Ago 17
Ponto  eletrônico  para  MPEs  será  obrigatório  a  partir  de  3 de setembro
Sobre a obrigatoriedade do ponto eletrônico, o ministério explica que as que têm até 10 empregados estão desobrigadas de utilizar qualquer sistema de ponto.SÃO PAULO - As MPEs (Micro e Pequenas Empresas) devem se adequar ao ponto eletrônico até 3 de setembro. De acordo com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), nos primeiros 90 dias, a fiscalização é orientativa, para indicar falhas na implantação.Sobre a obrigatoriedade do ponto eletrônico para as MPEs (Micro e Pequenas Empresas), o ministério explica que as que têm até 10 empregados estão desobrigadas de utilizar qualquer sistema de ponto. Já as empresas que possuem mais de 10 funcionários podem utilizar um dos dois outros sistemas permitidos: manual ou mecânico. Assim, a utilização do sistema eletrônico é opcional.Sobre o questionamento do custo do equipamento, o MTE declara que é possível encontrar o produto com preço de venda ao consumidor na faixa de R$ 2.850, valor muito próximo dos equipamentos anteriores.
Sobre a medida
As MPEs são as últimas a se adequar ao Portaria. Os primeiros foram os empregadores da indústria, no comércio em geral, no setor de serviços, incluindo, entre outros, os setores financeiro, de transportes, de construção, de comunicações, de energia, de saúde e de educação que são obrigados a usar o registro eletrônico desde 2 de abril. Infomoney

Pesquisadores produzem primeiras microimagens com resolução de 100.000 dpi
Pesquisadores da A*STAR (agência do governo da Cingapura), que pertencem ao instituto de pesquisa e engenharia de materiais, desenvolveram um método para criar imagens precisas e coloridas com 100.000 dpi (cem mil pontos por polegada) por meio de estruturas nanométricas, sem a necessidade de tintas e pigmentos. Uma imagem de exemplo demonstrada por eles tinha 50 micrometros (um milionésimo de metro) de tamanho. Essa tecnologia permite que a coloração seja tratada como um processo que não precisa de tinta, e sim, como um processo litográfico, o que pode, potencialmente, revolucionar o modo como imagens são impressas. Essa tecnologia pode ter uso futuro em displays de altíssima resolução e arquivamento de alta quantidade de dados. "A resolução de imagens coloridas impressas depende muito do tamanho e do espaço entre nanopontos de cor individuais", explicou o Dr. Karthik Kumar, um dos principais pesquisadores envolvidos. "Quanto mais pontos estão juntos - e por causa de seu tamanho menor - maior será a resolução da imagem. Com a habilidade de posicionar com precisão esses pontos coloridos extremamente pequenos, seremos capazes de demonstrar a altíssima e teórica resolução de um impresso colorido de 100.000 dpi." Dr. Joel Yang, líder do projeto de pesquisa, acrescenta que "ao invés de usar diferentes pigmentos para diferentes cores, codificamos cada informação de cor no tamanho e posição de pequenos discos de metal. Esses discos, então, interagem com a luz por meio de um fenômeno de ressonâncias do plasmão [excitação coletiva de elétrons em um sólido]. A equipe do projeto construiu uma base de dados de cores que corresponde a uma nanoestrutura de padrões, tamanhos e espaçamentos específicos. Essas nanoestruturas foram então posicionadas de acordo. De modo similar a uma criança que colore uma imagem pelo número indicado em suas partes, os tamanhos e as posições dessas nanoestruturas definiram o que seriam os números. Mas, ao invés de ir colorindo cada área sequencialmente com uma tinta diferente, um filme de metal uniforme e ultrafino foi depositado através de toda a imagem, de modo que as cores codificadas apareceram todas de uma vez, como se fosse mágica!" Desktop 

Governo deve liberar pelo menos R$ 12 bilhões para reajustes de servidores em greve
Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, confirmou hoje (16) que o governo estuda desembolsar pelo menos R$ 12 bilhões para reajustes dos servidores federais em greve. Servidores de mais de 30 órgãos federais estão parados. Nas universidades federais, a greve já dura cerca de três meses.“Esse é um número inicial. Pode sofrer alteração, porque vamos ter uma negociação longa com o funcionalismo, carreira por carreira. O [Ministério do] Planejamento é quem está cuidando desse tema”, disse Carvalho.O número está bem abaixo dos R$ 92,2 bilhões necessários para atender a todas as demandas de reajuste dos servidores, segundo cálculo do Ministério do Planejamento.O valor inclui a negociação com técnicos e professores de universidades federais, para quem o governo já apresentou proposta; e as demais categorias, que ainda não receberam oferta oficial do governo. A previsão é que o Ministério do Planejamento apresente ainda esta semana uma contraproposta às reivindicações dos grevistas. Agência Brasil 

Vendas no varejo voltam a crescer em junho, diz IBGE
Rio de Janeiro – As vendas no comércio varejista brasileiro cresceram 1,5% e 1,9% na receita nominal em junho em relação ao mês anterior, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados hoje (16). A alta nas vendas ocorre após o resultado negativo observado em maio. Pelo quarto mês consecutivo, a receita nominal teve taxa positiva.Em relação a junho do ano passado, o volume de vendas teve acréscimo de 9,5%. No acumulado do primeiro semestre de 2012, a alta foi 9,1%. Nos últimos 12 meses, a taxa subiu 7,5%. Para os mesmos períodos, a receita nominal de vendas aumentou 12,8%, 12,1% e 11,5%, respectivamente.Entre as dez atividades pesquisadas, apenas o setor de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação teve queda nas vendas em junho (- 8,9%), com ajuste sazonal. As demais atividades apresentaram crescimento com destaque para veículos, motos, partes e peças (16,4%); móveis e eletrodomésticos (5,3%); livros, jornais, revistas e papelaria (4,3%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,7%).Na comparação de junho deste ano com junho de 2011, sem ajuste sazonal, somente as vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação caíram (-14,6%). Na mesma comparação, as vendas subiram 11,3% dos hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 11,5% dos móveis e eletrodomésticos, 11,3% dos artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria e 6,8% dos combustíveis e lubrificantes. Agência Brasil

Oferta de empregos cresceu em julho com aumento de 142 mil postos de trabalho
Brasília – A oferta de empregos com carteira assinada cresceu 0,37% em julho, comparado ao mês anterior, o que significa mais 142.496 novos trabalhadores no mercado, como mostra o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado hoje (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).De acordo com o diretor do Departamento de Empregos e Salários, Rodolfo Torelly, foi o segundo mês do ano em que a geração de empregos foi maior que em igual período do ano passado, juntamente com março. Houve 1.753.241 admissões e 1.610.745 desligamentos em julho.Análise técnica do Caged diz que “o bom desempenho de julho parece indicar uma reação do mercado de trabalho em relação ao comportamento mais modesto verificado no primeiro semestre do corrente ano”. Foram criados 1.232.843 empregos no acumulado de janeiro a julho deste ano, 26,47% a menos que os mais de 1,677 milhão de empregos no mesmo período de 2011.Rodolfo Torelly disse que houve expansão generalizada do emprego em todas as atividades, com destaque para o setor de serviços, que gerou 39.060 postos de trabalho no mês (0,25%), acompanhado pela construção civil (mais 25.433 vagas) e pela indústria de transformação (mais 24.718 postos).Em termos percentuais, porém, a expansão mais significativa ocorreu na agricultura, que empregou 23.951 novos trabalhadores, com crescimento de 1,42% sobre o mês anterior. O Caged ressalta também os aumentos de 22.847 postos no comércio, 1.717 vagas da extração mineral, 1.598 novos empregos nos serviços industriais de utilidade pública e 3.161 contratações na Administração Pública.Em termos geográficos, todas as regiões tiveram desempenho positivo: Sudeste (83.093 postos de trabalho ou 0,40%), Nordeste (21.184 postos ou 0,35%), Sul (13.060 vagas ou 0,19%), Norte (12.883 postos ou 0,75%) e Centro-Oeste (12.276 vagas e expansão de 0,42%).O Caged também mostra evolução do emprego nos 26 estados e no Distrito Federal, com destaque em números absolutos para São Paulo (47.837), Minas Gerais (19.216), Rio de Janeiro (13.439), Pará (6.759), Ceará (6.695) e Mato Grosso (5.827). Destes, as maiores expansões foram registradas no Mato Grosso (0,97%), Pará (0,96%) e Ceará (0,64%). Agência Brasil 

Empresário da indústria está mais otimista, mostra pesquisa da CNI
Brasília - Pesquisa divulgada hoje (16) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a confiança do empresário do setor cresceu 1,2 ponto em agosto sobre o mês anterior, atingindo 54,5 pontos, após forte queda em julho em relação a junho. Mesmo com esse aumento, o otimismo dos industriais neste mês está 1,8 ponto abaixo do registrado em agosto do ano passado.As informações são do Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), cujos indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam condição melhor ou expectativa otimista, e abaixo, falta de confiança. O levantamento foi feito entre os dias 1º e 13 de agosto com 2.363 empresas. Dessas, 843 são de pequeno porte, 920 são médias e 600 são grandes.O aumento do otimismo dos empresários de um mês para o outro, registrado em agosto, não assegura mudança na trajetória de queda do índice, que vem ocorrendo desde o início de 2010, segundo os analistas de economia da CNI. A pesquisa mostra a percepção dos empresários sobre as condições atuais e para os próximos seis meses da economia e da própria empresa.O Icei contém informações por setores de atividade (indústrias extrativa, da construção e de transformação), por região e pelo tamanho da empresa. A confiança do setor em agosto, em relação a julho, subiu para os industriais de todos os portes de empresas e praticamente de todas as regiões, com exceção do Nordeste, cujo indicador ficou estável em 57,7 pontos, o mais elevado na comparação regional.Entre os segmentos industriais, de acordo com os dados levantados pela CNI com as indústrias do país, houve alta no Icei para a de transformação e a de construção. Já o índice da indústria extrativa caiu 3 pontos em agosto ante julho, registrando 54,1 pontos.Dos 28 setores da indústria de transformação pesquisados para o Icei, o madeireiro e o de manutenção e reparação registraram falta de confiança, com índices abaixo de 50 pontos.Sobre as condições atuais da economia e da empresa, os industriais brasileiros continuam pessimistas, de acordo com o Icei. O índice registrou 46 pontos em agosto e se mantém abaixo da linha dos 50 pontos.Em contrapartida, as expectativas dos empresários sobre os meses seguintes continuam positivas. O componente do Icei que capta as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses teve alta de 0,7 ponto sobre julho, registrando, neste mês, 58,7 pontos. Agência Brasil

Jorge Caetano Fermino


written by FTIGESP