Mai 16
Fim do Fator previdenciário é defendido em audiência pública
O fim do fator previdenciário foi defendido por representantes do governo e de trabalhadores, em audiência pública ontem, na Comissão de Seguridade da Câmara. Durante a reunião, representantes do Ministério da Previdência, dos auditores fiscais, dos aposentados e da Central Única dos Trabalhadores, constataram que o fortalecimento da previdência social brasileira nos últimos anos justifica a extinção do fator.
Segundo o diretor da Central Única dos Trabalhadores, Pedro Armengol, o lado mais perverso do fator previdenciário aparece a cada revisão da expectativa de vida do brasileiro feita pelo IBGE. "Aumenta o tempo de contribuição para o trabalhador se aposentar, sem a garantia de uma aposentadoria melhor", lamentou.
Ao afirmar que o governo também é a favor da extinção do fator, o Secretário de Políticas de Previdência Social do ministério, Leonardo Rolim, demonstrou preocupação. "Com a queda na taxa de natalidade, e aumento da expetativa de vida, no futuro vamos ter uma pressão sobre a previdência", disse. Porém, ele defendeu a adoção de medidas "justas" para equilibrar as contas da previdência.
Para o deputado Amauri Teixeira (PT-BA), autor do requerimento da audiência pública, o fator previdenciário foi adotado pelo governo FHC, "em um momento de predomínio das políticas neoliberais no mundo, e com a economia brasileira em baixa". Atualmente, segundo ele, "há um superávit no caixa da previdência urbana, com a geração de empregos e aumento no número de contribuintes, graças à expansão da economia do País", afirmou.
Também participaram da audiência pública, o deputado Waldenor Pereira (PT-BA), o presidente da Associação Nacional dos Auditores fiscais da Receita Federal, Álvaro Solon de França; e o diretor da Casa do Aposentado da Bahia, Marcos de Oliveira. (Fonte: Informes da liderança do PT)
 
Procompi analisa avanços de pequenas gráficas
No Rio de Janeiro, 22 micro e pequenas indústrias gráficas foram capacitadas por meio do Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi) e conseguiram a certificação FSC (Forest Stewardship Council). O exemplo do Rio está sendo apresentado no segundo encontro nacional de gestores do programa, que acontece até amanhã (16), em João Pessoa (PB). O evento tem o objetivo de avaliar resultados, debater desafios para o desenvolvimento dos projetos e definir iniciativas para potencializar ações e ampliar a competitividade das micro e pequenas indústrias. O Procompi é desenvolvido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). As ações abrangem desde capacitações em gestão a estratégias de acesso a mercados. Atualmente são desenvolvidos 87 projetos que atendem a mais de 2,2 mil empresas de diversos setores. Agência Sebrae de Notícias
 
Fibria apresenta prejuízo de R$ 10 milhões no 1T
A Fibria anunciou nesta segunda-feira (14) prejuízo líquido de R$ 10 milhões no primeiro trimestre de 2012, contra lucro de R$ 389 milhões no mesmo período do ano passado. Em relação ao quarto trimestre de 2011, com prejuízo de R$ 358 milhões, a redução foi em função da desvalorização do dólar em relação ao real. A companhia teve receita líquida de R$ 1,274 bilhão, queda de 18% em relação aos três primeiros meses de 2011. Os investimentos da Fibria no primeiro trimestre do ano somaram R$ 221 milhões, um recuo de R$ 68 milhões ou de 24% em relação ao trimestre imediatamente anterior, devido aos menores gastos com manutenção, principalmente compra de madeira de pé e silvicultura. No comparado com os três primeiros meses de 2011, a queda é de 16%. No primeiro trimestre, destaca-se também o recorde na produção de celulose de 1,3 milhão de toneladas, volume 3% superior ao último trimestre de 2011 e 1%, na comparação ano contra ano. Celulose Online
 
AlphaGraphics realiza road show em diferentes estados
A AlphaGraphics levará para diferentes cidades do Brasil o road show “O futuro do marketing direto nas comunicações personalizadas, individualizadas, multicanal e interativa”. Serão abordados temas como marketing direto, QR codes e realidade aumentada. O evento estará em Salvador (BA) no dia 25 de maio, passando também por Teresina (PI) no dia 29 e por Goiânia (GO) no dia 31 do mesmo mês. Revista Tecnologia Gráfica Tetra Pak patrocina livro ilustrado sobre mamíferos brasileiros
Seguindo a premissa de disseminar o conceito da proteção da biodiversidade, a Tetra Pak patrocina a obra “Mamíferos do Brasil – Uma Visão Artística”. Lançado pelo pintor naturalista Tomas Sigrist, famoso por suas ilustrações de aves, o livro é uma referência sobre a história natural destes animais brasileiros. O livro é resultado de mais de cinco anos de pesquisa de campo feita pelos mais variados biomas brasileiros: desde a Mata Atlântica, até o Cerrado, passando pela Floresta Amazônica, Parque Nacional das Emas (GO), Pantanal, matas virgens na região de Pernambuco, Serra do Cipó (MG) e Iguape (SP). De acordo com o artista, a utilização de materiais específicos garante a qualidade da obra. “Com o uso do pastel seco, por exemplo, é possível reproduzir com perfeição a textura do pelo aveludado de algumas espécies de mamíferos retratados no livro, como a onça pintada”, afirma Sigrist. Abigraf
 
Deputados pedem suspensão do novo registro de ponto eletrônico
SÃO PAULO - O novo registro de ponto eletrônico está em vigor desde abril. Desde o início, a Portaria do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) não agradou algumas entidades empresariais e alguns parlamentares. Apesar da medida está valendo, tramitam na Câmara dos Deputados cinco projetos que sustam a portaria.
Para os autores das propostas, a legislação é ilegal e inconstitucional por extrapolar o poder do Executivo de regular, além de criar obrigações e direitos relacionados ao ponto eletrônico, que deveria ser estabelecido por lei. Eles criticam ainda os gastos para implantação do novo sistema.
Para o deputado Laercio Oliveira (PR-SE), a alegação do MTE, de que há empresários retirando horas extras dos trabalhadores, não justifica a adoção da medida. “Para empresários ruins, há as auditorias fiscais do ministério e a Justiça. Além disso, existem os sindicatos, extremamente habilitados para fazer a defesa dos trabalhadores”, afirmou o parlamentar, segundo a Agência Câmara.
Proposta mais antiga
Entre as cinco, a proposta mais antiga é o Projeto de Decreto Legislativo 2839/10, do ex-deputado Arnaldo Madeira, que foi aprovado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e está na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania desde agosto de 2011 e tem parecer favorável do relator, deputado Fábio Ramalho (PV-MG). As demais propostas tramitam apensadas a essa. Infomoney
 
Saiba se trabalhar ouvindo música é bom ou ruim
SÃO PAULO - A música no ambiente de trabalho é motivo de discussão, alguns gestores não se importam que sua equipe trabalhe ouvindo as canções que mais gostam, enquanto outros não autorizam de maneira nenhuma. Mas afinal, ouvir música no trabalho é bom o ruim?
Na verdade, não existe uma resposta certa. É o que explica a consultora sênior de Recursos Humanos da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Emília Dias. “Tem gente que consegue trabalhar muito bem ouvindo música. Outros não conseguem e acabam se distraindo. É muito individual”.
A especialista explica que em atividades que exigem muita concentração e que o trabalho seja feito em silêncio, a música pode atrapalhar.
Autorização do chefe
Indiferentemente da pessoa conseguir trabalhar ouvindo música, não cabe a ela decidir sobre o assunto. A música no trabalho só deve ser ouvida se o líder autorizar.
“Ele pode sentar com a equipe e decidir. É possível até mesmo fazer um teste por uma semana para saber se o trabalho combinado foi entregue no período esperado”. Emília acrescenta ainda que o gestor também conseguirá analisar quais profissionais conseguem trabalhar desta maneira.
Cabe ao chefe também estabelecer as regras, se a música poderá ser ouvida somente por meio dos fones de ouvido ou ser terá uma caixa de som comum a todos. Neste caso, cada dia, uma pessoa pode escolher o tipo de música que irá tocar ou haverá uma estação de rádio fixa, geralmente, as que tocam músicas mais tranquilas.
“De qualquer maneira, o volume tem que estar bem baixinho, para não atrapalhar. No caso do fone, o ideial é utilizar em apenas em um dos ouvidos”.
As orientações só não servem para quem trabalha diretamente com o público. “Neste caso, a música ambiente não é legal porque é difícil agradar todo mundo. Também não é possível trabalhar com fone de ouvido, já que é necessário estar de prontidão para atender os clientes”.
DJ na empresa
Quem trabalhar, quase todos os dias, ouvindo música é o diretor de Arte, Cleyton Adjair. “A minha relação com a música já vem de fora do trabalho, não tinha como trazer para empresa”. Ele conta que a música o ajuda no desenvolvimento das atividade, já que estimula a criação e a criatividade.
Na empresa em que trabalha, as músicas são ouvidas por meio de caixa de som e ninguém reclama. “A música ajuda no trabalho de todos. No dia de fechamento do jornal, escutamos uma música mais agitada. A escolha varia de acordo com o ritmo de trabalho”.
Além disso, ele acrescenta que a música ajuda a criar um ambiente mais leve e aumenta até mesmo a interação da equipe. “Às vezes, colocamos uma música mais engraçada para fazer piada. Todo mundo se diverte”. Infomoney
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP