Abr 09
Os suplentes milionários do senador Demóstenes Torres (GO)  
Depois de pedir desfiliação do DEM, a expectativa em Brasília, é que o próximo passo do senador Demóstenes Torres (GO) seria renunciar ao mandato para evitar um processo de cassação no Conselho de Ética do Senado, com a consequente perda dos seus direitos políticos. Outra possibilidade seria Demóstenes pedir licença de 120 dias do Senado por "motivos pessoais".Portanto, os dois suplentes do ex-democrata, que estão de prontidão, têm algo em comum: são milionários e nunca exerceram mandato político.
O primeiro suplente é o empresário Wilder Morais, 42 anos, cuja mulher o abandonou para viver com Carlinhos cachoeira, declarou patrimônio de R$ 14,5 milhões ao TSE em 2010, sendo R$ 2,2 milhões em dinheiro vivo, a maior parte formada pela sociedade na construtora Orca.O segundo suplente é o pecuarista José Eduardo Fleury, 59 anos, que declarou um patrimônio mais modesto: R$ 1,4 milhão, sendo seu maior bem uma grande fazenda (mais de 800 hectares) em Quirinópolis, no sudoeste goiano.Curiosamente, não declarou em 2010 nem uma cabeça de gado ou qualquer atividade produtiva no imóvel rural. Já em 2002, quando foi suplente pela primeira vez de Demóstenes, Fleury declarou ao TSE patrimônio de R$ 5,7 milhões, o que incluia cerca de 2 mil cabeças de gado.
Se compararmos os patrimônios dos suplentes com o declarado pelo senador em 2010, a vida de Demóstenes chega a ser franciscana: o ex-democrata teria apenas R$ 374 mil, valor bem inferior ao que supostamente teria recebido do empresário Carlinhos Cachoeira, segundo conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.
Filiado ao DEM, Wilder Morais disse no sábado que não gostaria de assumir o mandato do senador "nestas condições" e que só deixaria o governo de Goiás se "fosse por algo maior".Especulava-se na semana passada que o empresário, secretário de Infraestrutura do governador Marconi Perillo (PSDB), tivesse demonstrado vontade de deixar o setor público. No domingo (1º), o empresário esteve em Brasília reunido com o senador Demóstenes. (Fonte: O Popular, no blog Vi o mundo)

Receita abre nesta segunda consulta à malha fina do IR 2008 a 2011
SÃO PAULO – A Receita Federal abre, a partir desta segunda-feira (9), a consulta a quatro lotes residuais doImposto de Renda, referentes aos exercícios de 2008 a 2011.Fazem parte deles 60.708 contribuintes, que devem receber R$ 139,593 milhões em restituições, a serem creditadas no próximo dia 16 na rede bancária, com correções que vão de 11,04% a 41,72%, referentes à variação da taxa Selic.Para saber se a declaração foi liberada, assim que a consulta estiver disponível, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o Receitafone no número 146.
Declarações
De acordo com a Receita, no lote das declarações de 2011 (ano-base 2010), estão incluídos 40.205 contribuintes, que receberão R$ 96,341 milhões, já acrescidos da taxa Selic de 11,04%. Desse montante, 7.089 referem-se aos contribuintes que se enquadram no Estatuto do Idoso, os quais receberão R$ 32,037 milhões.Quanto à malha fina do IR 2010 (ano-base 2009), estão incluídos 10.852 contribuintes. As restituições desse lote somam mais de R$ 20,784 milhões. A correção é de 21,19%.Já no lote residual de 2009 (ano-base 2008) estão 6.880 declarações, sendo que o total depositado supera R$ 17,818 milhões. A taxa de correção é de 29,65%.Por fim, no lote das declarações de 2008 (ano-base 2007), estão incluídos 2.771 contribuintes, que receberão quase R$ 4,650 milhões, atualizados pela taxa de 41,72%.
Regras
A restituição ficará disponível no banco por um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la mediante o Formulário Eletrônico (Pedido de Pagamento de Restituição), disponível na internet.Caso o contribuinte não concorde com o valor da restituição, poderá receber a importância disponível no banco e reclamar a diferença na unidade local da Receita.

Filhos: a hora de começar a investir visando às suas necessidades futuras
SÃO PAULO - Seu filho acabou de nascer, mas você já está preocupado com o futuro dele. Embora faltem muitos anos para começar as despesas mais pesadas, como os gastos com faculdade, cursos no exterior e a própria aquisição de um automóvel, o tempo deve ser visto como um aliado e os investimentos devem começar o mais cedo possível.Para a educadora e diretora do The Money Camp, Silvia Alambert, os pais já devem se preocupar, no sentido de dar início a um plano de investimento, ainda quando recebem a notícia da gravidez. Mas qual a melhor estratégia para esse acúmulo de capital, visando à realização dos sonhos e, sobretudo, dos estudos do seu filho?Antes de mais nada, tenha em mente que o fator tempo será um elemento extremamente favorável. Serão 18 anos de investimento, aproximadamente. Para o presidente do Conselho de Administração do Ibef-SP (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo), Keyler Carvalho Rocha, um bom investimento para o longo prazo são as ações.
Mercado em baixa
Se a criança nasceu neste ano, o momento é ainda mais interessante, porque o mercado financeiro vive um momento de baixa. “Em virtude da crise financeira internacional, o preço de boa parte das ações caiu muito e está barato”, avalia Rocha. Mas, se o investidor tiver receio de trabalhar com ações, justamente por conta das crises, o especialista explica que, no longo prazo, as crises não são tão importantes, pois o mercado segue para recuperação.Ele cita, por exemplo, o caso das ações da Petrobras. Apesar das ações terem sofrido por conta das questões internacionais, a empresa continuou fazendo investimentos e, inclusive, fez um grande aumento de capital em 2010. “A empresa trabalha com um produto nobre, que é a gasolina, é diversificada e também o próprio governo garante que ela não irá ‘quebrar’ ”, pondera Rocha.Essa lógica também é válida para outras organizações de capital aberto. Apesar da instabilidade externa, elas continuam fortes e realizando investimentos. “Apesar das quedas, as empresas continuam muito bem. A Vale e a Petrobras continuam dando lucros muito bons”, explica o presidente do Ibef-SP.
E os fundos...
Assim, com essa crise passando, a expectativa é que as ações se valorizem, o que configura um bom investimento, sobretudo para o futuro. Mas, para aqueles investidores inseguros e que não têm muito conhecimento do mercado, vale a pena considerar fundos de índice, como o Ibovespa (BOVA11).Os fundos de índices são aqueles que buscam obter o retorno de determinado índice e têm cotas negociadas na Bolsa. Ao escolher um ETF (Exchange Traded Funds – como são conhecidos os fundos de índices comercializados na bolsa de valores), o investidor aplica, ao mesmo tempo, em uma carteira de ações de diferentes companhias, o que remete a uma diversidade maior para o portfólio.Mas o especialista alerta: é sempre importante fazer um planejamento e, apesar de ser um investimento visando a um retorno no longo prazo, é preciso ir acompanhando esses investimentos. “Quando subir muito, pare de comprar um pouco e foque nas aplicações de renda fixa”, sugere.
Diversificando os investimentos
Diversificação é importante não só ao investir em ações, mas também nos investimentos como um todo. Visando ao futuro da criança, os pais podem aplicar tanto em renda fixa quanto em variável. No caso da renda fixa, ainda por conta do benefício tempo, o especialista recomenda títulos do Tesouro Direto.Tesouro Direto nada mais é do que um programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas, desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia). É um investimento altamente seguro, pois se tratam de títulos da dívida do Governo. O investidor pode escolher títulos indexados à inflação e, quanto mais distante a data de resgate, terá uma taxa de juros maior.Atualmente, é possível investir a partir de uma fração equivalente a 0,2 de um título público, o que significa um investimento mínimo de cerca de R$ 100. Entretanto, o Tesouro Nacional anunciou recentemente uma mudança nas regras e, a partir deste ano, será possível investir ainda menos – uma fração de 0,1 de um título público, com piso próximo a R$ 30.O especialista cita, como exemplo, um título com vencimento em 2024, atrelado ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo – atualmente em 5% ao ano) e que pague juros de 5% a.a.. Assim, o investidor pode ir fazendo pequenos aportes mensais, com retorno de 10% ao ano.
Previdência infantil
Uma modalidade específica para o futuro da criança é a previdência. Silvia explica que muitos bancos oferecem modalidade de previdência visando ao futuro, sobretudo aos estudos do filho. Essa opção é interessante para os pais que são avessos ao risco e que não podem fazer grandes aportes mensais.Silvia explica que, embora os pais tenham o tempo como aliado nesse tipo de investimento, eles não devem demorar muito para iniciá-lo. “O maior erro é ficar postergando, pois, apesar de ser um longo tempo, os anos passam rápido e, quando você se da conta, já passaram 18 anos”, diz.Outro fator importante é ter uma boa organização financeira. Se você é uma pessoa endividada e que não controla suas finanças, vai ser complicado dar continuidade a esse investimento. “Se eu não tiver um controle orçamentário presente, eu vou me perder no investimento do meu filho”.Cada família deve avaliar suas finanças e encontrar um valor mensal que não comprometa suas contas. Como regra geral, 10% da renda para investimento já é um montante adequado. Vale inclusive, antes de começar os investimentos, calcular o valor aproximado que seria suficiente para suprir os principais gastos da criança no futuro. Com o valor em mãos, dilua pelo tempo que você terá, considerando os juros que os investimentos podem pagar.

Tempo especial precisa de comprovação com laudos
O trabalhador que exerceu ou exerce atividade prejudicial à saúde pode antecipar sua aposentadoria pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ou garantir um pagamento maior, em alguns casos, sem o desconto do fator previdenciário.A comprovação desse tipo de serviço, no entanto, exige cuidado.A legislação que regulamenta o tempo especial mudou diversas vezes nos últimos anos.Por isso, para cada época, o segurado deve apresentar documentação e laudos específicos emitidos pela empresa empregadora.O Agora traz hoje a relação dos documentos e o pedido que deve ser feito no posto, de acordo com a época em que foi exercida a atividade especial pelo trabalhador.
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Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP