Ago 20
Produção da indústria gráfica nacional cai 0,6% no primeiro semestre de 2012 
O desempenho da Indústria Gráfica nacional no primeiro semestre de 2012 sofreu decréscimo de 0,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, conforme revela balanço elaborado pela consultoria econômica Websetorial para a ABIGRAF Nacional. A comparação entre os primeiros semestres de 2012 e 2011, por segmentos gráficos, mostra resultados positivos para alguns tipos de produtos impressos, como o de embalagens, que registrou expansão de 2,3%; e o de embalagens impressas de papel ou papelão de uso geral, com crescimento de 3,2%. No mesmo período, a retração foi percebida nos segmentos de Impressos Comerciais, com decréscimo de  10%; de Jornais (2,6%); de Embalagens Impressas de Plástico (2,3%); e produtos gráficos Editoriais (0,4%), em especial os livros. “Por outro lado, no acumulado dos últimos 12 meses, julho/2011 a junho 2012, o resultado foi positivo, com crescimento de 0,78%”, informa Fabio Arruda Mortara, presidente  da ABIGRAF Nacional, sobre o estudo, que baseia seus índices nos dados do IBGE. No primeiro quadrimestre de 2011, US$ 41,6 milhões em livros foram importados. No mesmo período deste ano, foram US$ 47,6 milhões. Entre junho de 2011 e junho de 2012, 1.287 vagas foram fechadas (1,2% do total). RV&A 

Magistral projeta crescimento no segundo semestre deste ano  
Apesar de um cenário sem muitas perspectivas em relação às vendas para este segundo semestre de 2012, a Magistral Embalagens, informou que está otimista e aposta num crescimento de 25% em relação ao primeiro semestre do ano. A empresa apresentou resultados positivos no índice de produção nos últimos meses. Em julho, por exemplo, registrou um volume de 60 milhões de cartuchos rodados, número que representa produção superior a todos os outros meses do ano juntos. Este crescimento em julho foi de 15% em relação ao mês anterior e para agosto, ao que tudo indica, o esperado é superar este índice. Para este segundo semestre, a estimativa da empresa é atingir a produção de 85 milhões de embalagens/mês. Em 2011, a empresa investiu em equipamentos e tecnologias, além de passar por uma ampliação na sua estrutura, que possibilitou um crescimento expressivo da sua capacidade produtiva. Por conta disso, para 2013 a meta é atingir a marca de 100 milhões de embalagens/mês. Professional Publish

Inadimplência das empresas entra em trajetória de queda  
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas e do Consumidor, cuja metodologia permite antever os movimentos cíclicos da inadimplência com seis meses de antecedência, apontou queda para o segundo semestre. O Indicador recuou 0,3% em junho de 2012, na comparação com maio/12, atingindo o patamar de 102 pontos. O comportamento demonstrado pelo índice sinaliza que os níveis de inadimplência das empresas exibirão trajetória de suave declínio ao longo do segundo semestre deste ano. Segundo os economistas da Serasa Experian, a tendência de melhora da inadimplência das empresas está relacionada com a gradativa queda da inadimplência dos consumidores e com o processo de reativação do crescimento econômico esperado para o segundo semestre de 2012. Os economistas apontam também as sucessivas reduções das taxas de juros que favorecem a situação financeira das empresas por reduzir seus custos de capital de giro, bem como estimular processos de renegociação de dívidas em atraso junto aos credores financeiros. O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor recuou 1,5% em junho de 2012, na comparação com maio/12, atingindo o valor de 95,3. A sequência de quedas mensais realizadas pelo indicador sinaliza que a inadimplência do consumidor consolidará trajetória de recuo ao longo do segundo semestre deste ano. A aceleração da atividade econômica, a continuidade de redução das taxas de juros, a manutenção das taxas de desemprego em patamares historicamente baixos e o maior rigor das instituições financeiras na concessão de crédito contribuirão para a melhora gradativa do cenário da inadimplência do consumidor durante o segundo semestre de 2012.  Abigraf

Conjuntura: seguro contra desemprego cresce 175% no primeiro semestre no país
O seguro contra desemprego e perda de renda cresceu quase 175% no país no primeiro semestre na comparação com o mesmo período de 2011, segundo a FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).O produto teve o melhor desempenho entre as modalidades de seguro de pessoas, que abrangem seguros de vida, acidentes e outros.A contratação de apólices da categoria, geralmente oferecidas por redes de varejo nas vendas de eletroeletrônicos, registrou volume superior a R$ 64 milhões."O tíquete é baixo. Representa uma pequena parte do bem que está sendo financiado e que pode ser desde um liquidificador até um automóvel", diz Lúcio Flávio de Oliveira, presidente da Bradesco Vida e Previdência e coordenador do fórum do setor, organizado pela FenaPrevi nos próximos dias 21 e 22.No financiamento de um veículo de cerca de R$ 30 mil em 60 parcelas, por exemplo, o custo mensal do seguro contra desemprego fica em aproximadamente R$ 25, segundo a entidade.O seguro de um produto de R$ 1.000, financiado em 24 vezes, tem um custo em torno de R$ 1,40 ao mês.É crescente o número de varejistas que fazem convênios com seguradoras para distribuir o produto, segundo Oliveira."As empresas procuram para se proteger da inadimplência. Houve massificação da oferta enquanto o consumo de bens e de crédito cresceram no país", afirma. (Fonte: Folha de S.Paulo)

Conjuntura: salários crescem mais nas micro e pequenas empresas
Antes facilmente "trocadas" pelas grandes companhias, as micro e pequenas empresas já conseguem atrair e reter bons e promissores talentos. Segundo Yara Cunha, consultora organizacional, isso é resultado de aplicações de modernas práticas na gestão de recursos humanos. "Muitas pequenas empresas já investem seriamente em benefícios, treinamento e políticas de RH bem definidas", afirma a consultora. "Claro que ainda há muito que melhorar, mas hoje o que define uma organização já não é apenas o seu tamanho."Por outro lado, o fator remuneração, quase sempre decisivo nas escolhas profissionais, ainda apresenta grande diferença. As grandes companhias seguem remunerando melhor. Mas até mesmo isso está mudando.Um estudo divulgado pelo Sebrae no início do ano mostrou que, entre os anos 2000 e 2010, o valor médio dos salários pagos pelas micro e pequenas cresceu em média 14,3%. Já a remuneração média das grandes empresas aumentou apenas 4,3%.Ainda segundo o Sebrae, em 2011 as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 85% dos postos de trabalhos criados na economia. Em parte porque, diferentemente das grandes corporações, são menos suscetíveis às crises internacionais.Mas, para o engenheiro e administrador de empresas Carlos Carnevali Jr., um outro fator também foi fundamental para a mudança: qualidade de vida."Nas grandes, processos burocráticos de pouca importância tornam a jornada de trabalho longa e exaustiva. Hoje posso escolher uma manhã da semana para passar com meus filhos. Isso é praticamente inconcebível em uma grande empresa." (Fonte: Folha de S.Paulo)

Conjuntura: atividade econômica brasileira registra crescimento em junho
A atividade econômica brasileira registrou crescimento de 0,75% em junho, na comparação com maio deste ano. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), dessazonalizado (ajustado para o período), considerado o mais adequado pelos economistas para esse tipo de comparação. Em relação a igual mês do ano passado, sem ajustes, houve crescimento de 0,99%.Apesar do resultado positivo, os dados indicam que o ritmo de expansão da atividade econômica acabou sendo menor no segundo trimestre deste ano, ao atingir 0,38%, ante o período de janeiro a maio deste ano. Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o quarto trimestre do ano passado, o crescimento havia chegado a 0,63%.Na comparação entre o segundo trimestre deste ano e igual período de 2011, houve crescimento de 0,68%, de acordo com os dados sem ajustes.No primeiro semestre deste ano, o IBC-Br cresceu 0,87% (sem ajustes), na comparação com igual período de 2011. Em 12 meses encerrados em junho, o IBC-Br, sem ajustes, registrou crescimento de 1,2%.O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar como está a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.O acompanhamento do indicador é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica e contribui para as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic. O Copom tem reduzido a taxa básica como uma forma de estimular a atividade econômica brasileira, que enfrenta efeitos da crise econômica internacional. Os cortes têm sido feito desde agosto do ano passado. Atualmente, a Selic está em 8% ao ano.O governo também tem adotado também outras medidas de estímulo. Na última quarta-feira (15), foi lançado um programa de concessões de rodovias e ferrovias. Nesta quinta (16), o Ministério da Fazenda anunciou o aumento de R$ 42,2 bilhões no limite de contratação de operação de crédito para 17 estados.Este ano, o governo também reduziu impostos para estimular a venda de eletrodomésticos, móveis e carros e anunciou medidas para agilizar as compras governamentais. Também houve redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada em financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de 6% para 5,5%.A economia em ritmo mais lento tem levado à revisão das estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Em junho, o BC revisou a projeção para este ano de 3,5% para 2,5%. Já a de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo BC caiu de 1,85% para 1,81%, este ano. (Fonte: Agência Brasil)
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP