Set 10
Gráfica RR Donnelly Moore vai imprimir provas do Enem

Está definido: a gráfica RR Donnelly Moore vai imprimir as provas da edição 2010 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O resultado do pregão eletrônico iniciado em julho para definir quem assumiria a tarefa foi publicado na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União. O valor do contrato a ser pago pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é de R$ 68.831.000,00.A pequena nota, assinada por Denio Menezes da Silva, só informa o fim do pregão, que acabou demorando mais do que o previsto por conta de processos que terminaram na Justiça. O pregão eletrônico realizado pelo Inep classificou as empresas a partir do menor preço apresentado. A partir daí, elas teriam os atestados de capacidade técnica analisados. O edital exigia, além de requisitos de segurança do prédio, experiência comprovada da gráfica em eventos do mesmo porte.

A Gráfica Plural apresentou a menor proposta de preço, R$ 65 milhões. Mas, segundo o Inep, não apresentou atestados que comprovassem experiências anteriores em eventos desse tipo e que cumprissem os requisitos apresentados no edital. Desclassificada, a gráfica entrou na Justiça pedindo a suspensão da licitação. A juíza federal substituta da 2ª Vara do Distrito Federal, Candice Lavocat Galvão Jobim considerou ilegal a desclassificação da Plural.

Depois disso, o Inep fez a vistoria na gráfica paulista – processo que, segundo o Inep, só deveria ser feito nas empresas que se demonstrassem capacidade técnica pelos atestados – mas decidiu recorrer da decisão inicial. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, dessa vez, entendeu que os documentos entregues pela gráfica não estão de acordo com as regras do edital e a Plural foi desclassificada novamente.

A gráfica Plural é a mesma onde as provas do Enem de 2009 estavam sendo impressas quando houve vazamento dos testes. Cadernos de prova foram roubados às vésperas da aplicação do exame, o que levou ao adiamento da prova. Para a juíza, mesmo diante disso, o Inep não poderia “violar regras claras do edital".
De acordo com a nota publicada no Diário Oficial, os interessados podem conferir os autos do processo de licitação. A RR Donnelly imprimiu as provas do Enem em 2009, após o roubo do caderno de prova na Plural. Portal IG



STF dá revisão do teto a aposentado até 2003

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu ontem que quem pediu a aposentadoria entre julho de 1988 e dezembro de 2003 e teve o benefício limitado ao teto da época tem direito à revisão, que pode conceder um reajuste de até 28,4% no benefício, ou R$ 700 a mais por mês.

Nesse caso, os atrasados (diferenças que não foram pagas nos últimos cinco anos) podem chegar a R$ 45.500, segundo cálculos do advogado Daisson Portanova, do escritório Gueller e Portanova Sociedade de Advogados.
A decisão do STF deverá ser seguida por todas as instâncias da Justiça. O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não pode mais recorrer.

Em 1988, foi instituído um valor máximo para os benefícios concedidos pelo INSS. Não é possível contribuir com valores acima do teto, mas alguns segurados, devido aos índices usados na correção das contribuições, podem ter ficado com uma média salarial superior ao teto. Nesses casos, o benefício foi limitado. Agora SP

Um milhão de brasileiros deixam a pobreza mesmo na crise

A crise global atrapalhou o crescimento econômico e elevou o desemprego, mas não interrompeu o combate à miséria no Brasil. Cerca de um milhão de pessoas cruzaram a linha da pobreza entre 2008 e 2009, calcula Marcelo Neri, chefe do Centro de Estudos Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A debandada equivale a um recuo de 4,3% da pobreza neste período. O dado, calculado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domícílio (Pnad) faz parte de um novo estudo sobre classes sociais que o pesquisador da FGV lança amanhã (sexta-feira). Neri se baseou na soma de todas as fontes de renda (trabalho, aposentadoria, programas sociais etc) de todas as pessoas do domicílio dividida pelo numero de pessoas da família. E considerou pobre aquele que recebe menos de R$ 140 por mês.

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Mesmo com a crise e o aumento do desemprego revelado pela Pnad, a participação de pobres na população brasileira recuou de 16,02% em 2008 para 15,32% em 2009. A queda não é tão expressiva quanto nos anos anteriores, mas significativa para quem esperava "um empate em 2009". Marcelo Neri esperava que 2009 seria um ano praticamente sem avanços no combate à miséria e chegou a excluir o período de projeções de queda na pobreza, por considerá-lo um ponto fora da curva.

Embora longe de um "empate", o processo de redução da pobreza desacelerou. De 2003 a 2008, cerca de 20 milhões de brasileiros deixaram a pobreza. Somente entre 2007 e 2008, a pobreza recuou cerca aproximadamente 12%, ritmo bem maior que o verificado agora a partir desta última Pnad.

Neri explica que o segredo da redução da pobreza no Brasil tem sido a combinação de crescimento com redução de desigualdade social. Em 2009, a economia ficou estagnada, mas a Pnad mostrou que novamente a concentração de renda diminuiu. A renda média dos 40% mais pobres do País avançou 3,15%, enquanto a dos 10% mais ricos cresceu 1,09%. Uma das explicações, segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a queda pode estar na eficácia dos programas sociais do governo, inclusive o Bolsa-Família. Portal IG


IPCA é o menor para meses de agosto em 12 anos

A inflação oficial do País, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de agosto em 0,04%, próximo à taxa de julho quando o indicador ficou em 0,01%. Com esse reultado, a taxa divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é a menor para meses de agosto desde 1998. Naquele ano, o IPCA de agosto foi de -0,51%.

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No ano, a inflação acumulada está em 3,14%, acima dos 2,97% referentes a igual período de 2009. Considerando os últimos 12 meses, o IPCA passou para 4,49%, abaixo do acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores (4,60%). Em agosto de 2009, o índice havia sido de 0,15%.

Os alimentos, com variação de -0,24%, continuaram em queda, mas menos intensa do que em julho, quando o resultado havia sido de -0,76%. Dessa forma, a contribuição do grupo alimentação e bebidas em agosto foi -0,05 ponto percentual, enquanto havia sido de -0,17 ponto percentual no mês anterior.

Enquanto no mês de julho os alimentos tiveram queda em todas as regiões pesquisadas, em agosto três delas mostraram movimento de alta: Goiânia (0,29%), Rio de Janeiro (0,17%) e São Paulo (0,14%). Ainda assim, vários produtos ficaram mais baratos em agosto, por exemplo a batata-inglesa (-22,40%) e o feijão carioca (-11,23%), entre outros.

Alguns alimentos, porém, mostraram sinais de alta, liderados pelas carnes, que, com variação de 2,11% em agosto, foi o item de maior contribuição no índice do mês: 0,05 ponto percentual. Também tiveram alta itens como o óleo de soja (2,67%), o pão francês (1,08%), o frango (0,82%) e a refeição fora do domicílio (0,55%), entre outros. Os produtos não alimentícios passaram de 0,24% em julho para 0,12% em agosto.

Educação e transporte

O grupo educação, que passou de -0,03% em julho para 0,44% em agosto (maior alta entre os grupos), refletiu a realidade do segundo semestre do ano letivo. Os colégios (ensino formal) variaram 0,33%, enquanto os cursos diversos (informática, idioma etc.) apresentaram alta de 0,97%.

As despesas com habitação diminuíram o ritmo de alta, passando de 0,54% para 0,23%, em razão basicamente da energia elétrica, que, após ter subido 1,17% em julho, refletindo o resultado de 14,07% registrado na região metropolitana de Curitiba, apresentou variação de 0,11% em agosto.

Em transporte, a variação passou de 0,08% para -0,09%, de julho para agosto. Nesse grupo foram as passagens aéreas que exerceram influência para baixo, com variação de -10,32%, ao passo que em julho haviam subido 9,15%. Em contraposição, subiram os preços dos combustíveis (de -0,02% em julho para 0,97% em agosto). O litro do etanol passou a custar 4,12% a mais, quando já havia subido 1,52% em julho. Quanto à gasolina, ficou 0,75% mais cara após a queda de 0,13% de julho. Os ônibus urbanos, por sua vez, ficaram com -0,38% em agosto.

Nas despesas pessoais (0,54% em julho e 0,20% em agosto), o menor aumento de preços de um mês para o outro é atribuído, principalmente, ao cigarro (1,14% em julho e 0,07% em agosto), além dos salários dos empregados domésticos (0,41% em julho e 0,03% em agosto). Portal IG


Força quer crescimento do PIB refletido nos acordos salariais

A Força Sindical divulgou nota, na sexta-feira (3), ressaltando que o crescimento de 8,9% do PIB no primeiro semestre deste ano, sobre igual período de 2009, aponta que o bom momento da economia é propício às negociações coletivas das categorias com data-base no segundo semestre e para que as Centrais cobrem do governo federal um reajuste maior para o salário mínimo de 2011. Leia a nota:

Os números do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados hoje revelam que a economia brasileira cresceu 8,9% demonstram claramente que apesar das altas taxas de juros, o País está no caminho certo, com um ciclo virtuoso na economia.

Diante do bom momento econômico, as entidades filiadas à Força Sindical vão intensificar a campanha salarial das categorias com data-base no segundo semestre, visando bons acordos e a ampliação dos direitos do trabalhador.

Vamos também, junto com as demais Centrais Sindicais, cobrar do governo um reajuste robusto para o salário mínimo e para as aposentadorias. Os números divulgados irão com certeza sensibilizar o governo e os parlamentares sobre a necessidade de um reajuste, no mínimo, compatível com o crescimento da economia.
Ressaltamos que estas medidas são instrumentos importantes para distribuir renda, fomentar o mercado nacional e o setor produtivo, gerando novos postos de trabalho e garantindo a justiça social.

Miguel Torres
Presidente em exercício da Força Sindical


Simpress cresce 19% em serviços no primeiro semestre 2010

A Simpress anunciou receita de cerca de R$ 159 milhões no primeiro semestre deste ano. A empresa informou também que conquistou um aumento de 19% no faturamento proveniente da área de serviços, além de um crescimento global de 13% em relação ao mesmo período no ano passado. A expectativa é expandir mais 8% até o fim de 2010.  De acordo com o presidente da Simpress, Vittorio Danesi, diante do atual cenário econômico reduzir custos é imprescindível para as empresas e a Simpress tem investido cada vez mais para aprimorar os serviços e criar diferenciais, a fim de auxiliar os clientes nos pontos críticos de cada negócio. Ao longo do ano de 2010, a companhia deverá alocar um investimento superior a R$ 10 milhões apenas para a área de TI, com o objetivo de renovar o sistema de gestão empresarial. Publish


Circulação de revistas semanais cresce no semestre

Cresceu 5% a circulação das revistas semanais no primeiro semestre de 2010. Mais uma vez, a alta se deve às publicações populares voltadas ao público feminino e com conteúdo focado nos bastidores da televisão e tramas de novelas. Este nicho cresceu 15,5%, com uma inversão em sua liderança: com alta de 14,5%. A circulação das revistas de celebridades aumentou 10% no primeiro semestre. Entre as informativas, a média oscilou negativamente 1%, mesmo índice da líder Veja, que representa 58% deste nicho e tem circulação média de um milhão de exemplares por edição. Época caiu 2%, IstoÉ avançou 1% e CartaCapital encolheu 8%. A infantil Recreio perdeu 18% da circulação. Entre as revistas quinzenais, o grande destaque é a Capricho com alta de 53%, atingindo média de 205 mil exemplares por edição — o que comprova um impressionante apetite no público adolescente. Meio & Mensagem


Jorge Caetano Fermino

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