Ago 12
Introdução à Tipologia e Tipografia é tema de curso
No próximo dia 27 de agosto, das 9 às 18h, na Câmara de Comércio do Mercosul (Avenida Paulista, 2444 – 13º andar), em São Paulo, a Dabra, editora da revista Publish, realiza o curso "Introdução à Tipologia e Tipografia", ministrado pelo publicitário, designer gráfico e industrial, Henrique Malzone. O objetivo do curso é transmitir ao aluno, através de método expositivo, conhecimento, técnicas e dicas a respeito da tipografia e do estudo dos tipos de impressão, bem como orientá-lo na seleção das faces tipográficas mais adequadas para cada trabalho. O curso é direcionado a publicitários, diretores de arte, layoutmen, profissionais gráficos, designers, webdesigners e demais profissionais que buscam conhecimento na área editorial e publicitária. As inscrições tem o valor de R$ 316 para assinantes da revista Publish e R$ 395 para os demais interessados. Mais informações através do e-mail assinaturas©dabra.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou pelo telefone (11) 2605-5522. Publish

Terceirização: dirigentes preocupados com enfraquecimento dos sindicatos
Nesta quarta-feira (10), aconteceu a primeira audiência pública após o recesso parlamentar na Comissão Especial destinada a promover estudos e proposições para regulamentação do trabalho terceirizado no Brasil.
Os deputados e convidados continuaram o debate discorrendo sobre alguns pontos polêmicos, em especial a responsabilidade subsidiária versus solidária e a possibilidade da regra de transição passando a empresa contratante de subsidiária para solidária, caso não se cumpra o contrato por parte da contratada.
As alternativas continuam sem consenso entre os segmentos empresariais e de trabalhadores. A tendência é que seja negociada durante os trabalhos do colegiado.
O debate ficou em torno do setor petrolífero, já que a maioria dos convidados representavam esse setor.
Trabalhadores
Para classe trabalhadora, os pontos preponderantes continuam sendo a valorização do trabalho e do trabalhador; a garantia de pagamento dos direitos e obrigações trabalhistas, em debate na forma de relação solidária, defendida pelos representantes das centrais sindicais, a fiscalização pela tomadora para garantir esses direitos, e ainda a equidade entre empregados e terceirizados.
Outra preocupação dos dirigentes sindicais é o enfraquecimento da organização sindical nessa relação de emprego e a segurança dos trabalhadores, o índice de acidentes de trabalho é alto em relação a trabalhadores terceirizados e funcionários, segundo pesquisa apresentada pelo representante da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Empresários
A discussão continua em torno do que deve ser terceirizado - atividade meio e atividade fim - já que os empresários defendem a terceirização ampla. Ainda há resistência também, sobre a responsabilidade solidária x responsabilidade subsidária.
O ponto em comum entre trabalhadores e empregados continua sendo a qualidade do serviço, também colocada como fator importante para os empresários, que defendem a contratação de especialistas para determinadas áreas.
O relator, deputado Roberto Santiago (PV-SP), manteve a sua posição de que é importante se chegar a um consenso entre as partes, para não haver precarização nas relações de trabalho.
O debate deve ser "descontaminado", isto é, a discussão não deve gerar em torno de uma só categoria, deve ser criado um marco regulatório maior. Defende ainda, que esse projeto atenda tanto o setor público como o setor privado.
Esse marco regulatório também é defendido pelo presidente da Comissão e autor do PL 4.330/04, do deputado Mabel (PR-GO), aprovado na Comissão de Trabalho Câmara dos Deputados.
O presidente da Comissão Especial defende a "boa terceirização", ou seja, que atenda a todos os envolvidos - governo, empresários e trabalhadores.
Debatedores
Estiveram presentes Dalton José de Oliveira, consultor jurídico do Ministério de Minas e Energia; Mariangela Santos Mundim, gerente de Planejamento e Avaliação de Recursos Humanos da Petrobras; Rodrigo Bykowski, coordenador do Comitê de Recursos Humanos do Setor de Exploração & Produção do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Bicombustíveis (IBP).
O debate contou ainda com Odair Conceição, presidente da Fenavist, Rosane Maia, Assessora Técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Ubiraney Porto - diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP). DIAP

Governo estuda concessão de benefícios para manter trabalhadores na classe média
Brasília - A oferta de uma bolsa de benefícios para trabalhadores com baixos salários é uma das alternativas em estudo pelo governo federal para evitar a volta da população da nova classe média para a pobreza. A informação foi dada pelo ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), Moreira Franco, durante o programa Bom Dia, Ministro.
“Precisamos estimular as pessoas que estão trabalhando. Precisamos não só criar um apoio ao desempregado, mas criar um apoio ao empregado para não só garantir seu emprego e melhorar a qualidade da sua formação profissional”, disse o ministro.
A ideia é que essa bolsa englobe benefícios que já são concedidos ao trabalhador, como salário-família e o abono do PIS/Pasep.
Moreira Franco informou que as medidas para impedir o retrocesso da nova classe média estão sendo negociadas entre os ministérios da Fazenda, do Trabalho, da Previdência e Educação. “Acredito que dentro de pouco tempo vamos apresentar à presidenta Dilma algumas soluções”, disse no programa, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.
Na última década, 31 milhões de pessoas ingressaram na classe C, a chamada nova classe média, segundo dados da Pesquisa de Amostra Domiciliar (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) antes do Censo 2010, e recompilados pela SAE. A renda familiar varia de R$ 1 mil a R$ 4 mil mensais.
Para Moreira Franco, o Brasil tem as mesmas condições macroeconômicas para lidar com uma possível nova crise mundial, como fez há três anos. “Os efeitos aqui e agora não serão catastróficos como tínhamos no passado, porque antigamente éramos uma economia extremamente frágil. Qualquer vento fora de eixo, provocava aqui uma tempestade”, disse. Agência Brasil

Dilma diz que tratamento em casa pelo SUS seguirá modelo norte-americano
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (11) que o governo vai usar a experiência norte-americana dos home cares para financiar estruturas de atendimento a doentes em casa. A finalidade é amenizar a demanda em hospitais do Sistema Único de Saúde. Além disso, a quantidade de médicos será ampliada.
"O governo vai financiar com seus recursos uma parte muito importante: o tratamento do doente em sua casa, como se fosse no hospital", disse a presidenta. "Em certos casos, a pessoa não precisa ficar uma semana no hospital. Ela pode ficar em casa se tiver alguém para cuidar. Vamos financiar a estrutura de acompanhamento dessas pessoas que estão em fase de recuperação."
As portarias que reorganizam o atendimento de urgência no Sistema Único de Saúde (SUS) e preveem o tratamento domiciliar já foram publicadas pelo Ministério da Saúde. Para este ano, o investimento deve ser de R$ 36,5 milhões. A presidenta, porém, não deu detalhes de quando o sistema estará funcionando.
Dilma destacou ainda que faz parte da política de saúde aumentar o número de vagas nas universidades para a formação de médicos, principalmente nas universidade criadas no processo de interiorização do ensino superior.
"O Brasil formou poucos médicos nos últimos anos", disse a presidenta. “Fizemos uma parceria entre o Ministério da Saúde e da Educação para a ampliação da oferta dos cursos de medicina, principalmente nas universidades que nós interiorizamos", completou. Agência Brasil

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP