Out 21
Na 3º rodada de negociação os patrões deram uma demonstração clara que não acreditam em nosso poder de reação, mobilização e participação dos trabalhadores Gráficos em nossa Campanha salarial. Esta posição está clara quando nas três reuniões de negociações já efetuadas recusaram todas as nossas reivindicações e apenas propuseram na prática a manutenção das cláusulas sociais, pré-existentes em nossa Convenção Coletiva de Trabalho, e mesmo sem oferecer nada querem retirar algumas condições favoráveis de nossa Convenção Coletiva de Trabalho como a Cláusula de Operadores de Fotocomposição em Terminais de Vídeo. Recusaram e se quer discutiram nas três rodadas de negociações, condições importantes para a categoria Gráfica como: Participação nos Lucros e Resultados - Melhorias na Cesta Básica - Auxílio Creche - Multa por despedida na volta das férias - Regularização nos Acordos de Pontes em feriados com eleições e não por listas de uma maneira geral conduzidas e Imposta pelos chefes e supervisores - Entrega de Carta de Referência no Ato da Homologação - Garantias ao Trabalhador em vias de Aposentadoria - Melhorias para as Gestantes - Melhoria nas ausência da Mulher Trabalhadora para levar filhos ao médico, entre várias outras situações importantes para a nossa categoria Gráfica. Para “compensar” todas essas negativas as nossas reivindicações propuseram o índice de 6.7% de reajuste sem qualquer proposta de Aumento Real. E para completar o desrespeito que os patrões têm para com seus empregados, voltaram com as propostas de Banco de Horas – Criação de um terceiro Piso Salarial menor para trabalhos manuais, além de alterar a Data-Base de 1° de novembro para 1º de setembro, que ao nosso entendimento é tremendamente prejudicial à Categoria Gráfica. Este é o cenário atual de nossas negociações salariais onde os patrões se negam discutir nossas reivindicações apresentam propostas que reduzem nossos direitos e estabelecem condições totalmente prejudiciais aos companheiros gráficos. A nossa Comissão de Negociação rejeitou totalmente esta posição de intransigência e de provocação patronal e deixou claro nessa reunião que vai levar estas propostas ao nosso entendimento provocativo e desrespeitoso em relação à importância que tem o trabalhador Gráfico no Processo Produtivo. Diante deste quadro negativo temos que discutir uma estratégia de reação e se necessário preparar um processo de paralisação nas empresas em caso deste quadro atual não melhorar, não restará outra alternativa se não preparar a uma Notificação aos patrões para instalação de greve na categoria Gráfica. Companheiros Gráficos esta é a posição que teremos que tomar e discutir dentro das fábricas e nas assembleias promovidas pelos Sindicatos, pois estas provocações e o desrespeito dos patrões sobre a desvalorização profissional têm para com os trabalhadores gráficos é necessário dar uma resposta na mesma moeda, ou seja, paralisando o processo de produção e mostrar a estes patrões que as máquinas não produzem sozinha, por mais moderna que seja e por isto nosso trabalho tem que ser valorizado e respeitado. Com a palavra os trabalhadores Gráficos do Estado de São Paulo, que com certeza estarão unificados em nosso slogan de Campanha Salarial que é claro e objetivo:
A NOSSA UNIÃO GERA CONQUISTA!!!

written by FTIGESP