Jun 20
58.268 segurados receberão atrasados do INSS em julho
O CJF (Conselho da Justiça Federal) liberou ontem R$ 415.626.148 para o pagamento de atrasados do INSS de até R$ 37.320.No total, 58.268 segurados do país que ganharam 53.160 ações de concessão ou de revisão de benefício na Justiça vão receber a grana.Somente para as ações previdenciárias iniciadas no TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), que atende São Paulo e Mato Grosso do Sul, foram destinados R$ 103.854.749. Agora SP
Comissão aprova mínimo de R$ 667,75 para 2013A Comissão Mista de Orçamento da Câmara dos Deputados aprovou ontem o relatório preliminar da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).O projeto prevê que o salário mínimo será de R$ 667,75 a partir de 1º de janeiro de 2013, alta de 7,36% em relação ao valor atual (R$ 622).Com a aprovação, a Câmara começa a receber hoje emendas dos parlamentares.O prazo para a apresentação das propostas termina na próxima quinta-feira.A LDO faz uma estimativa dos gastos do governo para o ano seguinte. Agora SP

Laborprint contrata diretor-geral e investe em processo de profissionalização
A Laborprint, gráfica localizada em São Paulo (SP), informou que está investindo em um processo de profissionalização total de suas operações. Após mudar para uma nova de 10 mil m², em Tamboré, Barueri (SP), a empresa anunciou a contratação do economista Jefferson Godoy, para atuar como diretor-geral. Godoy tem graduação e mestrado pela Fundação Getúlio Vargas, e é especializado no processo de profissionalização de empresas familiares, tendo passagens pela Ryco Alimentos e Júnior Alimentos. A gráfica informou também que com a chegada do economista, os três sócios-fundadores, Benedito Ferreira, Rubens Menezes e Pedro Camiloti Filho, passam a integrar um Conselho de Administração, se afastando do dia a dia da gráfica aos poucos. Com estas mudanças, a expectativa da empresa é de alcançar crescimento de 12% neste ano. Professional Publish 

Produção nacional de celulose deve atingir 18,3 milhões de ton até 2016
A produção nacional de celulose deve atingir 18,3 milhões de toneladas até 2016, alta de 30,9% em relação a 2011, segundo projeções da Tendências Consultoria. O resultado tem como base o cenário considerado promissor para o consumo da economia da China e de outros países em desenvolvimento. Neste contexto, o Brasil aparece como foco de diversos investimentos em função da elevada competitividade da celulose nacional. Considerando um cenário em que a economia chinesa sofra desaceleração de 8,5% a.a. para 7,5% a.a. entre 2012 e 2016, o mercado global ainda teria capacidade de absorver cerca de 1,3 milhão de toneladas adicionais por ano, o que dá certa tranquilidade para que as empresas mantenham seus projetos de expansão da capacidade produtiva. Celulose Online 

Juros, rentismo e desenvolvimento
As elevadas taxas básicas de juros praticadas no Brasil geraram um ambiente de baixo crescimento econômico, com nível reduzido de investimento e concentração da renda, basicamente alimentado pelo rentismo, ou seja, pela prevalência do setor financeiro sobre o setor produtivo e pelo ganho fácil através de aplicações financeiras.
O maior crescimento econômico com alguma distribuição de renda, observado na segunda metade dos anos 2000, encobriu, de alguma forma, a manutenção desta lógica rentista. Contudo, no contexto de crise internacional, evidenciou-se, mais uma vez, ser fundamental enfrentar o desafio de ampliar ainda mais o mercado consumidor interno brasileiro bem como os níveis de investimento para dar sustentação prolongada ao crescimento econômico.
Para enfrentar esta situação, o Copom vem reduzindo, sucessivamente, a taxa de juros, e com o intuito de forçar os bancos a diminuírem o spread (diferença entre a taxa de juros que o banco paga para captar recursos e a taxa que ele cobra nos empréstimos a pessoas físicas e empresas). Para facilitar a retomada dos investimentos, o governo brasileiro alterou as regras de rendimento da Caderneta de Poupança, partindo do princípio que assim é possível que os juros praticados no Brasil possam cair mais e ficar mais próximos dos internacionais.  Acesse também www.dieese.org.br

Barreiras argentinas prejudicam mercado de trabalho brasileiro
O coordenador-geral de Imigração do Ministério do Trabalho, Paulo Sérgio de Almeida disse, nesta segunda-feira (18), que as barreiras impostas pela Argentina ao comércio bilateral não só prejudicam as exportações, mas também têm reflexo no mercado de trabalho do País.Segundo ele, que participou de uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado sobre as barreiras comerciais argentinas, os setores mais afetados pelas medidas do país vizinho estão fechando postos de trabalho no Brasil.Almeida disse que a indústria de calçados, abate de suínos, fabricação de tratores, caminhões, autopeças, motocicletas e de equipamentos de transportes ampliaram em 29.682 os postos de trabalho de janeiro a maio de 2011. Nos cinco primeiros meses deste ano, esses setores fecharam 3.892 vagas, sendo que o País continua gerando novos empregos formais."De maneira geral, todos os setores estão gerando emprego. A indústria também gerou emprego e estes setores têm sofrido prejuízo no emprego", disse
Exportações caíram
A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, disse, durante a audiência pública, que as exportações brasileiras para a Argentina caíram 11% de janeiro a maio deste ano. "Isso nos preocupa de maneira acentuada e incentiva o engajamento no diálogo com o setor privado brasileiro e com o governo argentino para tirarmos as barreiras que dificultam o comércio", afirmou Tatiana.Ela destacou, no entanto, que o momento econômico ruim, vivido pelo país vizinho, tem prejudicado o comércio com todos os parceiros e não só com o Brasil. Tatiana destacou que houve uma queda substancial no superávit da balança brasileira com a Argentina, mas ainda há um saldo de US$ 1,2 bilhão favorável ao Brasil."O comércio não está parado, mas as barreiras estão aumentando. Os problemas se avolumaram no último ano. Não estamos satisfeitos com a evolução do comércio. Por isso, temos um trabalho permanente com o governo argentino", disse.
Negociações bilaterais
Tatiana garantiu que o MDIC continuará empenhado nas negociações enquanto tiver uma empresa prejudicada pela política argentina. O maior esforço é garantir uma previsibilidade no comércio bilateral.Em junho até o dia 17, segundo dados do MDIC, a balança comercial brasileira registrou superávit de apenas US$ 64 milhões. Nas três primeiras semanas deste mês, as exportações somaram US$ 10,060 bilhões e as importações, US$ 9.996 bilhões.Na terceira semana de junho, houve superávit de US$ 389 milhões, fruto de US$ 5,049 bilhões em exportações e de US$ 4,660 bilhões em importações. O baixo superávit no mês é explicado pelo déficit de US$ 627 milhões na segunda semana de junho.No acumulado do ano, o superávit está em US$ 6,330 bilhões. (Fonte: Agência Estado)

Justiça do Trabalho arrecada R$ 660 milhões em uma semana
Com acordos, leilões e penhora de recursos em contas bancárias (Bacen-Jud), a Justiça do Trabalho conseguiu arrecadar, entre os dias 11 e 15, cerca de R$ 660 milhões. As atividades foram desenvolvidas durante a 2ª Semana Nacional da Execução Trabalhista, criada pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) para reduzir nas estatísticas o número de trabalhadores que ganham ações judiciais, mas não conseguem receber o que lhes é devido.Boa parte dos recursos foi gerada por meio de acordos entre empregadores e trabalhadores: R$ 420 milhões. Neste ano, de acordo com o juiz auxiliar da Presidência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Marcus Fava, o montante total superou em R$ 100 milhões a arrecadação da primeira edição do evento.Somente com penhoras on-line, foram obtidos cerca de R$ 150 milhões. "Neste ano, houve maior adesão. O projeto é novo e os juízes estão se envolvendo cada vez mais", diz Fava.O advogado Marcel Cordeiro, do Salusse Marangoni Advogados, afirma que empresas representadas por seu escritório firmaram acordos durante a Semana Nacional da Execução Trabalhista. "É mais fácil para a Justiça finalizar um processo por meio de acordo. Parte-se da premissa de que as partes estão dispostas a chegar a um consenso", afirma.
Acordos
Com leilões, foram arrecadados apenas R$ 73 milhões. Somente 30% do que estava previsto foi efetivamente levado à venda, e só um terço desse total foi arrematado. Os 70% restantes foram resgatados por devedores, que preferiram fechar acordos ou pagar o que deviam aos trabalhadores.O Clube Náutico Capibaribe, por exemplo, firmou um acordo trabalhista com um ex-jogador e conseguiu impedir o leilão do Estádio dos Aflitos, em Recife. O estádio iria a leilão por R$ 60 milhões.Dentre os bens curiosos que foram a leilão, mas não receberam ofertas, está um navio avaliado em R$ 2 milhões, que está atracado no Estado da Bahia, e três vestidos de noiva no valor de R$ 2 mil, colocados à venda no Piauí.Para Fava, o resultado da semana foi positivo, pois incentivou a criação, em alguns Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs), de núcleos especializados em execução. "Nesses núcleos, magistrados e servidores ficam apenas pesquisando relações societárias e buscando bens de empresas devedoras", afirma. (Fonte: Valor Econômico)

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP