode ser acionado na Justiça. "É só provar que a atividade na empresa está descrita na carta sindical devidamente reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, além de outras provas", diz Del Roy.

written by FTIGESP